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string(54) "Hospital em Gaza é invadido pelas forças israelenses"
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Segundo as autoridades médicas da Faixa de Gaza, militares israelenses invadiram hoje o hospital Kamal Adwan, localizado no norte do enclave, no campo de Jabalia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também alertou que está sem contato com a unidade hospitalar. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, considerou muito preocupante as informações sobre o hospital e confirmou que não consegue contatar funcionários e médicos. "O acesso aos hospitais em Gaza é cada vez mais difícil e expõe o pessoal a perigos desnecessários", lamentou Tedros, que apelou mais uma vez por um cessar-fogo imediato e que todos em Gaza precisam de paz.
“As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram que continuam as suas operações na zona do hospital Kamal Adwan, com os serviços de segurança, com base nas informações sobre a presença de terroristas e das suas infraestruturas na região", diz o comunicado do exercito israelense.
O ataque teve inicio na noite de quinta-feira, primeiro com bombardeios que atingiram o hospital e áreas nas redondezas. Mas, as Forças de Defesa de Israel (IDF) já haviam cercado a unidade hospitalar a alguns dias atrás e bloquearam a entrada de mantimentos, de acordo com relatos locais citados pela agência de notícias palestina WAFA.
O Kamal Adwan acolhe cerca de 200 doentes e centenas de deslocados que buscaram refugio. “As forças israelenses detêm centenas de pacientes, pessoal médico e pessoas deslocadas das zonas em torno, que se haviam refugiado no hospital devido aos bombardeios incessantes. O hospital também não tem recebido alimentos, medicamentos ou material médico básico", diz a nota do Ministério da Saúde de Gaza.
"Não compreendemos como o mundo pode ficar parado diante do mais atroz genocídio e à operação sistemática para destruir o sistema de saúde e matar e deter doentes e pessoal médico, sem fazer nada", critico ainda o Ministério da Saúde de Gaza.
Desde 05 de outubro, as tropas israelenses intensificaram os seus ataques terrestres e bombardeios em várias zonas do norte de Gaza, sobretudo em Jabalia.
O representante da OMS para os territórios palestinos, Rik Peeperkorn, disse que testemunhou "o caos" que reinava no hospital, durante uma missão esta semana. "Os serviços de emergência estavam completamente lotados e vimos muitos pacientes chegando com ferimentos terríveis, ao mesmo tempo que centenas de pessoas enchiam cada canto do hospital em busca de refúgio”, contou Peeperkorn, acrescentando que num ponto de passagem controlado pelos soldados israelenses perto de Kamal Adwan, assistiu milhares de mulheres e de crianças a abandonar a zona a caminho do sul com o que lhes restava.
O organismo de Israel que supervisiona as questões civis nos territórios palestinos ocupados indicou por seu lado que havia autorizado a transferência na quinta-feira de 23 pacientes e 26 acompanhantes, do hospital de Kamal Adwan para outros estabelecimentos da Faixa de Gaza, em cinco ambulâncias e quatro veículos das Nações Unidas e que foi ordenado serem fornecido sangue, material médico e combustível ao hospital.
O exército israelense informou que apelou a evacuação da região à população através dos pontos de passagem estabelecidos para controlar os habitantes. “Cerca de 45 mil pessoas abandonaram a região e já foram eliminados centenas de terroristas”, diz as forças militares.
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Segundo as autoridades médicas da Faixa de Gaza, militares israelenses invadiram hoje o hospital Kamal Adwan, localizado no norte do enclave, no campo de Jabalia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também alertou que está sem contato com a unidade hospitalar. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, considerou muito preocupante as informações sobre o hospital e confirmou que não consegue contatar funcionários e médicos. "O acesso aos hospitais em Gaza é cada vez mais difícil e expõe o pessoal a perigos desnecessários", lamentou Tedros, que apelou mais uma vez por um cessar-fogo imediato e que todos em Gaza precisam de paz.
“As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram que continuam as suas operações na zona do hospital Kamal Adwan, com os serviços de segurança, com base nas informações sobre a presença de terroristas e das suas infraestruturas na região", diz o comunicado do exercito israelense.
O ataque teve inicio na noite de quinta-feira, primeiro com bombardeios que atingiram o hospital e áreas nas redondezas. Mas, as Forças de Defesa de Israel (IDF) já haviam cercado a unidade hospitalar a alguns dias atrás e bloquearam a entrada de mantimentos, de acordo com relatos locais citados pela agência de notícias palestina WAFA.
O Kamal Adwan acolhe cerca de 200 doentes e centenas de deslocados que buscaram refugio. “As forças israelenses detêm centenas de pacientes, pessoal médico e pessoas deslocadas das zonas em torno, que se haviam refugiado no hospital devido aos bombardeios incessantes. O hospital também não tem recebido alimentos, medicamentos ou material médico básico", diz a nota do Ministério da Saúde de Gaza.
"Não compreendemos como o mundo pode ficar parado diante do mais atroz genocídio e à operação sistemática para destruir o sistema de saúde e matar e deter doentes e pessoal médico, sem fazer nada", critico ainda o Ministério da Saúde de Gaza.
Desde 05 de outubro, as tropas israelenses intensificaram os seus ataques terrestres e bombardeios em várias zonas do norte de Gaza, sobretudo em Jabalia.
O representante da OMS para os territórios palestinos, Rik Peeperkorn, disse que testemunhou "o caos" que reinava no hospital, durante uma missão esta semana. "Os serviços de emergência estavam completamente lotados e vimos muitos pacientes chegando com ferimentos terríveis, ao mesmo tempo que centenas de pessoas enchiam cada canto do hospital em busca de refúgio”, contou Peeperkorn, acrescentando que num ponto de passagem controlado pelos soldados israelenses perto de Kamal Adwan, assistiu milhares de mulheres e de crianças a abandonar a zona a caminho do sul com o que lhes restava.
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