GUERRA 

O príncipe britânico William declarou nesta terça-feira (20) sua preocupação com os milhares de mortos na Faixa de Gaza e apelou pelo fim do conflito. "Continuo profundamente preocupado com o terrível custo humano do conflito no Oriente Médio desde o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro. Demasiadas pessoas foram mortas. Tal como muitos outros, quero ver o fim dos combates o mais rapidamente possível", disse em um comunicado. 
 
William ainda atentou para a necessidade desesperada de aumentar o apoio humanitário a Gaza, e defendeu ser fundamental que a ajuda chegue e que os reféns sejam libertados, enquanto apelou a uma paz permanente. "Mesmo na hora mais negra, não devemos sucumbir ao desespero. Continuo a agarrar-me à esperança de que é possível encontrar um futuro melhor e recuso-me a desistir disso", acrescentou.

 De acordo com a nota, o objetivo é reconhecer o sofrimento humano causado pela guerra no Oriente Médio assim como o aumento do antissemitismo em todo o mundo. O comunicado foi divulgado num contexto em que o Príncipe é o representante mais alto na hierarquia da coroa britânica em funções públicas enquanto o pai, o Rei Charles III, está em tratamento contra o câncer.
 
A rara declaração política também acontece num momento em que diversos países pedem a Israel para parar os ataques na Faixa de Gaza, preocupados, sobretudo, com a possibilidade de uma ofensiva em Rafah, no sul do enclave palestino, onde estão concentrados quase um milhão e meio de civis. A União Europeia (UE), com exceção da Hungria, já apelaram na segunda-feira a uma "pausa humanitária imediata" em Gaza, uma posição compartilhada pelo Reino Unido.