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Após dois anos de pandemia, que impediu a celebração, os fiéis finalmente puderam voltar a homenagear a padroeira de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (15/8). Durante todo o dia, o Santuário Arquidiocesano da Santíssima Eucaristia - Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, na Região Centro-Sul da capital, teve programação especial com missas, novenas e cortejo.
Já no fim da tarde, às 17h, foi retomada uma especial tradição em BH: a grande procissão luminosa, Os fiéis saíram da Avenida Afonso Pena, nas proximidades da Praça da Rodoviária, e caminharam em romaria, levando velas acesas, até o Santuário Arquidiocesano. Às 18h, o arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, celebrou a missa campal, diante do templo.
A dona de casa Rose Sousa, de 55 anos, foi acompanhada pela mãe, Maria Lara. “Todo ano eu venho para a procissão. Vinha com a minha filha, mas ela foi morar fora. Então, chamei minha mãe”, diz.
Ela descreve a sensação de poder retornar aos festejos como deliciosa. “É muito bom ver esse tanto de gente, tirei muitas fotos. É uma sensação maravilhosa, limpa a alma. A energia é maravilhosa, todo mundo com o mesmo objetivo de adorar à Nossa Senhora”, afirma.
A dona de casa Rose Sousa e a mãe, Maria Lara foram pedir pela recuperação do cunhado da dona de casa
(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
A dona de casa conta ainda que elas foram pedir pela saúde do cunhado, que está internado. “Eu iria vir de qualquer jeito. Mas, fizemos um pedido especial pela recuperação dele. Além de mais coisas boas pra gente", destaca. Segundo ela, quando chegaram à igreja, os organizadores do evento disseram que a estimativa de público era de 2 mil pessoas.
Emoção e agradecimentos
A professora Jerusa Batista, de 57 anos, é outra que sempre acompanha as celebrações. Ela conta que é uma emoção participar dos festejos após dois anos sem as celebrações por causa da pandemia. Jerusa disse ainda que veio agradecer pela saúde dela e dos familiares e pedir proteção para os filhos.
“Eu sou católica muito fervorosa e gosto muito de procissão. Hoje como é o dia da Nossa Senhora da Boa Viagem, padroeira de Belo Horizonte, quis participar.”
Segundo a professora, algumas pessoas usavam máscaras e outras não. “Eu ainda preferi vir com a minha máscara. Apesar de ser ao ar livre, me sinto mais segura com ela”, relata
A professora Jerusa Batista foi agradecer e pedir proteção para os filhos
(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
A também professora, Rosa Maria Soares, de 71 anos, aguardava a chegada da procissão na igreja: “Venho todos os anos, é uma festa muito bonita”.
Ela conta que o período de dois anos sem a realização da celebração foi muito triste. “Uma festa tão importante para a cidade. Mas, graças a Deus as pessoas estão de volta, está tudo muito bonito, a igreja está maravilhosa. Está tudo perfeito", diz.
Rosa também se disse emocionada por poder voltar a participar dos festejos: “É uma emoção infinita, uma gratidão eterna. Vim agradecer pela vida, por estarmos presentes aqui hoje”. A professora pediu ainda proteção para a família e para a cidade de Belo Horizonte.
Rosa Maria Soares disse estar emocionada por poder voltar a participar dos festejos
(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
A família de James Manini também foi agradecer à padroeira de BH. A mãe Maria da Glória Silva e a irmã Ellen Cristina de Lacerda aguardavam com ele a chegada da procissão. Devotos, eles participam todo ano da celebração. Ele conta que a mãe sofreu um AVC seis meses antes da pandemia.
“Graças a Deus, agora ela está bem melhor, fazendo fisioterapia e está melhorando”, enfatiza. A família veio também para agradecer pela saúde de Maria da Glória. Porém, como ela ficou com sequelas da doença e está em cadeira de rodas, eles não puderam participar da procissão e ficaram aguardando a missa.
A família de James Manini foi agradecer pela saúde da mãe, Maria da Glória. A irmã Ellen também aguardava a chegada da procissão (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Mas eles recordaram os anos anteriores em que percorriam o trecho até a igreja levando velas acesas. “São pessoas que estão ali agradecendo por bênçãos alcançadas, pedindo bênçãos, então tem uma energia muito grande. É uma coisa que só quem participa sabe explicar”, afirma.
Eles esperam que no ano que vem a família possa retomar a tradição, com a mãe sem precisar da cadeira de rodas.
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Já no fim da tarde, às 17h, foi retomada uma especial tradição em BH: a grande procissão luminosa, Os fiéis saíram da Avenida Afonso Pena, nas proximidades da Praça da Rodoviária, e caminharam em romaria, levando velas acesas, até o Santuário Arquidiocesano. Às 18h, o arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, celebrou a missa campal, diante do templo.
A dona de casa Rose Sousa, de 55 anos, foi acompanhada pela mãe, Maria Lara. “Todo ano eu venho para a procissão. Vinha com a minha filha, mas ela foi morar fora. Então, chamei minha mãe”, diz.
Ela descreve a sensação de poder retornar aos festejos como deliciosa. “É muito bom ver esse tanto de gente, tirei muitas fotos. É uma sensação maravilhosa, limpa a alma. A energia é maravilhosa, todo mundo com o mesmo objetivo de adorar à Nossa Senhora”, afirma.
A dona de casa Rose Sousa e a mãe, Maria Lara foram pedir pela recuperação do cunhado da dona de casa
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A dona de casa conta ainda que elas foram pedir pela saúde do cunhado, que está internado. “Eu iria vir de qualquer jeito. Mas, fizemos um pedido especial pela recuperação dele. Além de mais coisas boas pra gente", destaca. Segundo ela, quando chegaram à igreja, os organizadores do evento disseram que a estimativa de público era de 2 mil pessoas.
Emoção e agradecimentos
A professora Jerusa Batista, de 57 anos, é outra que sempre acompanha as celebrações. Ela conta que é uma emoção participar dos festejos após dois anos sem as celebrações por causa da pandemia. Jerusa disse ainda que veio agradecer pela saúde dela e dos familiares e pedir proteção para os filhos.
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A professora Jerusa Batista foi agradecer e pedir proteção para os filhos
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A também professora, Rosa Maria Soares, de 71 anos, aguardava a chegada da procissão na igreja: “Venho todos os anos, é uma festa muito bonita”.
Ela conta que o período de dois anos sem a realização da celebração foi muito triste. “Uma festa tão importante para a cidade. Mas, graças a Deus as pessoas estão de volta, está tudo muito bonito, a igreja está maravilhosa. Está tudo perfeito", diz.
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Rosa Maria Soares disse estar emocionada por poder voltar a participar dos festejos
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