O governo chinês reiterou nesta terça-feira (21) a importância da atuação da Organização Mundial de Saúde (OMS) nos assuntos de saúde pública global, após o presidente norte-americano, Donald Trump, ter decretado a retirada dos Estados Unidos da agência da Organização das Nações Unidas. A decisão gerou críticas no país e na comunidade internacional, sobretudo tendo em conta a crise sanitária mundial que foi desencadeada pela pandemia da covid.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, destacou que a OMS é a instituição internacional mais autorizada e profissional no domínio da saúde pública global e tem desempenhado um papel central na coordenação global da governação da saúde.
 
"O papel da OMS deve ser reforçado e não enfraquecido", afirmou Jiakun, em resposta às acusações da Casa Branca sobre a alegada falta de contribuição significativa da China para a organização.

Jiakun ainda reafirmou o compromisso de Pequim com a instituição, assegurando que o país continuará a apoiar a OMS no cumprimento das suas funções e que aprofundará a cooperação internacional no domínio da saúde pública. "A China vai aprofundar a cooperação internacional, melhorar a governação global da saúde e promover a construção de uma comunidade global de saúde para todos", indicou o porta-voz.
 
Já Trump ao assinar o documento na Sala Oval da Casa Branca, justificou sua decisão porque os EUA contribuem com muito mais recursos do que a China para a OMS.