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Em uma entrevista exclusiva com o portal Gshow, o apresentador do Encontro com Patrícia Poeta, da TV Globo e e a esposa Dinorá Rodrigues dão detalhes do diagnóstico e falam sobre a descoberta e adaptação com os pequenos.
"Como toda família que recebe o diagnóstico encontramos um mundo novo e de infinitas descobertas diariamente. Ainda mais no nosso caso que são duas crianças e com características muito diferentes. Izael não falava e não tinha interesse por brinquedos e Ezequiel tinha seletividade alimentar e cantava o dia todo. O autismo estava ali e não sabíamos", iniciou.
"Em uma consulta com Izael, o pediatra durante a anamnese foi identificando características do espectro e nos encaminhou para uma especialista. E com diagnóstico dele, descobrimos do Ezequiel", acrescentou Manoel.
O comunicador comentou sobre o processo e como lidou com o preconceito e a discriminação. "Mesmo sabendo que o autismo não é uma doença, dentro da cabeça e do coração de nós pais, acontece um turbilhão de coisas, entre eles muito medo. Medo de não dar conta, de não conseguir atender às necessidades a partir daquele momento, de que sofram por conta do preconceito. Então, quando a notícia chega sempre gera um misto de emoções que precisamos acalmar", destacou.
"Com informação e orientação dos profissionais que começaram a atender nossos filhos, começamos a entender que com o diagnóstico e o tratamento indicado, eles poderiam se desenvolver e adquirir habilidades que não tinham. Como se comunicar e brincar, por exemplo".
Manoel Soares
Primeira vez
Vale destacar, que em outubro do ano passado, o jornalista emocionou a plateia e os telespectadores que o seu filho Ezequiel que tem autismo, falou "eu te amo" pela primeira vez. "Ontem, meu filho, que é autista, pela primeira vez falou 'eu te amo' e estou meio mexidinho com isso", detalhou o comunicador.
É importante destacar que nem todo autista consegue se comunicar verbalmente e com clareza. O atraso na fala também é um dos sinais mais comuns do autismo. Por isso, é importante prestar atenção desde cedo em como as crianças se comportam no desenvolvimento da fala e da linguagem.
"Foi mágico para mim ver as palavras, mas ele já havia dito isso com olhares, toques e gestos. Minha dica para pais e mães de pessoas com autismo é que conheçam todas as línguas que seus filhos falam. A verbal é uma delas, quando você descobre a comunicação deles, pode trazê-los para a sua", recordou.
"Hoje meu filho caminha de não-verbal para não-falante, ou seja, a criança que conhece as palavras, mas ainda não está incorporada ao seu hábito diário usá-las. Entender esse momento dos avanços acalma nosso coração, mas é importante sempre lembrar que precisamos de acompanhamento de profissionais. Autismo não é lugar para “achismos”, pois achar é perigoso", continuou.
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É importante destacar que nem todo autista consegue se comunicar verbalmente e com clareza. O atraso na fala também é um dos sinais mais comuns do autismo. Por isso, é importante prestar atenção desde cedo em como as crianças se comportam no desenvolvimento da fala e da linguagem.
"Foi mágico para mim ver as palavras, mas ele já havia dito isso com olhares, toques e gestos. Minha dica para pais e mães de pessoas com autismo é que conheçam todas as línguas que seus filhos falam. A verbal é uma delas, quando você descobre a comunicação deles, pode trazê-los para a sua", recordou.
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