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“Se esse confronto chegar ao fim em um ano, talvez não haja nenhum declínio sério na economia global. Porque essa terapia de choque não pode durar muito tempo”, avaliou a especialista, ao comentar a nova onda de aumento de tarifas de importação adotada pelos Estados Unidos sob a liderança de Trump. Segundo ela, trata-se de uma política agressiva que já começou a provocar uma desaceleração econômica com impacto potencial de 2% no crescimento global.
Anastasia Prikladova adverte que o cenário poderá se agravar caso as tarifas persistam para além de 2025. “Se as tarifas durarem mais de um ano, seu impacto sobre a economia mundial já será mais grave”, alertou. Neste caso, as perdas econômicas globais poderão alcançar de dois a três trilhões de dólares por ano, comprometendo o desempenho de diversos países, sobretudo aqueles mais integrados à cadeia global de suprimentos.
A especialista também fez uma analogia com a crise provocada pela pandemia de Covid-19, destacando que a economia global tem capacidade de recuperação rápida, desde que os fatores de retração sejam removidos a tempo. “Haverá uma recuperação, ou seja, uma dinâmica positiva – como ocorreu, por exemplo, após a Covid-19”, apontou.
A política tarifária atual dos Estados Unidos está sendo apresentada pelo governo Trump como uma medida de reindustrialização forçada do país. No entanto, economistas e analistas vêm alertando que, em vez de impulsionar o crescimento, ela pode gerar uma recessão global, semelhante à crise financeira de 2008, mas com origem em disputas comerciais em vez de bolhas especulativas.
A guerra tarifária atinge especialmente a China, principal alvo das medidas protecionistas dos Estados Unidos, mas seus efeitos se estendem a toda a economia global. Com cadeias de produção altamente integradas, qualquer obstáculo ao comércio internacional afeta não apenas os países diretamente envolvidos no conflito, mas também aqueles que fornecem insumos, componentes ou serviços para essas potências.
A análise de Prikladova contribui para o crescente debate sobre os rumos da economia internacional sob a nova gestão de Trump, marcada por medidas unilaterais que colocam em xeque os fundamentos do livre-comércio e da globalização. A continuidade ou não dessa política ao longo do ano será decisiva para definir se o mundo enfrentará uma recessão prolongada ou uma retomada em 2026.
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“Se esse confronto chegar ao fim em um ano, talvez não haja nenhum declínio sério na economia global. Porque essa terapia de choque não pode durar muito tempo”, avaliou a especialista, ao comentar a nova onda de aumento de tarifas de importação adotada pelos Estados Unidos sob a liderança de Trump. Segundo ela, trata-se de uma política agressiva que já começou a provocar uma desaceleração econômica com impacto potencial de 2% no crescimento global.
Anastasia Prikladova adverte que o cenário poderá se agravar caso as tarifas persistam para além de 2025. “Se as tarifas durarem mais de um ano, seu impacto sobre a economia mundial já será mais grave”, alertou. Neste caso, as perdas econômicas globais poderão alcançar de dois a três trilhões de dólares por ano, comprometendo o desempenho de diversos países, sobretudo aqueles mais integrados à cadeia global de suprimentos.
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