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O Flamengo chegou a abrir 2 a 0, viu cair um jejum de nove jogos sem marcar de Gabriel, seu principal artilheiro, mas cedeu empate ao Athletico por 2 a 2, na tarde desta terça-feira, na Arena da Baixada, em jogo atrasado da quarta rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado faz com que o clube paranaense fique ainda mais engasgado na garganta dos cariocas, que foram eliminados da Copa do Brasil diante do rival, na última semana.
O empate deixa o Flamengo estacionado na terceira colocação, com 50 pontos, melhor para o Atlético, que continua disparado na liderança, com 59. Entre eles está o Palmeiras, com 52.
O Athletico, por outro lado, soma seu sexto jogo sem vitória, mas mostra certa reação na luta contra o rebaixamento. O time paranaense terminou o dia na 14ª colocação, com 35 pontos, cinco acima do Sport, o primeiro dentro do descenso.
Como vem sendo comum no futebol brasileiro, o jogo terminou em confusão no túnel de saída para os vestiários, tudo começou com uma troca de farpas entre Gabriel e Alberto Valentim. Paulo Autuori tomou as dores e se mostrou com ânimos exaltados, assim como outros jogadores.
O jejum de nove jogos foi, enfim, encerrado e em grande estilo. Sem seu companheiro de ataque - Bruno Henrique não viajou por estar suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos -, Gabriel acabou tendo mais liberdade no esquema tático de Renato Gaúcho, no qual jogaram Michael e Vitinho para os lados de campo.
O artilheiro, com o cabelo descolorido, fez as pazes com o gol, aos 17 minutos, ao aproveitar um rebote do goleiro Santos, após arremate de Vitinho, e pegar de primeira para abrir o marcador na Arena da Baixada. Na comemoração, levou a mão no ouvido em tom de provocação à torcida atleticana. Os jogadores tomaram as dores e pressionaram a arbitragem, que conseguiu conter os ânimos exaltados.
Mas o dia era mesmo de Gabriel. O atacante fez o seu gol de número 99 com a camisa do Flamengo, uma obra de arte. Após saída errada da defesa do Athletico, o artilheiro recebeu de frente para Santos e deu um leve toque de cobertura para ampliar o placar, aos 28 minutos. Desta vez, fez sua tradicional comemoração e evitou nova confusão.
O jogo, no entanto, estava pegando fogo, tudo pela rivalidade construída pelas equipes nos últimos anos, ainda mais após a eliminação do Flamengo da Copa do Brasil ao sofrer 3 a 0, em pleno Maracanã, na última quarta-feira. Atrás do placar, Renato Kayzer perdeu a cabeça e protagonizou uma tentativa de agressão ao zagueiro Léo Pereira. O árbitro expulsou o atacante, mas voltou atrás após consultar o VAR e aplicou apenas o amarelo.
O Flamengo, no entanto, foi dominante, soube controlar o jogo e não tomou em nenhum momento aquela pressão da última quarta-feira. Lutando contra o rebaixamento no Brasileirão, o Athletico se mostrou muito nervoso, pouco criou e chegou até mesmo a ter seu treinador tentando tirar satisfação com Gabriel
O segundo tempo começou com um Flamengo que pareceu não ter voltado do vestiário. Totalmente apático, o time carioca foi sufocado pelo Athletico, que enfim descontou. Aos 17 minutos, Abner fez grande jogada pela esquerda e cruzou para Nikão emendar o chute. Diego Alves deu rebote e Renato Kayzer, mais calmo após conversa com Alberto Valentim, jogou para o gol.
A situação do Flamengo só piorava. Renato Gaúcho foi obrigado a tirar Vitinho, lesionado, virando mais uma dor de cabeça para o treinador para as próximas rodadas. E o time se perdeu. O Athletico chegou a fazer o segundo em uma cabeçada de Terans, mas a arbitragem assinalou impedimento e anulou o lance, para a sorte do clube carioca.
O gol parecia ser apenas uma questão de tempo. O Athletico continuou criando uma oportunidade atrás da outra. Renato Kayzer, por cobertura, jogou rente à trave. Jader e Bissoli fizeram Diego Alves protagonizar dois milagres, mas o castigo ocorreu bem com uma falha do goleiro. Nikão cobrou escanteio, Diego saiu errado e Bissoli fez 2 a 2.
Demorou, mas o Flamengo acordou nos minutos finais e chegou a mandar uma bola no travessão com Gustavo Henrique, mas nada que pudesse evitar o empate. No fim, houve ainda uma breve discussão entre Alberto Valentim e Gabriel, que deixou o campo irritado com a atitude do treinador e sem falar com a imprensa.
O Athletico volta a campo no domingo, às 16h, diante do Red Bull Bragantino, no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP). Já o Flamengo enfrenta a lanterna Chapecoense na segunda-feira, às 20h, na Arena Condá. Os jogos são válidos pela 30ª rodada do Brasileirão.
ATHLETICO 2 X 2 FLAMENGO
ATHLETICO
Santos; Pedro Henrique, Thiago Heleno e Nicolás Hernández (Pedrinho); Marcinho, Erick, Léo Cittadini (Christian) e Abner Vinícius (Jader); Nikão, Renato Kayzer e Teran. Técnico: Alberto Valentim.
FLAMENGO
Diego Alves; Isla (Matheuzinho), Gustavo Henrique, Léo Pereira e Ramon; Willian Arão, Andreas Pereira (Rodinei) e Everton Ribeiro (Gomes); Michael (Bruno Viana), Gabriel e Vitinho (Thiago Maia). Técnico: Renato Gaúcho.
GOLS: Gabriel aos 17 e aos 28 minutos do primeiro tempo. Renato Kayzer, aos 17, e Bissoli, aos 49 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS: Nicolás Hernández, Renato Kayzer, Terans e Thiago Heleno (Athletico); Andreas Pereira e Léo Pereira (Flamengo).
PÚBLICO: 15.193 torcedores.
ÁRBITRO: Marielson Alves Silva (BA).
LOCAL: Arena da Baixada, em Curitiba (PR).
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O empate deixa o Flamengo estacionado na terceira colocação, com 50 pontos, melhor para o Atlético, que continua disparado na liderança, com 59. Entre eles está o Palmeiras, com 52.
O Athletico, por outro lado, soma seu sexto jogo sem vitória, mas mostra certa reação na luta contra o rebaixamento. O time paranaense terminou o dia na 14ª colocação, com 35 pontos, cinco acima do Sport, o primeiro dentro do descenso.
Como vem sendo comum no futebol brasileiro, o jogo terminou em confusão no túnel de saída para os vestiários, tudo começou com uma troca de farpas entre Gabriel e Alberto Valentim. Paulo Autuori tomou as dores e se mostrou com ânimos exaltados, assim como outros jogadores.
O jejum de nove jogos foi, enfim, encerrado e em grande estilo. Sem seu companheiro de ataque - Bruno Henrique não viajou por estar suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos -, Gabriel acabou tendo mais liberdade no esquema tático de Renato Gaúcho, no qual jogaram Michael e Vitinho para os lados de campo.
O artilheiro, com o cabelo descolorido, fez as pazes com o gol, aos 17 minutos, ao aproveitar um rebote do goleiro Santos, após arremate de Vitinho, e pegar de primeira para abrir o marcador na Arena da Baixada. Na comemoração, levou a mão no ouvido em tom de provocação à torcida atleticana. Os jogadores tomaram as dores e pressionaram a arbitragem, que conseguiu conter os ânimos exaltados.
Mas o dia era mesmo de Gabriel. O atacante fez o seu gol de número 99 com a camisa do Flamengo, uma obra de arte. Após saída errada da defesa do Athletico, o artilheiro recebeu de frente para Santos e deu um leve toque de cobertura para ampliar o placar, aos 28 minutos. Desta vez, fez sua tradicional comemoração e evitou nova confusão.
O jogo, no entanto, estava pegando fogo, tudo pela rivalidade construída pelas equipes nos últimos anos, ainda mais após a eliminação do Flamengo da Copa do Brasil ao sofrer 3 a 0, em pleno Maracanã, na última quarta-feira. Atrás do placar, Renato Kayzer perdeu a cabeça e protagonizou uma tentativa de agressão ao zagueiro Léo Pereira. O árbitro expulsou o atacante, mas voltou atrás após consultar o VAR e aplicou apenas o amarelo.
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O Athletico volta a campo no domingo, às 16h, diante do Red Bull Bragantino, no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP). Já o Flamengo enfrenta a lanterna Chapecoense na segunda-feira, às 20h, na Arena Condá. Os jogos são válidos pela 30ª rodada do Brasileirão.
ATHLETICO 2 X 2 FLAMENGO
ATHLETICO
Santos; Pedro Henrique, Thiago Heleno e Nicolás Hernández (Pedrinho); Marcinho, Erick, Léo Cittadini (Christian) e Abner Vinícius (Jader); Nikão, Renato Kayzer e Teran. Técnico: Alberto Valentim.
FLAMENGO
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