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As cidades de Ardèche, Rhône, Haute-Loire, Loire, Lozère e Alpes-Maritimes, no sudeste, são as mais atingidas e estão em estado de alerta vermelho devido às graves inundações, com volumes de chuva considerados excepcionais pelos meteorologistas. Enquanto 10 se encontram em alerta laranja para chuvas, cheias e tempestades.
As autoridades locais comunicaram que rios transbordaram, ruas estão alagadas, carros arrastados pela correnteza formada pelas águas, escolas foram fechadas, moradores retirados de casas de helicóptero, trens estão parados e estradas interditadas.
O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, afirmou que a catástrofe só não foi mais devastadora por causa do novo sistema de alerta que foi instalado. Mas mesmo assim, centenas de pessoas ficaram desalojadas e mais de mil precisaram ser evacuadas de suas casas. Os serviços de emergência realizaram cerca de 2300 intervenções até agora. “Foi o pior temporal em 40 anos na cadeia montanhosa de Cevenas.”, disse Barnier, que visitou o Centro Operacional de Gestão de Crise Interministerial junto com o ministro do Interior, Bruno Retailleau.
Em Ardèche, os bombeiros realizaram centenas de intervenções e resgataram pelo menos 110 pessoas, algumas das quais retiradas de helicóptero. Mas, ainda não há registros de mortos, nem feridos na área. “Em alguns lugares de Ardèche, choveu até 700 mm de água em 48 horas. É uma situação sem precedentes e inédita. Estamos diante de algo enorme e devemos nos preparar para o surgimento deste tipo de episódios relacionados às alterações climáticas”, indicou Agnes Pannie-Runacher, ministra do Meio Ambiente e Transição Ecológica.
Na capital parisiense, a queda de uma árvore matou um homem e deixou duas crianças feridas.
Em Rhône, o Gier, um rio ao sul da cidade de Lyon, transbordou na cidade de Givors. Os serviços de emergência retiraram 180 moradores do bairro de Cornets, ameaçado pelas águas. Segundo a prefeitura, dois centros de acolhimento foram abertos na cidade vizinha de Grigny. Também uma estrada entre as duas principais cidades da região, Lyon e Saint-Etienne, foi inundada e teve que ser fechada. O tráfego ferroviário entre as duas cidades teve que ser suspenso.
No Loire duas pontes desabaram e na cidade de Annonay, perto de Lyon, uma represa foi inundada.
Enquanto na cidade de Haute-Loire inúmeros animais foram levados pelas cheias e no município de Bézier 60 crianças foram resgatadas após o telhado de uma escola ter sido arrancado pela tempestade.
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O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, afirmou que a catástrofe só não foi mais devastadora por causa do novo sistema de alerta que foi instalado. Mas mesmo assim, centenas de pessoas ficaram desalojadas e mais de mil precisaram ser evacuadas de suas casas. Os serviços de emergência realizaram cerca de 2300 intervenções até agora. “Foi o pior temporal em 40 anos na cadeia montanhosa de Cevenas.”, disse Barnier, que visitou o Centro Operacional de Gestão de Crise Interministerial junto com o ministro do Interior, Bruno Retailleau.
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