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Desde quinta-feira (28/5), hotéis e similares passam a integrar a onda verde do plano Minas Consciente, que engloba as atividades essenciais. A decisão foi tomada após apresentação de parecer técnico do Comitê Extraordinário Covid-19 do Governo de Minas Gerais. A conquista foi alcançada em parceria entre as secretarias de Cultura e Turismo (Secult) e de Desenvolvimento Econômico (Sede), que articularam, junto à Secretaria de de Saúde (SES-MG) e ao Comitê Extraordinário, a liberação de protocolos do Minas Consciente que permitam que o setor do turismo volte gradativamente às suas atividades com garantia da segurança à saúde de todos os envolvidos. A inclusão dos serviços de hotelaria foi o primeiro deles.
Adaptação
O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, destaca que a decisão foi tomada em consideração à relevância econômica do setor para o Estado e com base na avaliação da SES-MG sobre a capacidade de adaptação dos hotéis em relação à higienização e ao distanciamento social. Além disso, o Comitê Extraordinário Covid-19 enxerga os serviços de hospedagem também como um instrumento de combate à propagação do coronavírus, já que podem ser ocupados como alternativa de moradia por profissionais da Saúde e outras áreas que trabalham na linha de frente do enfrentamento à pandemia.
“Estamos em constante diálogo com a SES-MG para que tudo seja feito da forma mais segura e consciente possível. Consideramos um avanço conseguir fazer com que o setor de hotelaria saia da onda vermelha do Minas Consciente, que representa atividades de alto risco, para a onda verde, dos serviços essenciais. Isso significa o início de uma retomada que está sendo muito bem planejada pela Secult, por meio da avaliação das demandas recebidas de entidades representativas e parceiras da pasta. Reforço que todas as propostas estão sendo construídas em conjunto com os mais diversos atores do turismo em Minas Gerais”, explicou o secretário.
Demanda
Para o secretário-adjunto da Sede, Fernando Passalio, a inclusão dos hotéis na onda de serviços essenciais deve-se à relevância desse segmento em diversos aspectos. “No início, fazíamos ideia de que os serviços de hotelaria pudessem atrapalhar o distanciamento social e a contenção da propagação do coronavírus, por ter muita ligação com as atividades turísticas. Porém, depois que a sociedade passou a ter mais consciência sobre a importância do isolamento, deu-se espaço para o atendimento à demanda do setor hoteleiro, que envolve tantas outras cadeias essenciais da economia. Além disso, muitos setores precisam de hotéis: médicos precisam viajar e prestadores de serviços essenciais também, como pessoas que fazem manutenção de equipamento médico”, afirma.
Como estabelece o Minas Consciente, os municípios mineiros têm total autonomia para decidir sobre a adesão ao plano, baseado em protocolos sanitários e outros índices de monitorameto da pandemia.
Para conhecer detalhes do protocolo sanitário que orienta a retomada do setor, definindo regras de funcionamento, clique aqui. O documento é constantemente atualizado de acordo com as avaliações da Secretaria de Estado de Saúde.
Orientações
O protocolo sanitário dos serviços de hotelaria e similares contém mais de 50 orientações. Uma delas diz respeito à permanência de funcionários pertencentes ao grupo de risco em trabalho remoto. Outra recomendação é para que colaboradores que apresentem sintomas de resfriado ou gripe sejam afastados das atividades presenciais pelo período mínimo de 14 dias. Também devem ser respeitados o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), a higienização pessoal com a lavagem correta e constante das mãos e uso de álcool 70%, a desinfecção de ambientes e práticas de prevenção como distanciamento social, entre outras.
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O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, destaca que a decisão foi tomada em consideração à relevância econômica do setor para o Estado e com base na avaliação da SES-MG sobre a capacidade de adaptação dos hotéis em relação à higienização e ao distanciamento social. Além disso, o Comitê Extraordinário Covid-19 enxerga os serviços de hospedagem também como um instrumento de combate à propagação do coronavírus, já que podem ser ocupados como alternativa de moradia por profissionais da Saúde e outras áreas que trabalham na linha de frente do enfrentamento à pandemia.
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Demanda
Para o secretário-adjunto da Sede, Fernando Passalio, a inclusão dos hotéis na onda de serviços essenciais deve-se à relevância desse segmento em diversos aspectos. “No início, fazíamos ideia de que os serviços de hotelaria pudessem atrapalhar o distanciamento social e a contenção da propagação do coronavírus, por ter muita ligação com as atividades turísticas. Porém, depois que a sociedade passou a ter mais consciência sobre a importância do isolamento, deu-se espaço para o atendimento à demanda do setor hoteleiro, que envolve tantas outras cadeias essenciais da economia. Além disso, muitos setores precisam de hotéis: médicos precisam viajar e prestadores de serviços essenciais também, como pessoas que fazem manutenção de equipamento médico”, afirma.
Como estabelece o Minas Consciente, os municípios mineiros têm total autonomia para decidir sobre a adesão ao plano, baseado em protocolos sanitários e outros índices de monitorameto da pandemia.
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Orientações
O protocolo sanitário dos serviços de hotelaria e similares contém mais de 50 orientações. Uma delas diz respeito à permanência de funcionários pertencentes ao grupo de risco em trabalho remoto. Outra recomendação é para que colaboradores que apresentem sintomas de resfriado ou gripe sejam afastados das atividades presenciais pelo período mínimo de 14 dias. Também devem ser respeitados o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), a higienização pessoal com a lavagem correta e constante das mãos e uso de álcool 70%, a desinfecção de ambientes e práticas de prevenção como distanciamento social, entre outras.