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A vinda de uma refinaria e uma formuladora para o Estado de Mato Grosso do Sul estão com trâmites avançados e poderá se concretizar até o fim de 2020. A informação foi divulgada pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) de Mato Grosso do Sul. As duas usinas poderão gerar mil empregos diretos e indiretos.
A instalação da formuladora em Terenos e da refinaria de gasolina em Campo Grande está cada dia mais próxima. A expectativa é de que o combustível, nessas duas cidades, fique quase 20% mais barato.
De acordo com o secretário, as licenças ambientais já foram liberadas e as duas usinas têm a autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para atuarem no Estado. Os demais licenciamentos necessários estão em andamento.
O secretário ainda afirmou que a parte do governo do Estado está finalizada e que agora é só aguardar os trâmites normais para a implantação. As duas usinas pretendem atender apenas o mercado interno e não planejam transportar combustível para São Paulo.“O foco é atender o mercado interno, elas não querem mandar essa gasolina para fora, por isso que surgiu uma oportunidade de criar em vários estados pequenas refinarias”, explicou o secretário ao Correio do Estado.
O secretário afirmou também que as usinas estão analisando de onde elas vão importar a matéria-prima. “Eles estão vendo por onde que importa, se importa por Corumbá, se é possível importar por Porto Murtinho, porque a grande questão disso é como você traz a nafta até aqui, essa é a logística”.
O Brasil precisaria implantar quatro refinarias para crescer e que o País não tem capacidade de refino, por esse motivo, é necessário importar a matéria-prima. “Mesmo que tenhamos o pré-sal, não temos indústria para fazer o diesel e a gasolina, por isso que o Brasil importa muitas vezes a gasolina”, reforçou.
A usina Oil Group, que tem construído pequenas unidades em todo o Brasil. “Eles compram a nafta de fora, de outro país, da Argentina. A nafta é um subproduto do petróleo, usado para fazer gasolina, então, essa nafta vem, eles fazem uma separação da nafta e fazem o combustível. Desses dois projetos, um vai ser em Campo Grande, que é uma refinaria de nafta, e o outro em Terenos, o qual é um pouco diferente, que é uma fase seguinte da nafta”, explicou secretário.
VAGAS
Em decorrência da automatização das refinarias, a geração de empregos diretos em Campo Grande será de, aproximadamente, 300 vagas, já na formuladora de Terenos o máximo de empregos diretos será de 150 vagas. “Eles não entram em operação até o fim deste ano, acredito que ficará para o fim do ano que vem [2020], porque eles ainda estão em construção”. O secretário afirmou, anteriormente, que a prefeitura de Terenos fez doação de área para a formuladora. Já no caso da refinaria o projeto é para que a empresa se instale na região do Indubrasil, na Capital.
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A vinda de uma refinaria e uma formuladora para o Estado de Mato Grosso do Sul estão com trâmites avançados e poderá se concretizar até o fim de 2020. A informação foi divulgada pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) de Mato Grosso do Sul. As duas usinas poderão gerar mil empregos diretos e indiretos.
A instalação da formuladora em Terenos e da refinaria de gasolina em Campo Grande está cada dia mais próxima. A expectativa é de que o combustível, nessas duas cidades, fique quase 20% mais barato.
De acordo com o secretário, as licenças ambientais já foram liberadas e as duas usinas têm a autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para atuarem no Estado. Os demais licenciamentos necessários estão em andamento.
O secretário ainda afirmou que a parte do governo do Estado está finalizada e que agora é só aguardar os trâmites normais para a implantação. As duas usinas pretendem atender apenas o mercado interno e não planejam transportar combustível para São Paulo.“O foco é atender o mercado interno, elas não querem mandar essa gasolina para fora, por isso que surgiu uma oportunidade de criar em vários estados pequenas refinarias”, explicou o secretário ao Correio do Estado.
O secretário afirmou também que as usinas estão analisando de onde elas vão importar a matéria-prima. “Eles estão vendo por onde que importa, se importa por Corumbá, se é possível importar por Porto Murtinho, porque a grande questão disso é como você traz a nafta até aqui, essa é a logística”.
O Brasil precisaria implantar quatro refinarias para crescer e que o País não tem capacidade de refino, por esse motivo, é necessário importar a matéria-prima. “Mesmo que tenhamos o pré-sal, não temos indústria para fazer o diesel e a gasolina, por isso que o Brasil importa muitas vezes a gasolina”, reforçou.
A usina Oil Group, que tem construído pequenas unidades em todo o Brasil. “Eles compram a nafta de fora, de outro país, da Argentina. A nafta é um subproduto do petróleo, usado para fazer gasolina, então, essa nafta vem, eles fazem uma separação da nafta e fazem o combustível. Desses dois projetos, um vai ser em Campo Grande, que é uma refinaria de nafta, e o outro em Terenos, o qual é um pouco diferente, que é uma fase seguinte da nafta”, explicou secretário.
VAGAS
Em decorrência da automatização das refinarias, a geração de empregos diretos em Campo Grande será de, aproximadamente, 300 vagas, já na formuladora de Terenos o máximo de empregos diretos será de 150 vagas. “Eles não entram em operação até o fim deste ano, acredito que ficará para o fim do ano que vem [2020], porque eles ainda estão em construção”. O secretário afirmou, anteriormente, que a prefeitura de Terenos fez doação de área para a formuladora. Já no caso da refinaria o projeto é para que a empresa se instale na região do Indubrasil, na Capital.