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string(58) "Agência Keli Tours oferece dicas gastronômicas de Israel"
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Enio Stelmach é brasileiro, paulistano do bairro do Bom Retiro, e vive em Israel desde 1986. Sempre trabalhou na área de turismo e conhece muito bem o país do Oriente Médio – incluindo a gastronomia. “Israel é um país onde se come muito bem, com comidas bem temperadas, e onde a streetfood é bastante famosa, com os sanduíches de falafel (vegano; bolinhos fritos de grão-de-bico com vegetais e tahina – molho de gergelim – dentro do pão pita) e shawarma (carne assada, de boi, frango, carneiro ou peru, com vegetais e molhos dentro do pão pita)”, diz Stelmach, diretor de Marketing da Keli Tours.
(Divulgação/Keli Tours)
“Um bom shawarma ou falafel, gosto bastante. Mas tomo cuidado. O falafel tem que ser quente e frito na hora, se não desce igual a acarajé gelado – quadrado! E o shawarma não pode ser gorduroso”, destaca ele.
“Gosto do falafel do Falafels, na cidade de Kfar Saba, próxima a Tel Aviv, na rua Weizman, 57.
Em relação ao shawarma, adoro o Etzel Kobi, que fica também em Kfar Saba, na rua Hacharoshet, 19.” “Há lanchonetes que montam o sanduíche de falafel e shawarma com vegetais e molhos à escolha da pessoa e, em outras, que só colocam os bolinhos de falafel ou a carne assada na pita e a pessoa põe a gosto os acompanhamentos, que ficam numa espécie de bufê”, salienta Stelmach.
(Divulgação/Keli Tours)
O diretor de Marketing da Keli Tours recomenda ainda o homus – a pasta de grão-de-bico –, que ele adora. “Come-se muito bem esse prato, com pão pita, em praticamente todo o país. O que pode variar é a cobertura, pois cada lugar cria a sua”, explica o diretor. “Em Israel, interessante, há um tipo de estabelecimento que só serve homus, a homusiá.”
“No Stekyat Hakfar (rua Weizman, 6, Kfar Saba), o homus e as batatas fritas não têm igual”, assegura.
Ainda no capítulo da streetfood, Stelmach recomenda a shakshuka – ovos escaldados em molho de tomate e pimentão bastante condimentado com diversas coberturas, que pode ser queijo feta, manjericão, pimenta verde etc. Há ainda o sabich – sanduíche montado na pita com vegetais, como tomate e pepino – dupla onipresente na mesa em Israel –, ovo cozido, berinjela frita e molho amba – à base de manga e temperos. “Não como, pois não suporto berinjela. Inclusive o vegetal está presente na mesa do israelense nas mais diversas formas. Mas para quem gosta de berinjela…”
(Divulgação/Keli Tours)
Outro produto que Stelmach indica é o queijo branco, do tipo cottage. “Os laticínios israelenses são maravilhosos e estão presentes nos cafés da manhã dos hotéis e mercados. Vale a pena prová-los, pois são espetaculares”, sugere.
E há comida judaica em Israel? Sim, com certeza. Judaica, neste sentido, que remete à dieta dos judeus asquenazitas – originários de países do Norte, Centro e Leste da Europa. O diretor da Keli Tours indica dois, ambos em Tel Aviv: Jewish Restaurant, na rua Kinneret, 4, em Bnei Brak, onde há um delicioso o tchulent (“feijoada judaica”, feita com carnes de boi e frango, feijão branco, cevadinha, cenoura e batata); e o Elimelech, na rua Wolfson, 35.
E para beber? “Recomendo, em especial, o suco de cenoura. Maravilhoso! As cervejas e os vinhos de Israel já são premiados na Europa.”
Para quem não consegue ficar distante da carne bovina, o diretor recomenda a Hudson Brasserie (rua Habarzel, 27, Tel Aviv). “Peça o hudson cut, um corte espetacular.”
(Divulgação/Keli Tours)
Mercados
Graças à alta tecnologia agrícola, Israel cultiva também em áreas desérticas e produz frutas, legumes e verduras que garante o consumo interno e ainda parte é exportada.
“Toda essa fatura pode ser vista e comprada em dois shuks (mercados) de rua bastante famosos de Israel: o Hacarmel, em Tel Aviv, e o Machane Yehuda, em Jerusalém. Em ambos há uma variedade incrível de hortifrutis, pães, carnes, doces, temperos e, junto, barracas e restaurantes de pequeno porte que servem homus, falafel, shakshuka, shawarma e outras delícias. A pessoa precisa sentir o clima único destes mercados, são lugares de um colorido imenso ideal para ótimas fotos, e depois parar para comer.”
(Divulgação)
Refeições com drusos e beduínos
Em Israel, é muito comum turistas fazerem atividades com os drusos – etnia do Oriente Médio falante da língua árabe e adepta de uma religião semelhante ao Islã – e os beduínos – etnia que vive nos desertos no Norte da África e Oriente Médio de idioma árabe e adepta ao islamismo.
“A Keli Tours tem algumas atividades feitas com os drusos e beduínos, todos cidadãos israelenses, que incluem refeições”, enfatiza Stelmach.
“A comida beduína e drusa… Eu diria que são muita parecidas, podendo obviamente haver variações de aldeia para aldeia, de restaurante para restaurante – o homus, por exemplo, pode ser preparado diferente de uma aldeia para outra – em um lugar o acompanhamento por ser tahina e, em outro, com labneh, um tipo de coalhada. Isto é o que tenho vivido. Gosto
igualmente das duas cozinhas. Uma ovelha assada ao fogo lento em uma aldeia drusa ou beduína pode ser maravilhosa.”
Sem problema com o idioma
Com tantos pratos incríveis para saborear, o idioma pode ser uma barreira para curtir a gastronomia em Israel? De forma alguma. Não é necessário falar hebraico e árabe, as mais utilizadas no país. O inglês é bastante falado pela população, que também fala outras línguas como francês, espanhol e português do Brasil.
“Esta é a grande vantagem de Israel: um país de imigrantes. Todos falam tudo. O estrangeiro se sente bem em Israel, assim penso eu”, finaliza o diretor da Keli Tours.
* Diretor Executivo da Assimptur
turismologoali@hojeemdia.com.br
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Enio Stelmach é brasileiro, paulistano do bairro do Bom Retiro, e vive em Israel desde 1986. Sempre trabalhou na área de turismo e conhece muito bem o país do Oriente Médio – incluindo a gastronomia. “Israel é um país onde se come muito bem, com comidas bem temperadas, e onde a streetfood é bastante famosa, com os sanduíches de falafel (vegano; bolinhos fritos de grão-de-bico com vegetais e tahina – molho de gergelim – dentro do pão pita) e shawarma (carne assada, de boi, frango, carneiro ou peru, com vegetais e molhos dentro do pão pita)”, diz Stelmach, diretor de Marketing da Keli Tours.
(Divulgação/Keli Tours)
“Um bom shawarma ou falafel, gosto bastante. Mas tomo cuidado. O falafel tem que ser quente e frito na hora, se não desce igual a acarajé gelado – quadrado! E o shawarma não pode ser gorduroso”, destaca ele.
“Gosto do falafel do Falafels, na cidade de Kfar Saba, próxima a Tel Aviv, na rua Weizman, 57.
Em relação ao shawarma, adoro o Etzel Kobi, que fica também em Kfar Saba, na rua Hacharoshet, 19.” “Há lanchonetes que montam o sanduíche de falafel e shawarma com vegetais e molhos à escolha da pessoa e, em outras, que só colocam os bolinhos de falafel ou a carne assada na pita e a pessoa põe a gosto os acompanhamentos, que ficam numa espécie de bufê”, salienta Stelmach.
(Divulgação/Keli Tours)
O diretor de Marketing da Keli Tours recomenda ainda o homus – a pasta de grão-de-bico –, que ele adora. “Come-se muito bem esse prato, com pão pita, em praticamente todo o país. O que pode variar é a cobertura, pois cada lugar cria a sua”, explica o diretor. “Em Israel, interessante, há um tipo de estabelecimento que só serve homus, a homusiá.”
“No Stekyat Hakfar (rua Weizman, 6, Kfar Saba), o homus e as batatas fritas não têm igual”, assegura.
Ainda no capítulo da streetfood, Stelmach recomenda a shakshuka – ovos escaldados em molho de tomate e pimentão bastante condimentado com diversas coberturas, que pode ser queijo feta, manjericão, pimenta verde etc. Há ainda o sabich – sanduíche montado na pita com vegetais, como tomate e pepino – dupla onipresente na mesa em Israel –, ovo cozido, berinjela frita e molho amba – à base de manga e temperos. “Não como, pois não suporto berinjela. Inclusive o vegetal está presente na mesa do israelense nas mais diversas formas. Mas para quem gosta de berinjela…”
(Divulgação/Keli Tours)
Outro produto que Stelmach indica é o queijo branco, do tipo cottage. “Os laticínios israelenses são maravilhosos e estão presentes nos cafés da manhã dos hotéis e mercados. Vale a pena prová-los, pois são espetaculares”, sugere.
E há comida judaica em Israel? Sim, com certeza. Judaica, neste sentido, que remete à dieta dos judeus asquenazitas – originários de países do Norte, Centro e Leste da Europa. O diretor da Keli Tours indica dois, ambos em Tel Aviv: Jewish Restaurant, na rua Kinneret, 4, em Bnei Brak, onde há um delicioso o tchulent (“feijoada judaica”, feita com carnes de boi e frango, feijão branco, cevadinha, cenoura e batata); e o Elimelech, na rua Wolfson, 35.
E para beber? “Recomendo, em especial, o suco de cenoura. Maravilhoso! As cervejas e os vinhos de Israel já são premiados na Europa.”
Para quem não consegue ficar distante da carne bovina, o diretor recomenda a Hudson Brasserie (rua Habarzel, 27, Tel Aviv). “Peça o hudson cut, um corte espetacular.”
(Divulgação/Keli Tours)
Mercados
Graças à alta tecnologia agrícola, Israel cultiva também em áreas desérticas e produz frutas, legumes e verduras que garante o consumo interno e ainda parte é exportada.
“Toda essa fatura pode ser vista e comprada em dois shuks (mercados) de rua bastante famosos de Israel: o Hacarmel, em Tel Aviv, e o Machane Yehuda, em Jerusalém. Em ambos há uma variedade incrível de hortifrutis, pães, carnes, doces, temperos e, junto, barracas e restaurantes de pequeno porte que servem homus, falafel, shakshuka, shawarma e outras delícias. A pessoa precisa sentir o clima único destes mercados, são lugares de um colorido imenso ideal para ótimas fotos, e depois parar para comer.”
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Refeições com drusos e beduínos
Em Israel, é muito comum turistas fazerem atividades com os drusos – etnia do Oriente Médio falante da língua árabe e adepta de uma religião semelhante ao Islã – e os beduínos – etnia que vive nos desertos no Norte da África e Oriente Médio de idioma árabe e adepta ao islamismo.
“A Keli Tours tem algumas atividades feitas com os drusos e beduínos, todos cidadãos israelenses, que incluem refeições”, enfatiza Stelmach.
“A comida beduína e drusa… Eu diria que são muita parecidas, podendo obviamente haver variações de aldeia para aldeia, de restaurante para restaurante – o homus, por exemplo, pode ser preparado diferente de uma aldeia para outra – em um lugar o acompanhamento por ser tahina e, em outro, com labneh, um tipo de coalhada. Isto é o que tenho vivido. Gosto
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Sem problema com o idioma
Com tantos pratos incríveis para saborear, o idioma pode ser uma barreira para curtir a gastronomia em Israel? De forma alguma. Não é necessário falar hebraico e árabe, as mais utilizadas no país. O inglês é bastante falado pela população, que também fala outras línguas como francês, espanhol e português do Brasil.
“Esta é a grande vantagem de Israel: um país de imigrantes. Todos falam tudo. O estrangeiro se sente bem em Israel, assim penso eu”, finaliza o diretor da Keli Tours.
* Diretor Executivo da Assimptur
turismologoali@hojeemdia.com.br