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Entre 12 cidades médias do estado, além de Belo Horizonte, 11 municípios enfrentam taxas de ocupação de leitos hospitalares de unidades de tratamento intensivo (UTIs) e/ou enfermarias superiores a 50%, portanto, na faixa de alerta do acompanhamento da COVID-19. As informações coletadas pelo EM junto às secretarias municipais de Saúde e às prefeituras indicam percentuais de uso de leitos de UTI e enfermaria destinados a pacientes contaminados pelo coronavírus variando de 43% na UTI da rede pública de Muriaé, na Zona da Mata, a 100% nos casos das UTIs do Sistema Único de Saúde (SUS) de Araguari, no Triângulo Mineiro; e da rede privada de Patos de Minas, no Alto Paranaíba.
Em Uberlândia, município classificado como segunda maior economia de Minas, onde foram adotados toque de recolher e lei seca para conter o avanço da COVID-19, a taxa de ocupação de UTIs das redes pública e particular alcança 99%. A vizinha Uberaba atingiu o maior nível de uso de leitos de UTI na rede particular, de 97%, destinados a pacientes em tratamento contra a doença em hospitais particulares desde o início da pandemia.
Em Montes Claros, no Norte do estado, 80% dos leitos de UTIs dedicados a pacientes graves com a doença estão ocupados. A prefeitura decretou toque de recolher por 10 dias a partir de amanhã, das 22h às 5h.
Em Belo Horizonte, metade dos equipamentos de enfermarias dedicadas a pacientes com COVID-19 estão em uso, voltando à fase de alerta. A capital dispõe de 1.461 unidades clínicas. Portanto, 730 estão ocupadas. As UTIs têm nível de ocupação de 64,2%.
Uberaba
A situação em Uberaba, com 97% de ocupação de leitos de UTI/COVID da rede particular, só não é pior porque a taxa de uso dos leitos de UTI/COVID da rede pública está em 58% para UTI e 67% para enfermaria. O Hospital Regional José Alencar (HRJA) aguarda a habilitação de 20 novos leitos de UTI, que foram doados pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura municipal, para que os novos leitos estejam em pleno funcionamento, são necessários profissionais intensivistas. Um novo decreto municipal proibiu a abertura de comércios de rua, shoppings, restaurantes, bares, entre outros estabelecimentos comerciais, nos fins de semana.
Juiz de Fora
De acordo com o boletim epidemiológico de ontem da Prefeitura de Juiz de Fora, a taxa de ocupação de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) é de 74,76% e a de UTI da rede privada é de 52,03%. A ocupação de UTI geral alcança 66,37%. O total de leitos ocupados na UTI/Covid é de 107 e as enfermarias têm 167 leitos/COVID ocupados. A cidade registra 274 pessoas hospitalizadas por Covid-19. Atualmente, a cidade está na chamada ‘faixa laranja’ do programa municipal Juiz de Fora pela Vida, que estabelece protocolos sanitários de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. O comércio está aberto e o consumo de bebidas alcoólicas está liberado em bares e restaurantes. Porém, eventos e aulas presenciais na rede de educação estão proibidos.
Montes Claros
O aumento do número de casos de COVID-19 e da ocupação de leitos de UTI levou a Prefeitura de Montes Claros adotar toque de recolher por 10 dias, a partir de amanhã, entre 22h e 5h. Supermercados e lojas de conveniência, bares, restaurantes e similares ficarão proibidos de funcionar das 21h30 às 6h. Após reunião do Comitê de Enfrentamento da COVID-19 do município, a secretária de Saúde, Dulce Pimenta, disse que chegou a 80% a ocupação de leitos de UTI para pacientes graves da doença respiratória em hospitais da cidade. “Nem no pico da primeira onda da pandemia a ocupação de leitos de UTI na cidade chegou nesse percentual”, destacou.
Uberlândia, Araguari, Ituiutaba, Patos de Minas e Araxá
Boa parte das principais cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba enfrentam a ocupação de leitos de UTI acima de 90%, realidade vivida tanto pela rede pública quanto pela rede privada de saúde locais e que reflete crescente demanda de pacientes com COVID-19. Cidade mais populosa, Uberlândia tem 99% dos leitos de ambas as redes de saúde em uso. Entre as medidas para conter esse avanço, a cidade adotou toque de recolher entre as 20h e as 5h e está proibida a venda de bebidas alcoólicas até segunda ordem. Araguari, a pouco mais de 30 quilômetros, tem todos os 20 leitos de UTI da Santa Casa de Misericórdia em uso, segundo boletim do município. Recentemente, a cidade transferiu pacientes para cidades vizinhas e também restringiu a venda de bebidas até as 18h, entre segunda e sexta-feira. Em Patos de Minas, a rede pública vive uma situação ligeiramente melhor que os hospitais privados. O município do Alto Paranaíba tem 93% dos leitos de UTI ocupados. Em Araxá, a ocupação de leitos de UTI da rede pública está em 62%.
Belo Horizonte
Em BH, ocupação dos leitos de enfermaria retornou à fase de alerta, ao atingir 50%. Das UTIs/COVID-19, 64,2% estão em uso(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
A taxa de ocupação das enfermarias para pacientes com COVID-19 voltou à fase de alerta em Belo Horizonte ontem. De acordo com boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, exatamente metade dos leitos estão em uso. A faixa de alerta é determinada justamente a partir dos 50%. Atualmente, BH conta com 1.461 unidades clínicas. Em comparação ao levantamento de segunda-feira, houve aumento de 1,3 ponto percentual da ocupação. Outra estatística importante para análise sobre a pandemia é a ocupação das UTI. Conforme esse último balanço, o índice é de 64,2%. Esse parâmetro está na fase de alerta desde o boletim do último dia 11. Já na comparação com o balanço anterior, houve diminuição no parâmetro: de 65,5% para 64,2%.
Contagem
O município da Grande BH registrava até segunda-feira 19.501 casos confirmados de COVID-19, 710 óbitos em decorrência de complicações do coronavírus, outros cinco em investigação e mais de 118 mil casos notificados.
A taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes com COVID-19, que passou dos 80% na semana passada, estava em 77%. Já os leitos de enfermaria para pacientes com coronavírus estão com 64% de ocupação.
Sete Lagoas
O município-polo da Região Central de Minas registrou até segunda-feira 10.325 diagnósticos e 170 óbitos em decorrência da doença. Segundo o boletim epidemiológico municipal, mais de 22 mil pessoas foram testadas com resultado negativo. Ao todo, 64 pacientes estão hospitalizados na cidade por causas respiratórias, sendo 28 em enfermaria e 36 em UTI. A taxa de ocupação de leitos de UTI destinados exclusivamente a pacientes com COVID-19, incluindo leitos do SUS e da saúde suplementar, encontra-se em 65,45%.
Muriaé
Após passar várias semanas com altos índices de ocupação dos leitos de UTI disponíveis para tratamento da COVID-19, Muriaé, na Zona da Mata mineira, apresenta números mais brandos de internações. Ontem, o censo hospitalar apurou que, no momento, 32 pessoas estão internadas com suspeita ou confirmação de COVID-19. O número atual representa redução de 25% em relação ao total que havia na sexta-feira passada. A ocupação no SUS dos leitos de UTI caiu de 81% para 43%.
Divinópolis
A taxa de ocupação de leitos, considerando UTI e enfermaria, está em 46,8%. O número considera apenas aqueles com suspeita ou confirmação da COVID-19. A cidade recebe pacientes de outros 52 municípios da macrorregião Oeste. Na última semana, também foi porta de entrada para a macrorregião Triângulo Norte. Pelo menos 13 pacientes de Coromandel e Monte Carmelo, no Alto Paranaíba, foram transferidos para o Hospital de Campanha e Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD). O boletim mais recente da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) aponta 104 pacientes internados. Desse total, 46 estão em UTIs e outros 58 em leitos clínicos.
Alerta vermelho
Ocupação de leitos destinados ao tratamento de pacientes com COVID-19
l ARAGUARI
» Rede pública UTI 100%
l UBERLÂNDIA
» Redes pública e privada UTI 99%
l ITUIUTABA
» Rede pública UTI 82%
» Rede privada UTI 75%
l PATOS DE MINAS
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» Rede pública UTI 93%
» Rede privada UTI 100%
l UBERABA
» Rede pública UTI 58%
» Enfermaria 67%
» Rede privada UTI 97%
» Enfermaria 48%
l MONTES CLAROS
» Redes pública e privada UTI 80%
l JUIZ DE FORA
» Rede pública UTI 74,76%
» Rede privada UTI 52,03%
l CONTAGEM
» Redes pública e privada UTI 77%
» Enfermaria 64%
l SETE LAGOAS
» Redes pública e privada UTI 65,45%
» Enfermaria 60,52%
l ARAXÁ
» Rede pública UTI 62%
» Enfermaria 54%
l BELO HORIZONTE
» Redes pública e privada UTI 64,2%
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» Redes pública e privada UTI e enfermaria 46,8%
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Entre 12 cidades médias do estado, além de Belo Horizonte, 11 municípios enfrentam taxas de ocupação de leitos hospitalares de unidades de tratamento intensivo (UTIs) e/ou enfermarias superiores a 50%, portanto, na faixa de alerta do acompanhamento da COVID-19. As informações coletadas pelo EM junto às secretarias municipais de Saúde e às prefeituras indicam percentuais de uso de leitos de UTI e enfermaria destinados a pacientes contaminados pelo coronavírus variando de 43% na UTI da rede pública de Muriaé, na Zona da Mata, a 100% nos casos das UTIs do Sistema Único de Saúde (SUS) de Araguari, no Triângulo Mineiro; e da rede privada de Patos de Minas, no Alto Paranaíba.
Em Uberlândia, município classificado como segunda maior economia de Minas, onde foram adotados toque de recolher e lei seca para conter o avanço da COVID-19, a taxa de ocupação de UTIs das redes pública e particular alcança 99%. A vizinha Uberaba atingiu o maior nível de uso de leitos de UTI na rede particular, de 97%, destinados a pacientes em tratamento contra a doença em hospitais particulares desde o início da pandemia.
Em Montes Claros, no Norte do estado, 80% dos leitos de UTIs dedicados a pacientes graves com a doença estão ocupados. A prefeitura decretou toque de recolher por 10 dias a partir de amanhã, das 22h às 5h.
Em Belo Horizonte, metade dos equipamentos de enfermarias dedicadas a pacientes com COVID-19 estão em uso, voltando à fase de alerta. A capital dispõe de 1.461 unidades clínicas. Portanto, 730 estão ocupadas. As UTIs têm nível de ocupação de 64,2%.
Uberaba
A situação em Uberaba, com 97% de ocupação de leitos de UTI/COVID da rede particular, só não é pior porque a taxa de uso dos leitos de UTI/COVID da rede pública está em 58% para UTI e 67% para enfermaria. O Hospital Regional José Alencar (HRJA) aguarda a habilitação de 20 novos leitos de UTI, que foram doados pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura municipal, para que os novos leitos estejam em pleno funcionamento, são necessários profissionais intensivistas. Um novo decreto municipal proibiu a abertura de comércios de rua, shoppings, restaurantes, bares, entre outros estabelecimentos comerciais, nos fins de semana.
Juiz de Fora
De acordo com o boletim epidemiológico de ontem da Prefeitura de Juiz de Fora, a taxa de ocupação de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) é de 74,76% e a de UTI da rede privada é de 52,03%. A ocupação de UTI geral alcança 66,37%. O total de leitos ocupados na UTI/Covid é de 107 e as enfermarias têm 167 leitos/COVID ocupados. A cidade registra 274 pessoas hospitalizadas por Covid-19. Atualmente, a cidade está na chamada ‘faixa laranja’ do programa municipal Juiz de Fora pela Vida, que estabelece protocolos sanitários de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. O comércio está aberto e o consumo de bebidas alcoólicas está liberado em bares e restaurantes. Porém, eventos e aulas presenciais na rede de educação estão proibidos.
Montes Claros
O aumento do número de casos de COVID-19 e da ocupação de leitos de UTI levou a Prefeitura de Montes Claros adotar toque de recolher por 10 dias, a partir de amanhã, entre 22h e 5h. Supermercados e lojas de conveniência, bares, restaurantes e similares ficarão proibidos de funcionar das 21h30 às 6h. Após reunião do Comitê de Enfrentamento da COVID-19 do município, a secretária de Saúde, Dulce Pimenta, disse que chegou a 80% a ocupação de leitos de UTI para pacientes graves da doença respiratória em hospitais da cidade. “Nem no pico da primeira onda da pandemia a ocupação de leitos de UTI na cidade chegou nesse percentual”, destacou.
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Boa parte das principais cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba enfrentam a ocupação de leitos de UTI acima de 90%, realidade vivida tanto pela rede pública quanto pela rede privada de saúde locais e que reflete crescente demanda de pacientes com COVID-19. Cidade mais populosa, Uberlândia tem 99% dos leitos de ambas as redes de saúde em uso. Entre as medidas para conter esse avanço, a cidade adotou toque de recolher entre as 20h e as 5h e está proibida a venda de bebidas alcoólicas até segunda ordem. Araguari, a pouco mais de 30 quilômetros, tem todos os 20 leitos de UTI da Santa Casa de Misericórdia em uso, segundo boletim do município. Recentemente, a cidade transferiu pacientes para cidades vizinhas e também restringiu a venda de bebidas até as 18h, entre segunda e sexta-feira. Em Patos de Minas, a rede pública vive uma situação ligeiramente melhor que os hospitais privados. O município do Alto Paranaíba tem 93% dos leitos de UTI ocupados. Em Araxá, a ocupação de leitos de UTI da rede pública está em 62%.
Belo Horizonte
Em BH, ocupação dos leitos de enfermaria retornou à fase de alerta, ao atingir 50%. Das UTIs/COVID-19, 64,2% estão em uso(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
A taxa de ocupação das enfermarias para pacientes com COVID-19 voltou à fase de alerta em Belo Horizonte ontem. De acordo com boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, exatamente metade dos leitos estão em uso. A faixa de alerta é determinada justamente a partir dos 50%. Atualmente, BH conta com 1.461 unidades clínicas. Em comparação ao levantamento de segunda-feira, houve aumento de 1,3 ponto percentual da ocupação. Outra estatística importante para análise sobre a pandemia é a ocupação das UTI. Conforme esse último balanço, o índice é de 64,2%. Esse parâmetro está na fase de alerta desde o boletim do último dia 11. Já na comparação com o balanço anterior, houve diminuição no parâmetro: de 65,5% para 64,2%.
Contagem
O município da Grande BH registrava até segunda-feira 19.501 casos confirmados de COVID-19, 710 óbitos em decorrência de complicações do coronavírus, outros cinco em investigação e mais de 118 mil casos notificados.
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Sete Lagoas
O município-polo da Região Central de Minas registrou até segunda-feira 10.325 diagnósticos e 170 óbitos em decorrência da doença. Segundo o boletim epidemiológico municipal, mais de 22 mil pessoas foram testadas com resultado negativo. Ao todo, 64 pacientes estão hospitalizados na cidade por causas respiratórias, sendo 28 em enfermaria e 36 em UTI. A taxa de ocupação de leitos de UTI destinados exclusivamente a pacientes com COVID-19, incluindo leitos do SUS e da saúde suplementar, encontra-se em 65,45%.
Muriaé
Após passar várias semanas com altos índices de ocupação dos leitos de UTI disponíveis para tratamento da COVID-19, Muriaé, na Zona da Mata mineira, apresenta números mais brandos de internações. Ontem, o censo hospitalar apurou que, no momento, 32 pessoas estão internadas com suspeita ou confirmação de COVID-19. O número atual representa redução de 25% em relação ao total que havia na sexta-feira passada. A ocupação no SUS dos leitos de UTI caiu de 81% para 43%.
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A taxa de ocupação de leitos, considerando UTI e enfermaria, está em 46,8%. O número considera apenas aqueles com suspeita ou confirmação da COVID-19. A cidade recebe pacientes de outros 52 municípios da macrorregião Oeste. Na última semana, também foi porta de entrada para a macrorregião Triângulo Norte. Pelo menos 13 pacientes de Coromandel e Monte Carmelo, no Alto Paranaíba, foram transferidos para o Hospital de Campanha e Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD). O boletim mais recente da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) aponta 104 pacientes internados. Desse total, 46 estão em UTIs e outros 58 em leitos clínicos.
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Ocupação de leitos destinados ao tratamento de pacientes com COVID-19
l ARAGUARI
» Rede pública UTI 100%
l UBERLÂNDIA
» Redes pública e privada UTI 99%
l ITUIUTABA
» Rede pública UTI 82%
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l PATOS DE MINAS
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» Rede pública UTI 93%
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l MONTES CLAROS
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