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string(4913) "O novo complexo hospitalar de Minas Gerais, que deverá ser instalado na área onde funcionava o Hospital Galba Velloso, na região Oeste de Belo Horizonte, será planejado para aumentar a capacidade de atendimentos em caso de pandemias como a da Covid-19 (entre 2020 e 2022) e a epidemia de dengue (em 2024). Em entrevista ao programa Café com Política, de O TEMPO, o secretário estadual de saúde Fábio Baccheretti revelou que a intenção é que a unidade possa dobrar a capacidade de leitos durante os períodos emergenciais. O projeto inicial prevê 532 leitos, distribuídos entre as especialidades.
"Ele será concebido para dobrar a quantidade de leitos de um dia para o outro, se necessário. Será um hospital preparado para novas epidemias, pandemias e até mesmo surtos de doenças", afirmou Baccheretti. O novo complexo hospitalar, segundo o secretário, irá contar com apartamentos para internação, o que permitirá a ampliação dos atendimentos. "Serão apartamentos com uma cama, mas, se necessário, vamos poder abrir mais um leito neste espaço. É só colocar uma cama ao lado, já que teremos ponto de oxigênio, ar comprimido, entre outros. Obviamente, vamos precisar contratar equipe", detalhou.
O novo complexo hospitalar é uma das principais apostas do Governo de Minas. A estrutura, conforme a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), permitirá economia de gastos e agilidades dos serviços. O complexo deverá reunir quatro dos oitos hospitais da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) - a Maternidade Odete Valadares, o Hospital Infantil João Paulo II, o Hospital Eduardo de Menezes e o Hospital Alberto Cavalcanti. O investimento previsto é superior a R$ 1 bilhão, que deverá ser viabilizado por meio de parcerias público-privadas (PPPs). A licitação está prevista para ocorrer ainda este ano, com início das obras em 2026.
"Com isso, não vamos precisar, de jeito nenhum, pensar em hospitais de campanha ou em utilizar blocos cirúrgicos (para internação) porque teremos um hospital. E que será liderado pelo Eduardo de Menezes que é, de fato, a maior referência em doenças infectocontagiosas do Estado", garantiu. Com a nova estrutura, os pacientes do SUS de oncologia, infectologia, pediatria e maternidade serão encaminhados para um mesmo estabelecimento. O Estado será o responsável pelo controle dos atendimentos, enquanto a empresa que vencer o leilão ficará responsável por construir o complexo hospitalar e gerir os serviços não assistenciais (como limpeza e segurança).
Falta de anestesistas e terapeutas ocupacionais
Segundo o secretário, o Estado tem enfrentado dificuldades na contratação de anestesistas. Estes especialistas, conforme Baccheretti, estão sendo atraídos pela rede privada, principalmente por clínicas de estética. Para o secretário, este é um problema que atinge todo o país. "As clínicas de São Paulo, principalmente, estão contratando esses profissionais. Minas, hoje, realiza quase um milhão de cirurgias no ano, então precisamos desse profissional. É um especialista essencial em todo o processo", pontuou.
O Estado busca ainda a contratação de pediatras, principalmente para cidades do interior, e de terapeutas ocupacionais. "Temos percebido um crescimento dos diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para oferecer assistência, alguns profissionais são fundamentais, como os terapeutas ocupacionais. E o que percebemos é que não se tem formado estes especialistas", aponta. Para Baccheretti, a ausência destes especialistas evidencia a necessidade de repensar a formação médica no país.
"A cada cem médicos que se formam, só 25 possuem vaga na residência. Estamos formando muitos médicos, mas poucos especialistas. Esta é a nossa realidade, não podemos fechar os olhos para ela. É um momento de reflexão, onde temos que buscar a qualidade, mas também entender qual é, de fato, a demanda do SUS", concluiu.
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"Ele será concebido para dobrar a quantidade de leitos de um dia para o outro, se necessário. Será um hospital preparado para novas epidemias, pandemias e até mesmo surtos de doenças", afirmou Baccheretti. O novo complexo hospitalar, segundo o secretário, irá contar com apartamentos para internação, o que permitirá a ampliação dos atendimentos. "Serão apartamentos com uma cama, mas, se necessário, vamos poder abrir mais um leito neste espaço. É só colocar uma cama ao lado, já que teremos ponto de oxigênio, ar comprimido, entre outros. Obviamente, vamos precisar contratar equipe", detalhou.
O novo complexo hospitalar é uma das principais apostas do Governo de Minas. A estrutura, conforme a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), permitirá economia de gastos e agilidades dos serviços. O complexo deverá reunir quatro dos oitos hospitais da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) - a Maternidade Odete Valadares, o Hospital Infantil João Paulo II, o Hospital Eduardo de Menezes e o Hospital Alberto Cavalcanti. O investimento previsto é superior a R$ 1 bilhão, que deverá ser viabilizado por meio de parcerias público-privadas (PPPs). A licitação está prevista para ocorrer ainda este ano, com início das obras em 2026.
"Com isso, não vamos precisar, de jeito nenhum, pensar em hospitais de campanha ou em utilizar blocos cirúrgicos (para internação) porque teremos um hospital. E que será liderado pelo Eduardo de Menezes que é, de fato, a maior referência em doenças infectocontagiosas do Estado", garantiu. Com a nova estrutura, os pacientes do SUS de oncologia, infectologia, pediatria e maternidade serão encaminhados para um mesmo estabelecimento. O Estado será o responsável pelo controle dos atendimentos, enquanto a empresa que vencer o leilão ficará responsável por construir o complexo hospitalar e gerir os serviços não assistenciais (como limpeza e segurança).
Falta de anestesistas e terapeutas ocupacionais
Segundo o secretário, o Estado tem enfrentado dificuldades na contratação de anestesistas. Estes especialistas, conforme Baccheretti, estão sendo atraídos pela rede privada, principalmente por clínicas de estética. Para o secretário, este é um problema que atinge todo o país. "As clínicas de São Paulo, principalmente, estão contratando esses profissionais. Minas, hoje, realiza quase um milhão de cirurgias no ano, então precisamos desse profissional. É um especialista essencial em todo o processo", pontuou.
O Estado busca ainda a contratação de pediatras, principalmente para cidades do interior, e de terapeutas ocupacionais. "Temos percebido um crescimento dos diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para oferecer assistência, alguns profissionais são fundamentais, como os terapeutas ocupacionais. E o que percebemos é que não se tem formado estes especialistas", aponta. Para Baccheretti, a ausência destes especialistas evidencia a necessidade de repensar a formação médica no país.
"A cada cem médicos que se formam, só 25 possuem vaga na residência. Estamos formando muitos médicos, mas poucos especialistas. Esta é a nossa realidade, não podemos fechar os olhos para ela. É um momento de reflexão, onde temos que buscar a qualidade, mas também entender qual é, de fato, a demanda do SUS", concluiu.