O diretor de 42 anos deixou de se alimentar em 14 de maio e recebe apenas complementos alimentares injetados por ordem da administração da penitenciária russa
O cineasta ucraniano Oleg Sentsov completa nesta terça-feira 100 dias em greve de fome em uma prisão do norte da Rússia sem que o Kremlin tenha dado sinais de querer libertá-lo, e apesar da deterioração de seu estado de saúde e da pressão dos países ocidentais neste sentido.
O diretor de 42 anos, opositor da anexação da Crimeia, deixou de se alimentar em 14 de maio e recebe apenas complementos alimentares injetados por ordem da administração da penitenciária russa.
Apesar dos diferentes pedidos feitos por escritores, atores, cineastas e dirigentes em defesa do cineasta, o Kremlin mantém silêncio sobre o tema, recorda a gravidade dos crimes de "terrorismo" pelos quais foi condenado e defende que, para a sua libertação, pode pedir um indulto.
Os serviços penitenciários russos disseram na semana passada que o estado de saúde do cineasta ucraniano era "satisfatório".
Contrário à anexação da Crimeia pela Rússia em 2014, Sentsov foi condenado a uma pena de 20 anos de prisão em 2015 por "terrorismo" e "tráfico de armas".