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Com praias fechadas na Flórida e Califórnia, onde as restrições devido à pandemia foram retomadas, assim como em outras regiões do país, os Estados Unidos se preparam para um feriado diferente, diante do aumento das infecções pelo novo coronavírus, que autoridades reconhecem não ter sob controle.
O feriado de 4 de Julho, usualmente celebrado em família e com espetáculos de fogos de artifício, chega no momento em que a epidemia de Covid-19 ganha força em várias regiões do país, o que obrigou várias delas a interromper o processo de desconfinamento.
Ante o ressurgimento de novos casos, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, anunciou hoje o restabelecimento de algumas restrições e o fortalecimento das medidas sanitárias.
Na região de Los Angeles, autoridades locais fecharam as praias no fim de semana e o condado de San Diego determinou uma faixa horária para o funcionamento de bares e restaurantes.
- 'Cada vez pior' -
Algumas praias da Flórida, onde a temporada turística está em pleno apogeo, também foram fechadas, em uma tentativa de frear o novo pico de infecções. Municípios intensificaram as medidas de proteção sanitária.
No condado de Miami-Dade, voluntários vão de porta em porta distribuindo máscaras, luvas e álcool em gel e reforçando junto aos moradores a importância das medidas de prevenção. A cidade de Miami Beach tornou obrigatório o uso da máscara em locais públicos, com multa de US$ 50 para quem desobedecer a norma.
Em Nova York, o prefeito Bill de Blasio anunciou hoje (1º) que os restaurantes não poderão reabrir seus salões internos, ao contrário do previsto na estratégia de desconfinamento. "As notícias que temos recebido de todo o país só pioram", assinalou o prefeito, em entrevista coletiva.
DeBlasio explicou que trabalha com autoridades estaduais para estabelecer uma nova data de reabertura, que possa trazer uma garantia maior de segurança. O estado de Nova York, que, por muito tempo, foi o epicentro da pandemia no país, também estabeleceu medidas estritas de proteção, ao ordenar a quarentena para visitantes de 16 estados, ou quase metade da população americana.
- Espetáculos surpresa -
A atenção se concentra, agora, nas grandes reuniões por ocasião das celebrações do Dia da Independência. Em 3 de julho, o presidente Donald Trump planeja assistir aos fogos de artifício em Mount Rushmore, importante atração turística de Dakota do Sul, onde os rostos de ex-presidentes do país estão esculpidos em granito.
Na Flórida, a maioria dos eventos foram cancelados. Para os que estão mantidos, autoridades pediram ao público que assista e permaneça em seus automóveis. Já em Nova York, a loja de departamentos Macy's anunciou a organização surpresa de shows de fogos de artifício de cinco minutos ao longo da semana, para evitar multidões.
Com 1.199 mortes adicionais por coronavírus registradas no país nas últimas 24 horas, a cifra diária começou a aumentar novamente ontem, segundo a Universidade Johns Hopkins. Este número estava abaixo de mil desde 10 de junho. Durante vários dias, foram registrados mais de 40 mil novos casos de Covid-19.
O principal especialista do país em doenças infecciosas, Anthony Fauci, advertiu que o número diário de novos casos poderá chegar a 100 mil se autoridades e população não tomarem medidas para frear o contágio.
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Com praias fechadas na Flórida e Califórnia, onde as restrições devido à pandemia foram retomadas, assim como em outras regiões do país, os Estados Unidos se preparam para um feriado diferente, diante do aumento das infecções pelo novo coronavírus, que autoridades reconhecem não ter sob controle.
O feriado de 4 de Julho, usualmente celebrado em família e com espetáculos de fogos de artifício, chega no momento em que a epidemia de Covid-19 ganha força em várias regiões do país, o que obrigou várias delas a interromper o processo de desconfinamento.
Ante o ressurgimento de novos casos, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, anunciou hoje o restabelecimento de algumas restrições e o fortalecimento das medidas sanitárias.
Na região de Los Angeles, autoridades locais fecharam as praias no fim de semana e o condado de San Diego determinou uma faixa horária para o funcionamento de bares e restaurantes.
- 'Cada vez pior' -
Algumas praias da Flórida, onde a temporada turística está em pleno apogeo, também foram fechadas, em uma tentativa de frear o novo pico de infecções. Municípios intensificaram as medidas de proteção sanitária.
No condado de Miami-Dade, voluntários vão de porta em porta distribuindo máscaras, luvas e álcool em gel e reforçando junto aos moradores a importância das medidas de prevenção. A cidade de Miami Beach tornou obrigatório o uso da máscara em locais públicos, com multa de US$ 50 para quem desobedecer a norma.
Em Nova York, o prefeito Bill de Blasio anunciou hoje (1º) que os restaurantes não poderão reabrir seus salões internos, ao contrário do previsto na estratégia de desconfinamento. "As notícias que temos recebido de todo o país só pioram", assinalou o prefeito, em entrevista coletiva.
DeBlasio explicou que trabalha com autoridades estaduais para estabelecer uma nova data de reabertura, que possa trazer uma garantia maior de segurança. O estado de Nova York, que, por muito tempo, foi o epicentro da pandemia no país, também estabeleceu medidas estritas de proteção, ao ordenar a quarentena para visitantes de 16 estados, ou quase metade da população americana.
- Espetáculos surpresa -
A atenção se concentra, agora, nas grandes reuniões por ocasião das celebrações do Dia da Independência. Em 3 de julho, o presidente Donald Trump planeja assistir aos fogos de artifício em Mount Rushmore, importante atração turística de Dakota do Sul, onde os rostos de ex-presidentes do país estão esculpidos em granito.
Na Flórida, a maioria dos eventos foram cancelados. Para os que estão mantidos, autoridades pediram ao público que assista e permaneça em seus automóveis. Já em Nova York, a loja de departamentos Macy's anunciou a organização surpresa de shows de fogos de artifício de cinco minutos ao longo da semana, para evitar multidões.
Com 1.199 mortes adicionais por coronavírus registradas no país nas últimas 24 horas, a cifra diária começou a aumentar novamente ontem, segundo a Universidade Johns Hopkins. Este número estava abaixo de mil desde 10 de junho. Durante vários dias, foram registrados mais de 40 mil novos casos de Covid-19.
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