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string(52) "Opositor do governo da Venezuela se reúne com Biden"
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string(4637) "O opositor do governo venezuelano, Edmundo González Urrutia, se reúne hoje com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
"É preciso acabar com uma liderança que distorceu os princípios fundamentais e morais das nossas forças armadas. Este é o momento de reafirmar o nosso compromisso com a pátria. A nossa missão é restaurar a soberania popular que se manifestou através do voto", afirmou Urrutia nos EUA, a terceira escala de uma viagem diplomática que já passou pela Argentina e Uruguai.
Edmundo Gonzalez Urrutia é reconhecido pelos EUA e pelo Parlamento Europeu como o presidente eleito da Venezuela, no pleito de 28 de julho do ano passado.Urrutia garantiu que na próxima sexta feira (10), no dia da posse oficial de Nicólas Maduro na Assembleia Nacional, estará em Caracas para tomar posse como presidente. Além disso, fez também um apelo nas redes sociais às Forças Armadas venezuelanas, para que façam respeitar os resultados das eleições em julho. “De acordo com a constituição, devo assumir o papel de comandante-chefe do exército no dia 10 de janeiro. A nossa força armada nacional é chamada a ser a garantia da soberania e do respeito pela vontade do povo. É nosso dever agir com honra, mérito e consciência, indicou.
No entanto, as forças armadas são um pilar do regime de Maduro, que juraram lealdade apesar da reeleição ter sido considerada uma fraude por diversos países e organizações venezuelanas e estrangeiras.
Urrutia e a líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, pediram à população que retomem as manifestações na próxima quinta-feira, véspera da cerimônia da tomada de posse de Maduro. Machado ainda afirmou que ela própria, que vive atualmente na clandestinidade, estará presente. "Este é o sinal. Este é o dia. O dia em que unimos a nossa bandeira num único grito de liberdade. A Venezuela precisa de vocês. Todos nós juntos. Todos nós. Eu convosco vocês. Este 9 de janeiro: todos nas ruas, na Venezuela e no mundo. Glória ao povo valente", escreveu Corina Machado na rede social X.
"Tomemos juntos o compromisso de que o meu mandato terá início em 2025", instou Urrutia, que reitera a promessa de que voltará a Venezuela e assumirá as suas funções de presidente eleito.
Por sua vez, Maduro pretende prender o seu oponente e as autoridades venezuelanas já ofereceram uma recompensa de 100 mil dólares pela sua captura. O anúncio está publicado nas redes sociais pela polícia e cartazes foram colocados nos aeroportos e postos de controle de todo o país.
Enquanto isso, o novo presidente do parlamento, Jorge Rodrigues, já tomou posse e assegurou que oi garante que Edmundo Gonzalez Urrútia será detido assim que entrar no país.
Fraude nas eleições presidenciais
A Comissão Nacional Eleitoral conferiu a vitória a Maduro, mas nunca divulgou as atas com os resultados oficiais, que foi inclusive pedida pelos observadores internacionais, pela oposição e por inúmeros países. Já a oposição do país apresentou cerca de 80% das atas e boletins eleitorais, nos quais é indicado que Urrútia venceu com 67%. Com isso, vários países não reconheceram a declaração de vitória de Maduro, que vem sendo reeleito sucessivamente desde 2013, em pleitos contestados por suspeita de fraudes generalizadas.
O anúncio da vitória de Maduro causou inúmeros protesto e confrontos com as forças policiais, que provocaram pelo menos 28 mortos e mais de 200 feridos. Cerca de 2.400 pessoas foram detidas e o exército participou ativamente na repressão das manifestações.
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Edmundo Gonzalez Urrutia é reconhecido pelos EUA e pelo Parlamento Europeu como o presidente eleito da Venezuela, no pleito de 28 de julho do ano passado.Urrutia garantiu que na próxima sexta feira (10), no dia da posse oficial de Nicólas Maduro na Assembleia Nacional, estará em Caracas para tomar posse como presidente. Além disso, fez também um apelo nas redes sociais às Forças Armadas venezuelanas, para que façam respeitar os resultados das eleições em julho. “De acordo com a constituição, devo assumir o papel de comandante-chefe do exército no dia 10 de janeiro. A nossa força armada nacional é chamada a ser a garantia da soberania e do respeito pela vontade do povo. É nosso dever agir com honra, mérito e consciência, indicou.
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Urrutia e a líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, pediram à população que retomem as manifestações na próxima quinta-feira, véspera da cerimônia da tomada de posse de Maduro. Machado ainda afirmou que ela própria, que vive atualmente na clandestinidade, estará presente. "Este é o sinal. Este é o dia. O dia em que unimos a nossa bandeira num único grito de liberdade. A Venezuela precisa de vocês. Todos nós juntos. Todos nós. Eu convosco vocês. Este 9 de janeiro: todos nas ruas, na Venezuela e no mundo. Glória ao povo valente", escreveu Corina Machado na rede social X.
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Fraude nas eleições presidenciais
A Comissão Nacional Eleitoral conferiu a vitória a Maduro, mas nunca divulgou as atas com os resultados oficiais, que foi inclusive pedida pelos observadores internacionais, pela oposição e por inúmeros países. Já a oposição do país apresentou cerca de 80% das atas e boletins eleitorais, nos quais é indicado que Urrútia venceu com 67%. Com isso, vários países não reconheceram a declaração de vitória de Maduro, que vem sendo reeleito sucessivamente desde 2013, em pleitos contestados por suspeita de fraudes generalizadas.
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