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Nesta segunda, ele Bolicenho foi apresentado pelo presidente interino do Cruzeiro, José Dalai Rocha. Questionado sobre o que o credencia a assumir o departamento de futebol do clube celeste no momento mais difícil de sua história, uma vez que sua última experiência, no Londrina, foi de rebaixamento à Série C do Brasileiro, o novo diretor alegou ter “experiência”.
“(O que me credencia é a) Experiência. A gente é sempre é medido pelo resultado. Um só ganha e os outros são ruins. O resultado é uma coisa muito fria. O que me incentivou a aceitar esse desafio foi a minha experiência, ter passado por outras situações como essa como dirigente estatutário. O coro ensina”, afirmou, se referindo ao rebaixamento com o Londrina em 2019.
“Houve uma flexibilização. Não é mais isso. Nosso teto de R$ 150 mil era uma diretriz, não é tão rígido assim. O certo é que a folha será um terço daquela que vinha sendo praticada”, projetou Bolicenho, ainda que o presidente do Núcleo Dirigente Transitório do Cruzeiro, Saulo Fróes, tenha dito, no último dia 2, que não exisitriam “exceções” em relação ao teto previsto inicialmente.
A ideia inicial do Cruzeiro é reduzir a folha de pagamento do elenco para até R$ 4 milhões, contando o que é pago na carteira de trabalho e como direito de imagem. Para conseguir chegar nesse resultado, o clube precisará renegociar contratos e liberar alguns jogadores. Os primeiros já estão praticamente acertados: Egídio e Henrique deverão rescindir amigavelmente para fechar com o Fluminense. Marquinhos Gabriel poderá seguir para o Athletico-PR, enquanto Fabrício Bruno foi vendido ao Redbull Bragantino.
Ocimar Bolicenho
Ocimar Bolicenho, de 61 anos, conduzia o futebol do Londrina desde abril de 2016. Na Série B, o clube fez boas campanhas em 2016 (6º, com 60 pontos) e 2017 (5º, com 62), além de participação razoável em 2018 (8º, com 55). Em 2019, acabou rebaixado à Série C ao terminar a competição em 17º, com 39 pontos - dois a menos que o Figueirense, primeiro time fora do Z4.
Antes do Londrina, Bolicenho teve passagens por Tigres do Brasil, Bahia, Ponte Preta, Athletico-PR, Joinville e Paraná (do qual foi presidente de 1994 a 1995). Fora do mundo da bola, exerceu a função de analista de controle administrativo do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (1994 a 2011) e de subgerente de agência no extinto Banco Bamerindus. Ele tem graduação em gestão esportiva pela Universidade Federal do Paraná.
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Nesta segunda, ele Bolicenho foi apresentado pelo presidente interino do Cruzeiro, José Dalai Rocha. Questionado sobre o que o credencia a assumir o departamento de futebol do clube celeste no momento mais difícil de sua história, uma vez que sua última experiência, no Londrina, foi de rebaixamento à Série C do Brasileiro, o novo diretor alegou ter “experiência”.
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Ocimar Bolicenho
Ocimar Bolicenho, de 61 anos, conduzia o futebol do Londrina desde abril de 2016. Na Série B, o clube fez boas campanhas em 2016 (6º, com 60 pontos) e 2017 (5º, com 62), além de participação razoável em 2018 (8º, com 55). Em 2019, acabou rebaixado à Série C ao terminar a competição em 17º, com 39 pontos - dois a menos que o Figueirense, primeiro time fora do Z4.
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