array(31) {
["id"]=>
int(164181)
["title"]=>
string(61) "UE afirma que se deve evitar intervenção militar no Líbano"
["content"]=>
string(5597) "UNIÃO EUROPEIA
Os representantes do Ministério das Relações Exteriores dos países membros da União Europeia se reuniram hoje para discutir a ameaça de um conflito generalizado no Oriente Médio, com a anunciada incursão terrestre das forças israelenses no Líbano.
O responsável pela diplomacia da UE, Josep Borrell, disse que os ministros europeus apelam a uma reunião urgente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. "Qualquer futura intervenção militar no Líbano iria agravar dramaticamente a situação e tem de ser evitada", avaliou Borrell.
O gabinete do secretário-geral da ONU já se antecipou e declarou que António Guterres se opõe veementemente a toda e qualquer invasão terrestre do Líbano. Uma vez que Israel anunciou que esta nova fase da guerra contra a milícia xiita libanesa Hezbollah acontecerá muito breve.
Mas, as Nações Unidas comunicaram também que os Capacetes Azuis, sua força de paz, que ficam no sul do Líbano para implementar o cessar-fogo entre Israel e Líbano desde 2006, foram forçados a interromper as suas patrulhas na região. “Os mais de 10 mil soldados da missão de paz da ONU no Líbano (Unifil) já não conseguem realizar patrulhas devido à intensidade dos combates. Eles permanecem em posição na área de responsabilidade da missão, mas a intensa troca de artilharia impede a capacidade de cumprir as suas tarefas. Apenas podem observar a situação a partir do local onde estão estacionados” disse Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral da ONU.
Por outro lado, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, apelou à aplicação de uma resolução de 1950 para impor a paz à força. "A Assembleia Geral das Nações Unidas deveria implementar rapidamente a autoridade para recomendar o uso da força, como fez com a resolução de 1950 Unidos para a Paz, caso o Conselho de Segurança não mostre a necessária determinação", disse Erdogan, que também pediu aos países muçulmanos que adotem sanções econômicas, diplomáticas e políticas contra Israel, para pressionar Tel Aviv a aceitar um cessar-fogo. “Se Israel não for detido, os seus ataques poderão atingi-los em breve”, alegou o líder turco.
Já o Hezbollah garante estar pronto para enfrentar as tropas israelenses. Hassan Fadlallah, deputado do grupo no parlamento libanês, assegurou que o grupo xiita não solicitou qualquer ajuda ao Irã após a morte do seu líder Hassan Nasrallah.
Síria faz apelo na ONU
A Síria também apelou hoje aos membros da ONU para que ponham fim à agressão israelense contra a Faixa de Gaza, o Líbano e a Síria, e advertiu para consequências imprevisíveis em todo o Oriente Médio.
O chanceler sírio, Basam Sabagh, afirmou durante no seu discurso da Assembleia Geral das Nações Unidas que Israel tem de responder perante a justiça pelos seus crimes, a fim de evitar que todas as suas ações fiquem impunes. “As ações do regime israelense e a sua extensa agressão contra países e pessoas estão levando a região à beira do abismo, que caminha para um confronto perigoso cujas consequências podem ser catastróficas para a paz e a segurança na região. E as ações de Israel contra Damasco não podem ser separadas do papel destrutivo de alguns países ocidentais como os Estados Unidos”, alertou Sabagh.
Enquanto isso, o site de notícias Sky News avançou que decorre fogo de artilharia pesada em cidades fronteiriças no sul do Líbano e que as Forças Armadas libanesas se reposicionaram, ou seja, recuaram e agora se encontram em posições a cinco quilômetros da fronteira com Israel. Além disso, três cidades na fronteira norte israelense foram declaradas zonas militares fechadas.
"
["author"]=>
string(37) "Isabel Alvarez - Diario de Pernambuco"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(619766)
["filename"]=>
string(15) "josepborrel.jpg"
["size"]=>
string(5) "83153"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(3) "aa/"
}
["image_caption"]=>
string(40) "Josep Borrell (foto: ANGELA WEISS / AFP)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(254) "O responsável pela diplomacia da UE, Josep Borrell, disse que os ministros europeus apelam a uma reunião urgente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unida
"
["author_slug"]=>
string(35) "isabel-alvarez-diario-de-pernambuco"
["views"]=>
int(50)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(58) "ue-afirma-que-se-deve-evitar-intervencao-militar-no-libano"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-09-30 22:06:23.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-09-30 22:06:23.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-09-30T22:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(18) "aa/josepborrel.jpg"
}
UNIÃO EUROPEIA
Os representantes do Ministério das Relações Exteriores dos países membros da União Europeia se reuniram hoje para discutir a ameaça de um conflito generalizado no Oriente Médio, com a anunciada incursão terrestre das forças israelenses no Líbano.
O responsável pela diplomacia da UE, Josep Borrell, disse que os ministros europeus apelam a uma reunião urgente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. "Qualquer futura intervenção militar no Líbano iria agravar dramaticamente a situação e tem de ser evitada", avaliou Borrell.
O gabinete do secretário-geral da ONU já se antecipou e declarou que António Guterres se opõe veementemente a toda e qualquer invasão terrestre do Líbano. Uma vez que Israel anunciou que esta nova fase da guerra contra a milícia xiita libanesa Hezbollah acontecerá muito breve.
Mas, as Nações Unidas comunicaram também que os Capacetes Azuis, sua força de paz, que ficam no sul do Líbano para implementar o cessar-fogo entre Israel e Líbano desde 2006, foram forçados a interromper as suas patrulhas na região. “Os mais de 10 mil soldados da missão de paz da ONU no Líbano (Unifil) já não conseguem realizar patrulhas devido à intensidade dos combates. Eles permanecem em posição na área de responsabilidade da missão, mas a intensa troca de artilharia impede a capacidade de cumprir as suas tarefas. Apenas podem observar a situação a partir do local onde estão estacionados” disse Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral da ONU.
Por outro lado, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, apelou à aplicação de uma resolução de 1950 para impor a paz à força. "A Assembleia Geral das Nações Unidas deveria implementar rapidamente a autoridade para recomendar o uso da força, como fez com a resolução de 1950 Unidos para a Paz, caso o Conselho de Segurança não mostre a necessária determinação", disse Erdogan, que também pediu aos países muçulmanos que adotem sanções econômicas, diplomáticas e políticas contra Israel, para pressionar Tel Aviv a aceitar um cessar-fogo. “Se Israel não for detido, os seus ataques poderão atingi-los em breve”, alegou o líder turco.
Já o Hezbollah garante estar pronto para enfrentar as tropas israelenses. Hassan Fadlallah, deputado do grupo no parlamento libanês, assegurou que o grupo xiita não solicitou qualquer ajuda ao Irã após a morte do seu líder Hassan Nasrallah.
Síria faz apelo na ONU
A Síria também apelou hoje aos membros da ONU para que ponham fim à agressão israelense contra a Faixa de Gaza, o Líbano e a Síria, e advertiu para consequências imprevisíveis em todo o Oriente Médio.
O chanceler sírio, Basam Sabagh, afirmou durante no seu discurso da Assembleia Geral das Nações Unidas que Israel tem de responder perante a justiça pelos seus crimes, a fim de evitar que todas as suas ações fiquem impunes. “As ações do regime israelense e a sua extensa agressão contra países e pessoas estão levando a região à beira do abismo, que caminha para um confronto perigoso cujas consequências podem ser catastróficas para a paz e a segurança na região. E as ações de Israel contra Damasco não podem ser separadas do papel destrutivo de alguns países ocidentais como os Estados Unidos”, alertou Sabagh.
Enquanto isso, o site de notícias Sky News avançou que decorre fogo de artilharia pesada em cidades fronteiriças no sul do Líbano e que as Forças Armadas libanesas se reposicionaram, ou seja, recuaram e agora se encontram em posições a cinco quilômetros da fronteira com Israel. Além disso, três cidades na fronteira norte israelense foram declaradas zonas militares fechadas.