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string(84) "Tempestade Isaías chega à costa da Flórida, ameaçando resposta local à pandemia"
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string(5391) "TEMPO RUIM
A tempestade tropical Isaías cercava a costa leste da Flórida neste domingo (2), sem ameaças de se tornar um furacão, uma possibilidade que pressionou a capacidade de resposta do estado americano em meio à pandemia.
O fenômeno chegou com força reduzida depois de atingir as Bahamas como um furacão de categoria 1, soprando com ventos máximos sustentados de 100 km/hora e movendo-se lentamente para o norte a 13 km/hora.
"Nenhuma mudança em sua força é esperada para os próximos dias", anunciou a instituição em seu último boletim.
Até sábado, havia a possibilidade de que chegasse com força de furacão. Em vez disso, ventos fortes sopram, chove intensamente e são esperadas quedas de energia na costa leste, mas não há expectativa de um grande desastre.
"Parece que estamos bem, embora não declaremos 'missão cumprida' até que se vá", disse o diretor do escritório estadual de gerenciamento de emergências, Jared Moskowitz.
O episódio serviu como uma simulação de como lidar com um desastre meteorológico, enquanto o estado tenta conter a pandemia, que se dissemina sem controle: cerca de um em cada 44 habitantes testou positivo para o coronavírus na Flórida.
- Ensaiando protocolos -
"Este foi realmente um bom teste dos protocolos e procedimentos que implementamos no estado da Flórida para lidar com a temporada de furacões com a COVID-19", disse Moskowitz.
No caso de um furacão, os residentes costeiros são chamados a se desalojarem. Os que não têm para onde ir vão para abrigos montados em ginásios escolares. Lá, dezenas e às vezes centenas de pessoas dormem em colchonetes no chão até a tempestade passar.
Esse é um cenário de horror no novo mundo imposto pelo coronavírus.
Moskovitz explicou que, por exemplo, hotéis - praticamente vazios devido à pandemia - foram disponibilizados para abrigar os evacuados que têm ou podem ter o vírus.
Embora a maioria dos abrigos permanecesse fechada, também foram testadas medidas sanitárias e de distanciamento social: sua capacidade era limitada a 50 pessoas e salas de aula - áreas anteriormente proibidas - foram preparadas para isolar os positivos do vírus.
"Se um furacão de verdade vier, teremos capacidade para 100.000 pessoas em nossos abrigos, com mais espaço e também lugares específicos para pessoas com COVID-19", disse o prefeito de Miami-Dade, Carlos Giménez.
Neste domingo, a Flórida registrou 7.104 novos casos de coronavírus, totalizando 487.132 e 7.206 mortos. Com 21 milhões de habitantes, é o estado com mais infecções depois da Califórnia, que tem o dobro da população.
- Fim do alerta -
Às 15h de Brasília (18h GMT), a porção central do Isaías estava a 150 km a sudeste de Cabo Canaveral com expectativa de avançar na costa da Geórgia e Carolinas entre segunda e terça-feira antes de entrar no Atlântico.
O presidente Donald Trump declarou emergência na Flórida e alguns moradores cobriram portas e janelas.
"Você sempre tem que se preparar, só para garantir, porque nunca se sabe", disse Jason Woodall, 44 anos, à AFP, na entrada de uma loja em Miami, onde quase não chovia.
Nas Bahamas, o Isaías deixou ruas inundadas, árvores e postes no chão. O escritório de gerenciamento de emergências do arquipélago declarou nesta manhã o "fim do alerta" para todo o país.
Orson Nixon, do departamento de meteorologia das Bahamas, disse ao canal ZNS local que houve "algumas inundações em áreas baixas, mas nada sério em termos de tempestades".
Isaías atingiu Porto Rico na quinta-feira como tempestade tropical, deixando um rastro de árvores caídas e ruas alagadas.
No sábado, o corpo de uma mulher foi encontrado dentro de um veículo arrastado pela água.
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O fenômeno chegou com força reduzida depois de atingir as Bahamas como um furacão de categoria 1, soprando com ventos máximos sustentados de 100 km/hora e movendo-se lentamente para o norte a 13 km/hora.
"Nenhuma mudança em sua força é esperada para os próximos dias", anunciou a instituição em seu último boletim.
Até sábado, havia a possibilidade de que chegasse com força de furacão. Em vez disso, ventos fortes sopram, chove intensamente e são esperadas quedas de energia na costa leste, mas não há expectativa de um grande desastre.
"Parece que estamos bem, embora não declaremos 'missão cumprida' até que se vá", disse o diretor do escritório estadual de gerenciamento de emergências, Jared Moskowitz.
O episódio serviu como uma simulação de como lidar com um desastre meteorológico, enquanto o estado tenta conter a pandemia, que se dissemina sem controle: cerca de um em cada 44 habitantes testou positivo para o coronavírus na Flórida.
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"Este foi realmente um bom teste dos protocolos e procedimentos que implementamos no estado da Flórida para lidar com a temporada de furacões com a COVID-19", disse Moskowitz.
No caso de um furacão, os residentes costeiros são chamados a se desalojarem. Os que não têm para onde ir vão para abrigos montados em ginásios escolares. Lá, dezenas e às vezes centenas de pessoas dormem em colchonetes no chão até a tempestade passar.
Esse é um cenário de horror no novo mundo imposto pelo coronavírus.
Moskovitz explicou que, por exemplo, hotéis - praticamente vazios devido à pandemia - foram disponibilizados para abrigar os evacuados que têm ou podem ter o vírus.
Embora a maioria dos abrigos permanecesse fechada, também foram testadas medidas sanitárias e de distanciamento social: sua capacidade era limitada a 50 pessoas e salas de aula - áreas anteriormente proibidas - foram preparadas para isolar os positivos do vírus.
"Se um furacão de verdade vier, teremos capacidade para 100.000 pessoas em nossos abrigos, com mais espaço e também lugares específicos para pessoas com COVID-19", disse o prefeito de Miami-Dade, Carlos Giménez.
Neste domingo, a Flórida registrou 7.104 novos casos de coronavírus, totalizando 487.132 e 7.206 mortos. Com 21 milhões de habitantes, é o estado com mais infecções depois da Califórnia, que tem o dobro da população.
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Às 15h de Brasília (18h GMT), a porção central do Isaías estava a 150 km a sudeste de Cabo Canaveral com expectativa de avançar na costa da Geórgia e Carolinas entre segunda e terça-feira antes de entrar no Atlântico.
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Orson Nixon, do departamento de meteorologia das Bahamas, disse ao canal ZNS local que houve "algumas inundações em áreas baixas, mas nada sério em termos de tempestades".
Isaías atingiu Porto Rico na quinta-feira como tempestade tropical, deixando um rastro de árvores caídas e ruas alagadas.
No sábado, o corpo de uma mulher foi encontrado dentro de um veículo arrastado pela água.