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O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu hoje aos líderes e autoridades militares de cerca de 30 países da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte, que se reuniram em Paris, que comecem a desenvolver um plano para definir garantias de segurança para a Ucrânia.
"Diante da aceleração das negociações de paz é agora necessário passar da teoria à prática, para definir garantias de segurança fiáveis, para que uma paz sólida e duradoura seja possível na Ucrânia", revelou uma fonte da presidência francesa. De acordo ainda com a fonte, os participantes concordaram que as garantias de segurança não estão separadas da OTAN e das suas capacidades, num cenário que há uma aproximação nas relações entre os EUA e a Rússia.
O ministro francês das Forças Armadas, Sébastien Lecornu, declarou que esta reunião em Paris é importante porque coloca a primeira pedra nestas garantias de segurança. Dentre os temas de discussão abordados à porta fechada, Lecornu adiantou que foi debatido projetar e pensar sobre como deve ficar o Exército ucraniano no futuro e que não é aceitável qualquer forma de desmilitarização da Ucrânia.
Além disso, a ideia de enviar tropas europeias a Ucrânia já foi sugerida diversas vezes, sobretudo por Macron e é ainda defendida pelo Reino Unido. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também vai realizar no sábado uma reunião virtual com os líderes dos países dispostos a ajudar a evitar o retomar das hostilidades na Ucrânia no caso do cessar-fogo se concretizar.
O encontro ocorreu simultaneamente também com a reunião das delegações ucranianas e norte-americanas na Arábia Saudita para negociações para o fim da guerra entre a Ucrânia e a Rússia, que resultou na aprovação de Kiev à proposta dos Estados Unidos em fazer um cessar-fogo de 30 trinta dias. Washington concordou ainda em retomar a ajuda militar a Kiev. Agora o acordo da trégua depende da concordância de Moscou.
UE saúda possível cessar-fogo
A União Europeia congratulou a decisão da Ucrânia de aceitar a proposta de cessar-fogo imediato de 30 dias apresentada pelos EUA.
"É um desenvolvimento positivo e que pode ser um passo rumo a uma paz compreensiva, justa e duradoura na Ucrânia. A UE está pronta para desempenhar o seu papel, com os parceiros, nas negociações de paz que se avizinham" diz a declaração conjunta do presidente do Conselho Europeu, António Costa, e da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Ambos ainda comentaram que ‘a bola’ está do lado da Rússia. No entanto, von der Leyen reiterou que não se pode confiar em Vladimir Putin e defendeu mais uma vez o rearmamento da Europa, com um investimento de 800 bilhões de dólares.
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O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu hoje aos líderes e autoridades militares de cerca de 30 países da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte, que se reuniram em Paris, que comecem a desenvolver um plano para definir garantias de segurança para a Ucrânia.
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O ministro francês das Forças Armadas, Sébastien Lecornu, declarou que esta reunião em Paris é importante porque coloca a primeira pedra nestas garantias de segurança. Dentre os temas de discussão abordados à porta fechada, Lecornu adiantou que foi debatido projetar e pensar sobre como deve ficar o Exército ucraniano no futuro e que não é aceitável qualquer forma de desmilitarização da Ucrânia.
Além disso, a ideia de enviar tropas europeias a Ucrânia já foi sugerida diversas vezes, sobretudo por Macron e é ainda defendida pelo Reino Unido. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também vai realizar no sábado uma reunião virtual com os líderes dos países dispostos a ajudar a evitar o retomar das hostilidades na Ucrânia no caso do cessar-fogo se concretizar.
O encontro ocorreu simultaneamente também com a reunião das delegações ucranianas e norte-americanas na Arábia Saudita para negociações para o fim da guerra entre a Ucrânia e a Rússia, que resultou na aprovação de Kiev à proposta dos Estados Unidos em fazer um cessar-fogo de 30 trinta dias. Washington concordou ainda em retomar a ajuda militar a Kiev. Agora o acordo da trégua depende da concordância de Moscou.
UE saúda possível cessar-fogo
A União Europeia congratulou a decisão da Ucrânia de aceitar a proposta de cessar-fogo imediato de 30 dias apresentada pelos EUA.
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