O atacante Júnior Viçosa não tem permanência definida no América para a próxima temporada. Artilheiro do Coelho em 2019, com 11 gols, o jogador de 30 anos ainda não foi procurado pela diretoria para a renovação do vínculo, que termina no fim deste mês.


Viçosa foi um dos jogadores mais importantes na arrancada do Coelho nesta Série B do Campeonato Brasileiro. O bom desempenho lhe rendeu o prêmio de melhor atacante do futebol mineiro no Troféu Guará. 


Contratado pelo América no início do ano passado, Viçosa viveu diferentes momentos nesta temporada. O atacante foi titular sob o comando de Givanildo Oliveira, mas perdeu espaço com a chegada de Maurício Barbieri.  A redenção veio com a efetivação do técnico Felipe Conceição no cargo. Foram 28 jogos, sendo 24 como titular, e sete gols marcados com o novo treinador à beira do gramado.


Em entrevista ao Superesportes, Júnior Viçosa revelou a vontade de permanecer no América para a próxima temporada, mas pretende avaliar as propostas que recebeu para 2020. "Eu não conversei nada. Nada chegou até a mim ou até ao meu empresário por parte da diretoria. Eu gostei muito do América, gostei muito de jogar aqui.  Eu fui procurado, através do meu empresário, por quatro times da Série B e dois da Série A. Eu pedi para ele ter calma porque eu ainda tenho contrato com o América, e se o América quiser continuar comigo, a preferência é deles. Alguns clubes até me ligaram e sábado eu estou indo a Porto Alegre para resolver isso com meu empresário", declarou. 

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Você ficou um tempo afastado do América até a chegada de Felipe Conceição e chegou a treinar separado do resto do grupo. Na sua volta ao elenco, você se tornou uma das peças mais importantes do Coelho na temporada. Como foi esse retorno?


Eu cheguei a jogar uns jogos do Estadual e no início da Série B, mas sob o comando do (Maurício) Barbieri eu fiquei treinando em separado. Para mim, o importante para conseguir retornar bem foi a confiança que o Felipe (Conceição) me passou. Eu tive uma conversa com ele logo depois que ele assumiu assim como tive também com os companheiros que eu tinha mais intimidade. Eles sempre foram muito importantes para mim pelo apoio que eu recebi. Tanto o Felipe quanto os companheiros me ajudaram, sempre conversavam comigo e falavam para eu ter calma que as coisas iriam se resolver. 


Apesar da arrancada história do América nesta Série B, o clube bateu na trave e não conseguiu o tão desejado acesso. Qual foi o sentimento que ficou para você e para o grupo? Como foi o pós-jogo contra o São Bento? 


Foi triste demais. Até hoje eu fico ainda chateado com tudo aquilo. No vestiário, após a partida, o grupo estava muito triste e chateado com a situação também. Claro, foi uma reação muito boa no campeonato para um time que estava na zona de rebaixamento, mas a gente fica triste porque nós sabíamos que o acesso era para coroar. Nós pecamos por um início de ano muito ruim, mas a gente fez um bom trabalho durante o ano. O que fica é que a gente errou quando não se podia errar. 


O seu contrato com o América termina em 31 de dezembro deste ano, e sua permanência ainda é indefinida. Você tem o desejo de ficar? A diretoria já entrou em contato com você? 


Eu não conversei nada. Nada chegou até a mim ou até ao meu empresário por parte da diretoria. Eu gostei muito do América, gostei muito de jogar aqui. É um clube que tem uma estrutura muito boa, um clube de família e eu me senti muito adaptado aqui. 


Algumas equipes já demonstraram interesse em contar com você para o próximo ano. Apesar dessa indefinição do américa, você já está avaliando as outras propostas?


Já chegaram algumas coisas, mas eu estou esperando. Eu fui procurado, através do meu empresário, por quatro times da Série B e dois da Série A. Eu pedi para ele ter calma porque eu ainda tenho contrato com o América, e se o América quiser continuar comigo a preferência é deles. Alguns clubes até me ligaram e sábado eu estou indo a Porto Alegre para resolver isso com meu empresário. 


Quais são os seus planos para o futuro independente de onde siga a sua carreira?


Eu quero ir em busca de títulos. Eu até comentei com os meninos que eu tinha mais intimidade, que eu sendo um jogador mais experiente, cheguei a passar por uma situação que nunca tinha passado, como foi o caso aqui no América. Porém, eu quero que ano que vem seja um ano abençoado e, independente do lugar que eu for, eu vou continuar a trabalhar forte para buscar o melhor para mim e para a equipe.