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O trabalho presencial na sede do executivo mineiro foi suspenso em caráter de urgência ontem. A medida se deve à necessidade de paralisação do uso dos elevadores sociais e privativos dos prédios Minas e Gerais.
"Nós não conseguimos que todos eles sejam reparados antes do final do próximo semestre. Mas o que o estado vai proceder, a estratégia já está definida, é fazer esse reparo em fases, priorizando o reparo dos elevadores que percorrem os 14 andares da Cidade Administrativa nos dois prédios, para que a gente tenha então o retorno gradual das atividades", disse Luísa Barreto, secretária de Planejamento e Gestão do governo de Minas.
De cordo com o vice-governador Mateus Simões, uma nova perícia foi feita na quinta-feira (9), fazendo com que o executivo estadual tomasse a decisão. "Infelizmente a gente veio detectando por conta do nosso serviço de manutenção a existência de uma poeira no lugar onde ela não deveria existir, isso no final do ano passado. Então, nós naquele momento, contratamos emergencialmente uma perícia e, na detecção de que haveria algum risco, nós suspendemos o uso dos elevadores que apresentavam esse problema de forma mais evidente. Infelizmente fizemos uma uma licitação para reparo e a empresa que ganhou a licitação se recusou a fazer, que é iniciar as obras. Isso ascendeu um sinal de alerta adicional no governo do estado", disse o vice-governador,
Segundo ele, o novo estudo foi assertivo para a suspensão do uso dos elevadores. Nós realizamos novas perícias, dessa vez envolvendo o nosso corpo técnico e, infelizmente o laudo nos deixou ontem, quando foi entregue no final do dia, muito preocupados. Nós dispensamos todos os servidores porque não faria sentido, antes da gente reorganizar a atividade, deixar os servidores passando pelo desgaste ter de subir escadas num prédio de 14 andares", detalhou Simões.
O problema nos elevadores da Cidade Administrativa, no prédio Minas, começaram em novembro de 2023, após uma manutenção de rotina direcionar para a interdição. Assim, os de uso privativo foram disponibilizados para uso comum.
Uma empresa contratada pelo executivo estadual para periciar as estruturas emitiu um laudo em março de 2024, apontando que os pilares metálicos dos contrapesos dos elevadores não foram chumbados conforme o projeto, resultando em um espaço vazio entre a viga de concreto armado e as chapas de fixação dos pilares.
A mesma empresa que fez a vistoria detectou falhas em elevadores do outro prédio do complexo administrativo, o Minas - que também receberá a obra estrutural. Lá, os equipamentos estão interditados desde novembro do ano passado. Naquele mês, um servidor de 66 anos morreu após um mal súbito, enquanto subia as escadas do edifício.
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A mesma empresa que fez a vistoria detectou falhas em elevadores do outro prédio do complexo administrativo, o Minas - que também receberá a obra estrutural. Lá, os equipamentos estão interditados desde novembro do ano passado. Naquele mês, um servidor de 66 anos morreu após um mal súbito, enquanto subia as escadas do edifício.