array(31) {
["id"]=>
int(117449)
["title"]=>
string(86) "Após não assinar carta contra Bolsonaro, Zema diz ser contra volta do regime militar"
["content"]=>
string(6581) "
Depois de não assinar a carta aberta dos governadores contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o chefe do Executivo de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi ao Twitter para justificar sua posição. Ele disse que o fato de não acompanhar o posicionamento dos demais políticos não diminui seu "apreço ou luta pela democracia".
O governador mineiro também disse que não consegue "imaginar como, ainda hoje, um discurso contra a democracia possa ter eco". A declaração aconteceu depois que bolsonaristas saíram às ruas, neste domingo (19), em plena quarentena por conta da pandemia do novo coronavírus, para pedir o retorno da ditadura militar,
Romeu Zema
✔@RomeuZema
Pessoal, por favor, não assinar uma carta não diminui meu apreço ou luta pela Democracia. Não sou a favor da volta do regime militar. Não consigo imaginar como, ainda hoje, um discurso contra a Democracia possa ter eco. Defender a Constituição e as instituições é meu dever!
Romeu Zema
✔@RomeuZema
Não cabe a mim discutir o relacionamento entre os Presidentes da República e Câmara. Meu compromisso é a construção de pontes em Minas com os chefes de poderes por meio de uma relação amistosa, republicana e respeitosa. Meu compromisso é com a vida e a liberdade do povo mineiro.
"Defender a Constituição é meu dever. Não cabe a mim discutir o relacionamento entre os presidentes da República e Câmara. Meu compromisso é a construção de pontes em Minas com os chefes de poderes por meio de uma relação amistosa, republicana e respeitosa", afirmou Romeu Zema.
O documento, divulgado na tarde deste domingo, foi intitulado "Carta Aberta à Sociedade Brasileira em Defesa da Democracia". No documento, os governadores demonstram apoio aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.
"O Fórum Nacional de Governadores manifesta apoio ao Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e ao Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, diante das declarações do Presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a postura dos dois líderes do parlamento brasileiro, afrontando princípios democráticos que fundamentam nossa nação", lê-se na carta.
Ao longo do texto, os governadores conclamam um "diálogo democrático e desprovido de vaidades" entre as autoridades políticas nacionais para estabelecer a melhor estratégia para enfrentar os impactos do novo coronavírus na saúde e na economia.
O texto defende, ainda, as decisões tomadas em estados e municípios para conter o avanço da COVID-19. Nas últimas semanas, Bolsonaro tem criticado publicamente governadores e prefeitos por estabelecerem medidas restritivas no combate à pandemia.
"Nossa ação nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios tem sido pautada pelos indicativos da ciência, por orientações de profissionais da saúde e pela experiência de países que já enfrentaram etapas mais duras da pandemia, buscando, neste caso, evitar escolhas malsucedidas e seguir as exitosas", defendem os governadores.
Dos 27 governadores, 20 assinaram o documento. Além de Zema, ficaram de fora Gladson Cameli (Acre), Wilson Lima (Amazonas), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Ratinho Júnior (Paraná), Marcos Rocha (Rondônia) e Antônio Denarium (Roraima).
Leia a carta na íntegra:
"O Fórum Nacional de Governadores manifesta apoio ao Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e ao Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, diante das declarações do Presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a postura dos dois líderes do parlamento brasileiro, afrontando princípios democráticos que fundamentam nossa nação.
Nesse momento em que o mundo vive uma das suas maiores crises, temos testemunhado o empenho com que os presidentes do Senado e da Câmara têm conduzido, dedicando especial atenção às necessidades dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios brasileiros. Ambos demonstram estar cientes de que é nessas instâncias que se dá a mais dura luta contra nosso inimigo comum, o coronavírus, e onde, portanto, precisam ser concentrados os maiories esforços de socorro federativo.
Nossa ação nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios tem sido pautada pelos indicativos da ciência, por orientações de profissionais da saúde e pela experiência de países que já enfrentaram etapas mais duras da pandemia, buscando, neste caso, evitar escolhas malsucedidas e seguir as exitosas.
Não julgamos haver conflitos inconciliáveis entre a salvaguarda da saúde da população e a proteção da economia nacional, ainda que os momentos para agir mais diretamente em defesa de uma e de outra possam ser distintos.
Consideramos fundamental superar nossas eventuais diferenças através do esforço do diálogo democrático e desprovido de vaidades.
A saúde e a vida do povo brasileiro devem estar muito acima de interesses políticos, em especial nesse momento de crise."
"
["author"]=>
string(15) "Estado de Minas"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(564268)
["filename"]=>
string(13) "zemakagao.jpg"
["size"]=>
string(5) "15526"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(6) "posts/"
}
["image_caption"]=>
string(40) " (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(140) "
Governador de Minas disse que o fato de não assinar o documento não diminui seu ''apreço'' pela democracia
"
["author_slug"]=>
string(15) "estado-de-minas"
["views"]=>
int(69)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(83) "apos-nao-assinar-carta-contra-bolsonaro-zema-diz-ser-contra-volta-do-regime-militar"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-04-20 13:13:04.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-08-14 14:18:10.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-04-20T13:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(19) "posts/zemakagao.jpg"
}
Depois de não assinar a carta aberta dos governadores contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o chefe do Executivo de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi ao Twitter para justificar sua posição. Ele disse que o fato de não acompanhar o posicionamento dos demais políticos não diminui seu "apreço ou luta pela democracia".
O governador mineiro também disse que não consegue "imaginar como, ainda hoje, um discurso contra a democracia possa ter eco". A declaração aconteceu depois que bolsonaristas saíram às ruas, neste domingo (19), em plena quarentena por conta da pandemia do novo coronavírus, para pedir o retorno da ditadura militar,
Romeu Zema
✔@RomeuZema
Pessoal, por favor, não assinar uma carta não diminui meu apreço ou luta pela Democracia. Não sou a favor da volta do regime militar. Não consigo imaginar como, ainda hoje, um discurso contra a Democracia possa ter eco. Defender a Constituição e as instituições é meu dever!
Romeu Zema
✔@RomeuZema
Não cabe a mim discutir o relacionamento entre os Presidentes da República e Câmara. Meu compromisso é a construção de pontes em Minas com os chefes de poderes por meio de uma relação amistosa, republicana e respeitosa. Meu compromisso é com a vida e a liberdade do povo mineiro.
"Defender a Constituição é meu dever. Não cabe a mim discutir o relacionamento entre os presidentes da República e Câmara. Meu compromisso é a construção de pontes em Minas com os chefes de poderes por meio de uma relação amistosa, republicana e respeitosa", afirmou Romeu Zema.
O documento, divulgado na tarde deste domingo, foi intitulado "Carta Aberta à Sociedade Brasileira em Defesa da Democracia". No documento, os governadores demonstram apoio aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.
"O Fórum Nacional de Governadores manifesta apoio ao Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e ao Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, diante das declarações do Presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a postura dos dois líderes do parlamento brasileiro, afrontando princípios democráticos que fundamentam nossa nação", lê-se na carta.
Ao longo do texto, os governadores conclamam um "diálogo democrático e desprovido de vaidades" entre as autoridades políticas nacionais para estabelecer a melhor estratégia para enfrentar os impactos do novo coronavírus na saúde e na economia.
O texto defende, ainda, as decisões tomadas em estados e municípios para conter o avanço da COVID-19. Nas últimas semanas, Bolsonaro tem criticado publicamente governadores e prefeitos por estabelecerem medidas restritivas no combate à pandemia.
"Nossa ação nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios tem sido pautada pelos indicativos da ciência, por orientações de profissionais da saúde e pela experiência de países que já enfrentaram etapas mais duras da pandemia, buscando, neste caso, evitar escolhas malsucedidas e seguir as exitosas", defendem os governadores.
Dos 27 governadores, 20 assinaram o documento. Além de Zema, ficaram de fora Gladson Cameli (Acre), Wilson Lima (Amazonas), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Ratinho Júnior (Paraná), Marcos Rocha (Rondônia) e Antônio Denarium (Roraima).
Leia a carta na íntegra:
"O Fórum Nacional de Governadores manifesta apoio ao Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e ao Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, diante das declarações do Presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a postura dos dois líderes do parlamento brasileiro, afrontando princípios democráticos que fundamentam nossa nação.
Nesse momento em que o mundo vive uma das suas maiores crises, temos testemunhado o empenho com que os presidentes do Senado e da Câmara têm conduzido, dedicando especial atenção às necessidades dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios brasileiros. Ambos demonstram estar cientes de que é nessas instâncias que se dá a mais dura luta contra nosso inimigo comum, o coronavírus, e onde, portanto, precisam ser concentrados os maiories esforços de socorro federativo.
Nossa ação nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios tem sido pautada pelos indicativos da ciência, por orientações de profissionais da saúde e pela experiência de países que já enfrentaram etapas mais duras da pandemia, buscando, neste caso, evitar escolhas malsucedidas e seguir as exitosas.
Não julgamos haver conflitos inconciliáveis entre a salvaguarda da saúde da população e a proteção da economia nacional, ainda que os momentos para agir mais diretamente em defesa de uma e de outra possam ser distintos.
Consideramos fundamental superar nossas eventuais diferenças através do esforço do diálogo democrático e desprovido de vaidades.
A saúde e a vida do povo brasileiro devem estar muito acima de interesses políticos, em especial nesse momento de crise."