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A criminalidade violenta em Minas Gerais caiu 33,8%, entre janeiro e setembro de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados representam 17.875 crimes a menos no comparativo dos primeiros nove meses do ano. Dentre os 15 índices monitorados mensalmente pelo Observatório de Segurança Pública, 14 apresentaram redução. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (23/10) pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
As estatísticas de criminalidade violenta incluem os registros de homicídio consumado e tentado, extorsão mediante sequestro consumado, sequestro e cárcere privado consumado e tentado, estupro consumado e tentado, estupro de vulnerável consumado e tentado, roubo consumado e tentado e extorsão consumada e tentada. Além desses crimes, o Observatório de Segurança Pública também monitora os registros de furto e lesão corporal.
Importante indicador da criminalidade, o número de vítimas de homicídios consumados registrou queda de 4,6% no estado. Em Belo Horizonte, a redução foi ainda maior : 13,2%. Considerando todo o interior, 638 municípios - o equivalente a 74,8% do total - não registraram homicídios, mantiveram ou reduziram os índices na comparação com janeiro a setembro do ano passado. Segundo as forças de segurança, o índice de homicídios é o menos impactado pelo período de distanciamento social.
Outros indicadores de destaque são os dados de roubo e furto consumados, que permanecem em queda em Minas, tendo registrado redução de 36,8% e 22,6%, respectivamente. O índice de estupros consumados também caiu significativamente, com diminuição de 26,3% nas ocorrências em 2020.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, as estatísticas de feminicídio e de violência doméstica contra a mulher, produzidas pela Polícia Civil de Minas Gerais, também são acompanhadas e publicadas mensalmente. Segundo levantamento mais recente, feminicídios consumados apresentaram queda de 5,8%, passando de 103 casos entre janeiro e setembro de 2019 para 97 no mesmo período deste ano.
Análise
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, general Mario Araujo, avalia que os resultados alcançados são consequência da excelência do trabalho das forças de segurança mineiras, com o “apoio cerrado” do Poder Judiciário e do Ministério Público Estadual.
"A Polícia Militar tem atuado na prevenção, por meio de ação qualificada, com base em aprimorado planejamento, refinada atividade de inteligência e engajamento de toda a estrutura da instituição no perseverante esforço por melhores resultados no crime violento. A Polícia Civil, na investigação, em um processo de melhoria contínua na elucidação dos crimes violentos e comprometimento dos delegados, investigadores, escrivães e peritos na busca constante do rompimento da sensação de impunidade. Destaca-se ainda a melhoria do processo de integração, particularmente nas atividades de inteligência e operações conjuntas, com participação importante dos sistemas prisional, socioeducativo e de prevenção à criminalidade. Como resultado, ressalvados os reflexos do isolamento social que interferiram em alguns índices, Minas tem superado, neste ano, os excelentes resultados de 2019, quando foram atingidos os melhores indicadores desde a implantação da atual metodologia de medição, em 2012”, ressalta.
Para o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, delegado-geral Wagner Pinto, a redução histórica dos índices é reflexo da investigação qualificada, das operações cirúrgicas e do trabalho integrado das forças de segurança. "A redução gradativa é resultado do excelente trabalho prestado pelas forças de segurança pública. Verificamos uma investigação cada vez mais qualificada por parte da Polícia Civil e a convergência de esforços entre todos os atores da segurança pública. Estamos muito focados no combate às organizações criminosas, o que enfraquece muito a criminalidade violenta", explica.
Por sua vez, o comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, avalia que a redução dos índices criminais no estado se deve a três fatores fundamentais: a gestão científica de resultados, por meio de acompanhamento, indicadores e metas; a setorização da gestão, com a implantação do projeto das Bases de Segurança Comunitárias, que possibilitam alocação do policiamento de acordo com os anseios da comunidade, aumentando a sensação de segurança; e a utilização da tecnologia aliada a todos os processos de gestão e execução da PM.
"Não posso deixar de enaltecer, também, a integração entre os órgãos que compõem o Sistema de Defesa Estadual e o empenho e o comprometimento de cada policial militar que executa suas atividades, nos mais longínquos rincões de nossas Minas Gerais, tornando nosso estado mais seguro para que nossas famílias possam viver, trabalhar e empreender com tranquilidade e segurança”, destaca.
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As estatísticas de criminalidade violenta incluem os registros de homicídio consumado e tentado, extorsão mediante sequestro consumado, sequestro e cárcere privado consumado e tentado, estupro consumado e tentado, estupro de vulnerável consumado e tentado, roubo consumado e tentado e extorsão consumada e tentada. Além desses crimes, o Observatório de Segurança Pública também monitora os registros de furto e lesão corporal.
Importante indicador da criminalidade, o número de vítimas de homicídios consumados registrou queda de 4,6% no estado. Em Belo Horizonte, a redução foi ainda maior : 13,2%. Considerando todo o interior, 638 municípios - o equivalente a 74,8% do total - não registraram homicídios, mantiveram ou reduziram os índices na comparação com janeiro a setembro do ano passado. Segundo as forças de segurança, o índice de homicídios é o menos impactado pelo período de distanciamento social.
Outros indicadores de destaque são os dados de roubo e furto consumados, que permanecem em queda em Minas, tendo registrado redução de 36,8% e 22,6%, respectivamente. O índice de estupros consumados também caiu significativamente, com diminuição de 26,3% nas ocorrências em 2020.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, as estatísticas de feminicídio e de violência doméstica contra a mulher, produzidas pela Polícia Civil de Minas Gerais, também são acompanhadas e publicadas mensalmente. Segundo levantamento mais recente, feminicídios consumados apresentaram queda de 5,8%, passando de 103 casos entre janeiro e setembro de 2019 para 97 no mesmo período deste ano.
Análise
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, general Mario Araujo, avalia que os resultados alcançados são consequência da excelência do trabalho das forças de segurança mineiras, com o “apoio cerrado” do Poder Judiciário e do Ministério Público Estadual.
"A Polícia Militar tem atuado na prevenção, por meio de ação qualificada, com base em aprimorado planejamento, refinada atividade de inteligência e engajamento de toda a estrutura da instituição no perseverante esforço por melhores resultados no crime violento. A Polícia Civil, na investigação, em um processo de melhoria contínua na elucidação dos crimes violentos e comprometimento dos delegados, investigadores, escrivães e peritos na busca constante do rompimento da sensação de impunidade. Destaca-se ainda a melhoria do processo de integração, particularmente nas atividades de inteligência e operações conjuntas, com participação importante dos sistemas prisional, socioeducativo e de prevenção à criminalidade. Como resultado, ressalvados os reflexos do isolamento social que interferiram em alguns índices, Minas tem superado, neste ano, os excelentes resultados de 2019, quando foram atingidos os melhores indicadores desde a implantação da atual metodologia de medição, em 2012”, ressalta.
Para o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, delegado-geral Wagner Pinto, a redução histórica dos índices é reflexo da investigação qualificada, das operações cirúrgicas e do trabalho integrado das forças de segurança. "A redução gradativa é resultado do excelente trabalho prestado pelas forças de segurança pública. Verificamos uma investigação cada vez mais qualificada por parte da Polícia Civil e a convergência de esforços entre todos os atores da segurança pública. Estamos muito focados no combate às organizações criminosas, o que enfraquece muito a criminalidade violenta", explica.
Por sua vez, o comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, avalia que a redução dos índices criminais no estado se deve a três fatores fundamentais: a gestão científica de resultados, por meio de acompanhamento, indicadores e metas; a setorização da gestão, com a implantação do projeto das Bases de Segurança Comunitárias, que possibilitam alocação do policiamento de acordo com os anseios da comunidade, aumentando a sensação de segurança; e a utilização da tecnologia aliada a todos os processos de gestão e execução da PM.
"Não posso deixar de enaltecer, também, a integração entre os órgãos que compõem o Sistema de Defesa Estadual e o empenho e o comprometimento de cada policial militar que executa suas atividades, nos mais longínquos rincões de nossas Minas Gerais, tornando nosso estado mais seguro para que nossas famílias possam viver, trabalhar e empreender com tranquilidade e segurança”, destaca.