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Belo Horizonte chega hoje (12) aos 123 anos com o rosto diferente, protegido por máscara, um sinal dos tempos da pandemia do novo coronavírus, mas também do compromisso de cuidar de si e do próximo. Neste aniversário que celebra a data de inauguração em 12 de dezembro de 1897, o maior presente, sem dúvida, é a saúde.
Por isso, as crianças estão longe da escola, os idosos em casa, os trabalhadores no necessário distanciamento, e as lojas com muitas placas, faixas e orientações. Mesmo com as mudanças radicais no cotidiano, a esperança comanda o coração dos belo-horizontinos e belo-horizontinas.
Praça da Liberdade
"Não é tempo de festa, mas não podemos deixar de comemorar a data, nem que seja com pensamento positivo", dizia, na manhã de ontem, um homem que tomava seu café numa lanchonete na Praça Sete, na Região Centro-Sul da capital.
Em uma metrópole que chegou a ter avenidas vazias no início do estouro de casos de COVID-19, um passeio pelos pontos turísticos – já na fase de flexibilização do isolamento social – mostra que o povo é quem faz a cidade, dá movimento às praças, alegra as ruas e mantém o charme mineiro que conquista visitantes de todos os cantos.
Edifício Niemeyer
Nos mirantes, viadutos, praças e passeios, a cena é a mesma: gente cobrindo o nariz e a boca, mas olhos e coração abertos para uma cidade que pulsa. No novo normal, algumas coisas não mudam: a capital que carrega, em algumas áreas, seu jeitinho de interior, ainda tem árvores, ponte, lagoa, igreja, cavalo, capivara, carroça, bicicleta, parque, praça, serra, montanha, futebol, bar, jazz, pastel e pão de queijo.
Praça da Estação
De pouco em pouco, sem as aglomeradas reuniões, os moradores entendem que BH não enfrenta um problema de saúde pública pela primeira vez. Ela venceu também a gripe espanhola, no início do século 20.
Desta vez, o mundo está evoluído, em busca de uma vacina que garanta: o planeta não vai parar. “É preciso confiança. Nossa capital vem dando exemplo ao Brasil", diz um casal encantado ao observar a vista panorâmica no alto do Mangabeiras. Entre os apaixonados pela capital que carrega beleza em seu nome só tem uma palavra para saudar a cidade: "Parabéns!".
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Belo Horizonte chega hoje (12) aos 123 anos com o rosto diferente, protegido por máscara, um sinal dos tempos da pandemia do novo coronavírus, mas também do compromisso de cuidar de si e do próximo. Neste aniversário que celebra a data de inauguração em 12 de dezembro de 1897, o maior presente, sem dúvida, é a saúde.
Por isso, as crianças estão longe da escola, os idosos em casa, os trabalhadores no necessário distanciamento, e as lojas com muitas placas, faixas e orientações. Mesmo com as mudanças radicais no cotidiano, a esperança comanda o coração dos belo-horizontinos e belo-horizontinas.
Praça da Liberdade
"Não é tempo de festa, mas não podemos deixar de comemorar a data, nem que seja com pensamento positivo", dizia, na manhã de ontem, um homem que tomava seu café numa lanchonete na Praça Sete, na Região Centro-Sul da capital.
Em uma metrópole que chegou a ter avenidas vazias no início do estouro de casos de COVID-19, um passeio pelos pontos turísticos – já na fase de flexibilização do isolamento social – mostra que o povo é quem faz a cidade, dá movimento às praças, alegra as ruas e mantém o charme mineiro que conquista visitantes de todos os cantos.
Edifício Niemeyer
Nos mirantes, viadutos, praças e passeios, a cena é a mesma: gente cobrindo o nariz e a boca, mas olhos e coração abertos para uma cidade que pulsa. No novo normal, algumas coisas não mudam: a capital que carrega, em algumas áreas, seu jeitinho de interior, ainda tem árvores, ponte, lagoa, igreja, cavalo, capivara, carroça, bicicleta, parque, praça, serra, montanha, futebol, bar, jazz, pastel e pão de queijo.
Praça da Estação
De pouco em pouco, sem as aglomeradas reuniões, os moradores entendem que BH não enfrenta um problema de saúde pública pela primeira vez. Ela venceu também a gripe espanhola, no início do século 20.
Desta vez, o mundo está evoluído, em busca de uma vacina que garanta: o planeta não vai parar. “É preciso confiança. Nossa capital vem dando exemplo ao Brasil", diz um casal encantado ao observar a vista panorâmica no alto do Mangabeiras. Entre os apaixonados pela capital que carrega beleza em seu nome só tem uma palavra para saudar a cidade: "Parabéns!".