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Impossível vir a BH sem dar uma chegada, como se diz mineiramente, ao Mercado Central, perto de completar seu centenário – será daqui a menos de quatro anos, em 7 de setembro de 2029. Mas a história começa bem antes, em março de 1900, com um decreto determinando a criação de um centro de abastecimento para a nova capital.
Aberto com o nome de Mercado Municipal, no terreno que abrigava o campo do América Futebol Clube, entre a Avenida Paraopeba (atual Avenida Augusto de Lima) e as ruas Goitacazes, Curitiba e Santa Catarina, ele surgiu como um dos maiores centros de comércio do estado.
Na época, alojava cerca de 100 comerciantes, e seu foco principal era a venda de produtos hortifrutigranjeiros, embora já abrigando bares, cafés, salões de barbeiro, posto policial e agência dos Correios. Nos 14 mil metros quadrados do terreno, circundado pelas carroças que transportavam os produtos, as barracas de madeira se enfileiravam para a venda de alimentos.
No início, o Mercado Municipal não tinha cobertura nem sistemas de água encanada e esgoto. No tempo das chuvas, se transformava em lamaçal, enquanto no período da seca a poeira subia. Com atividade intensa, funcionou assim até 1964, quando a prefeitura anunciou o leilão para vender o terreno, alegando impossibilidade de administrá-lo.
Para impedir o fechamento do mercado, os comerciantes se organizaram, criaram uma cooperativa e compraram o imóvel. No entanto, teriam obrigatoriamente de construir um galpão coberto na área total do loteamento no prazo de cinco anos. A tarefa não foi fácil, mas, ao fim das obras, os associados viram seu esforço recompensado. Em 1973, o empreendimento passou a se chamar Mercado Central.
Praça da Liberdade
Também na Região Centro-Sul se encontra a Praça da Liberdade, com o Palácio da Liberdade, ex-sede do Poder Executivo estadual, hoje espaço cultural e primeiro bem protegido (1977) pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). A história de Minas – e do Brasil – passa necessariamente pelo espaço mais nobre de BH, que já foi palco de todos os tipos de manifestação: políticas, sociais, religiosas, culturais e cívicas. Mas a praça, inaugurada em 1897, também abrigou cerimônias fúnebres e festivas.
Para o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Júnior, a Praça da Liberdade está entre seus pontos preferidos, ficando entre o Mercado Central (primeiro) e o Parque Municipal (terceiro). “Onde tudo começou. A sede do poder que cedeu espaço à cultura: do corpo, nas corridas e caminhadas, à mente, nos eventos culturais. A tradição dos prédios históricos e o modernismo do Rainha do Sucata, que hospeda a orquestra e o coral do TJMG.”
Já a ‘spalla’ (líder dos primeiros violinos de uma orquestra - da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Elizabeth Fayette, diz gostar dos museus do Circuito Cultural e de simplesmente passar um tempo no espaço público “para ver o mundo acontecer” e depois entrar “no museu que estiver com vontade de visitar naquele dia”. Outros lugares favoritos de Elizabeth são a Sala Minas Gerais (primeiro) e o Santuário Arquidiocesano São Francisco de Assis, na Pampulha, mais conhecido por Igrejinha da Pampulha.
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Impossível vir a BH sem dar uma chegada, como se diz mineiramente, ao Mercado Central, perto de completar seu centenário – será daqui a menos de quatro anos, em 7 de setembro de 2029. Mas a história começa bem antes, em março de 1900, com um decreto determinando a criação de um centro de abastecimento para a nova capital.
Aberto com o nome de Mercado Municipal, no terreno que abrigava o campo do América Futebol Clube, entre a Avenida Paraopeba (atual Avenida Augusto de Lima) e as ruas Goitacazes, Curitiba e Santa Catarina, ele surgiu como um dos maiores centros de comércio do estado.
Na época, alojava cerca de 100 comerciantes, e seu foco principal era a venda de produtos hortifrutigranjeiros, embora já abrigando bares, cafés, salões de barbeiro, posto policial e agência dos Correios. Nos 14 mil metros quadrados do terreno, circundado pelas carroças que transportavam os produtos, as barracas de madeira se enfileiravam para a venda de alimentos.
No início, o Mercado Municipal não tinha cobertura nem sistemas de água encanada e esgoto. No tempo das chuvas, se transformava em lamaçal, enquanto no período da seca a poeira subia. Com atividade intensa, funcionou assim até 1964, quando a prefeitura anunciou o leilão para vender o terreno, alegando impossibilidade de administrá-lo.
Para impedir o fechamento do mercado, os comerciantes se organizaram, criaram uma cooperativa e compraram o imóvel. No entanto, teriam obrigatoriamente de construir um galpão coberto na área total do loteamento no prazo de cinco anos. A tarefa não foi fácil, mas, ao fim das obras, os associados viram seu esforço recompensado. Em 1973, o empreendimento passou a se chamar Mercado Central.
Praça da Liberdade
Também na Região Centro-Sul se encontra a Praça da Liberdade, com o Palácio da Liberdade, ex-sede do Poder Executivo estadual, hoje espaço cultural e primeiro bem protegido (1977) pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). A história de Minas – e do Brasil – passa necessariamente pelo espaço mais nobre de BH, que já foi palco de todos os tipos de manifestação: políticas, sociais, religiosas, culturais e cívicas. Mas a praça, inaugurada em 1897, também abrigou cerimônias fúnebres e festivas.
Para o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Júnior, a Praça da Liberdade está entre seus pontos preferidos, ficando entre o Mercado Central (primeiro) e o Parque Municipal (terceiro). “Onde tudo começou. A sede do poder que cedeu espaço à cultura: do corpo, nas corridas e caminhadas, à mente, nos eventos culturais. A tradição dos prédios históricos e o modernismo do Rainha do Sucata, que hospeda a orquestra e o coral do TJMG.”
Já a ‘spalla’ (líder dos primeiros violinos de uma orquestra - da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Elizabeth Fayette, diz gostar dos museus do Circuito Cultural e de simplesmente passar um tempo no espaço público “para ver o mundo acontecer” e depois entrar “no museu que estiver com vontade de visitar naquele dia”. Outros lugares favoritos de Elizabeth são a Sala Minas Gerais (primeiro) e o Santuário Arquidiocesano São Francisco de Assis, na Pampulha, mais conhecido por Igrejinha da Pampulha.