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string(3859) "Em comunicado da ONU, após a visita oficial a Ucrânia do Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, a organização disse que o nível de danos e destruição que o representante presenciou na cidade de Izium foi "chocante". Türk relatou em Kiev que o sofrimento em que estão milhões de civis em toda a Ucrânia não pode tornar-se o novo normal.
Também em Busha, ao norte da capital ucraniana, pouco depois da retirada das tropas russas, foram mostradas imagens de cadáveres de civis espalhados nas ruas, empilhados, alguns carbonizados, outros amontoados em valas comuns, desencadeando a indignação da comunidade internacional. O Alto-Comissário da ONU afirmou que o trauma da população permanece evidente. “Tememos por todos os cidadãos do país que poderão ser vítimas do longo e sombrio inverno que se aproxima. As consequências da guerra na Ucrânia têm sido devastadoras em matéria de direitos humanos. O prognóstico é muito preocupante e continuamos a receber informação sobre crimes de guerra todos os dias. Continuam chegando informações sobre execuções sumárias, tortura, detenções arbitrárias, desaparecimentos forçados e violência sexual com mulheres, meninas e homens", declarou Türk.
Além disso, foi divulgado um novo relatório da Missão da ONU de Monitorização dos Direitos Humanos na Ucrânia sobre o assassinato de civis. O documento aponta a homicídio de 441 civis em zonas de três regiões do norte do território ucraniano, Kiev, Chernigiv e Sumi, que estiveram sob controle russo até abril. A Missão ainda investiga acusações de mais mortes nessas cidades e nas regiões de Kharkiv e Kherson, que foram recentemente recuperadas pelas forças ucranianas. “Alguns foram mortos quando estavam cortando lenha ou comprando comida. Há fortes indicações de que as execuções sumárias constituem crime de guerra de homicídio doloso", diz o relatório.
No entanto, em referência aos prisioneiros de guerra, o Alto-Comissário defendeu que eles devem sempre ser tratados humanamente e que o direito internacional prevê que podem ser levados a tribunal só se forem suspeitos de crimes de guerra.
Como resultado direto desde a invasão russa, as Nações Unidas confirma 6702 civis mortos e 10.479 feridos na Ucrânia, apesar de salientar que estes números estão muito aquém dos reais. No momento são 17,7 milhões de pessoas que precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento. Volker Türk indicou que um terço da população da Ucrânia se viu obrigada a fugir de casa, tendo quase 7,9 milhões de pessoas abandonado o país, em sua maioria, mulheres e crianças, e 6,5 milhões estão deslocados dentro do território ucraniano. "Deixem-me sublinhar que a forma mais eficaz de impedir esta longa lista de atrocidades de prosseguir é pôr fim a esta guerra sem sentido, nos termos com a Carta da ONU e o direito internacional. O meu maior desejo é que todas as pessoas da Ucrânia possam usufruir o direito à paz", destacou Türk.
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Também em Busha, ao norte da capital ucraniana, pouco depois da retirada das tropas russas, foram mostradas imagens de cadáveres de civis espalhados nas ruas, empilhados, alguns carbonizados, outros amontoados em valas comuns, desencadeando a indignação da comunidade internacional. O Alto-Comissário da ONU afirmou que o trauma da população permanece evidente. “Tememos por todos os cidadãos do país que poderão ser vítimas do longo e sombrio inverno que se aproxima. As consequências da guerra na Ucrânia têm sido devastadoras em matéria de direitos humanos. O prognóstico é muito preocupante e continuamos a receber informação sobre crimes de guerra todos os dias. Continuam chegando informações sobre execuções sumárias, tortura, detenções arbitrárias, desaparecimentos forçados e violência sexual com mulheres, meninas e homens", declarou Türk.
Além disso, foi divulgado um novo relatório da Missão da ONU de Monitorização dos Direitos Humanos na Ucrânia sobre o assassinato de civis. O documento aponta a homicídio de 441 civis em zonas de três regiões do norte do território ucraniano, Kiev, Chernigiv e Sumi, que estiveram sob controle russo até abril. A Missão ainda investiga acusações de mais mortes nessas cidades e nas regiões de Kharkiv e Kherson, que foram recentemente recuperadas pelas forças ucranianas. “Alguns foram mortos quando estavam cortando lenha ou comprando comida. Há fortes indicações de que as execuções sumárias constituem crime de guerra de homicídio doloso", diz o relatório.
No entanto, em referência aos prisioneiros de guerra, o Alto-Comissário defendeu que eles devem sempre ser tratados humanamente e que o direito internacional prevê que podem ser levados a tribunal só se forem suspeitos de crimes de guerra.
Como resultado direto desde a invasão russa, as Nações Unidas confirma 6702 civis mortos e 10.479 feridos na Ucrânia, apesar de salientar que estes números estão muito aquém dos reais. No momento são 17,7 milhões de pessoas que precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento. Volker Türk indicou que um terço da população da Ucrânia se viu obrigada a fugir de casa, tendo quase 7,9 milhões de pessoas abandonado o país, em sua maioria, mulheres e crianças, e 6,5 milhões estão deslocados dentro do território ucraniano. "Deixem-me sublinhar que a forma mais eficaz de impedir esta longa lista de atrocidades de prosseguir é pôr fim a esta guerra sem sentido, nos termos com a Carta da ONU e o direito internacional. O meu maior desejo é que todas as pessoas da Ucrânia possam usufruir o direito à paz", destacou Türk.