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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se recusou hoje a fazer declarações diretas ao ser questionada pelos jornalistas sobre o reconhecimento do Estado da Palestina por três países europeus, Espanha, Noruega e Irlanda, reiterando apenas que os membros da União Europeia (UE) apoiam a solução de dois Estados.
"É muito claro que a União Europeia tem diferentes objetivos, mas todos nós apoiamos a solução de dois Estados, por isso, vamos trabalhar nesse sentido porque só assim será possível trazer a paz à região", disse von der Leyen.
Mas, a líder da CE, destacou que é absolutamente necessário reconhecer o horror que aconteceu com o ataque de 7 de outubro do Hamas. "É verdade que temos de fazer tudo o que for possível para proteger os civis, mas também temos de libertar os reféns, que permanecem em cativeiro em Gaza”, pontuou.
Já o chefe da diplomacia européia, Josep Borrell, comemorou a medida de vários países do bloco, de assumirem compromissos conjuntos em prol da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), porém avisou que é preciso salvá-la de sua difícil situação financeira. “Saúdo a iniciativa em favor da UNRWA, uma tábua de salvação indispensável para Gaza e na região. Mas, a situação financeira ainda é crítica. Devemos reforçar o nosso apoio, as necessidades são cada vez maiores”, disse Borrell, ao se referir a retomada da contribuição à agência, que tinham sido interrompidas ou reduzidas.
ONG apela a UE compromisso contra abusos em Israel e Palestina
Na data que assinala o Dia contra a impunidade na União Europeia, a Human Rights Watch (HRW) defendeu que os países do bloco devem garantir a aplicação da justiça contra os graves abusos cometidos em Israel e na Palestina.
"A UE e os seus membros contribuíram para uma resposta forte aos graves crimes cometidos na Ucrânia, em Myanmar, na Síria e em outros locais, apoiando os esforços de justiça internacional e nacional. No passado os países do bloco europeu também forneceram fundamental apoio político quando o processo judicial do TPI (Tribunal Penal Internacional) foi atacado por aqueles que temiam ser responsabilizados pelos seus crimes. Os países da UE deveriam agora aplicar o mesmo compromisso de princípio para garantir justiça para graves abusos em Israel e na Palestina", diz o comunicado da ONG internacional.
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se recusou hoje a fazer declarações diretas ao ser questionada pelos jornalistas sobre o reconhecimento do Estado da Palestina por três países europeus, Espanha, Noruega e Irlanda, reiterando apenas que os membros da União Europeia (UE) apoiam a solução de dois Estados.
"É muito claro que a União Europeia tem diferentes objetivos, mas todos nós apoiamos a solução de dois Estados, por isso, vamos trabalhar nesse sentido porque só assim será possível trazer a paz à região", disse von der Leyen.
Mas, a líder da CE, destacou que é absolutamente necessário reconhecer o horror que aconteceu com o ataque de 7 de outubro do Hamas. "É verdade que temos de fazer tudo o que for possível para proteger os civis, mas também temos de libertar os reféns, que permanecem em cativeiro em Gaza”, pontuou.
Já o chefe da diplomacia européia, Josep Borrell, comemorou a medida de vários países do bloco, de assumirem compromissos conjuntos em prol da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), porém avisou que é preciso salvá-la de sua difícil situação financeira. “Saúdo a iniciativa em favor da UNRWA, uma tábua de salvação indispensável para Gaza e na região. Mas, a situação financeira ainda é crítica. Devemos reforçar o nosso apoio, as necessidades são cada vez maiores”, disse Borrell, ao se referir a retomada da contribuição à agência, que tinham sido interrompidas ou reduzidas.
ONG apela a UE compromisso contra abusos em Israel e Palestina
Na data que assinala o Dia contra a impunidade na União Europeia, a Human Rights Watch (HRW) defendeu que os países do bloco devem garantir a aplicação da justiça contra os graves abusos cometidos em Israel e na Palestina.
"A UE e os seus membros contribuíram para uma resposta forte aos graves crimes cometidos na Ucrânia, em Myanmar, na Síria e em outros locais, apoiando os esforços de justiça internacional e nacional. No passado os países do bloco europeu também forneceram fundamental apoio político quando o processo judicial do TPI (Tribunal Penal Internacional) foi atacado por aqueles que temiam ser responsabilizados pelos seus crimes. Os países da UE deveriam agora aplicar o mesmo compromisso de princípio para garantir justiça para graves abusos em Israel e na Palestina", diz o comunicado da ONG internacional.