Para os consumidores residenciais a alta será de 6,93%. A partir de 1º de junho os novos valores das bandeiras tarifárias também passam a valer
De acordo com a Aneel, a bandeira tarifária contribuiu para reduzir em 4,96% o índice final do reajuste da Cemig, que fornece energia para 8,4 milhão de unidades consumidoras em 774 municípios mineiros.
Quando foi anunciado o reajuste, a companhia informou que o que mais influenciou o aumento foi a escassez de chuvas no ano passado. Com isso, as usinas termelétricas, que são mais caras, tiveram de ser acionadas durante quase todo o segundo semestre. Já a Aneel alegou que a aquisição de energia da Usina de Itaipu tem preços em dolar.
Bandeiras tarifárias
A agência reguladora de energia também aprovou resolução com os novos valores das bandeiras tarifárias para 2019, que entram em vigor em 1º de junho. Segundo a Aneel, a bandeira amarela passa a ser de R$ 1,50 a cada 100 kWh. A bandeira vermelha no patamar 1 custará R$ 4,00 a cada 100 kWh, e no patamar 2, R$ 6,00 a cada 100 kWh.De acordo com a Aneel, o reajuste foi motivado “principalmente pelo déficit hídrico do ano passado, que reposicionou a escala de valores das bandeiras”.