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Diante de uma forte marcação, o Atlético encontrou dificuldades para criar volume de chances perigosas ao longo da partida. O time de Gabriel Milito teve mais posse de bola e finalizações, mas pouco acionou os homens de dentro e não teve a mesma fluidez ofensiva de compromissos anteriores sob o comando do argentino.
Com o resultado, o Atlético cai da sétima para a décima posição na tabela do Campeonato Brasileiro, com 10 pontos – duas vitórias e quatro empates. O Bahia segue como vice-líder, agora com 14 pontos.
Próximos jogos de Atlético e Bahia
Agora, o futebol brasileiro terá pausa para Data Fifa. O Atlético volta a campo em 11 de junho (uma terça-feira), a partir das 21h30, para enfrentar o RB Bragantino no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Já o Bahia volta a jogar em 13 de junho (uma quinta-feira), a partir das 21h30, para medir forças com o Fortaleza na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador. Ambos os jogos serão disputados pela oitava rodada do Brasileirão.
Atlético x Bahia: o jogo
Peças diferentes, mas o mesmo padrão. O Atlético iniciou o confronto contra o Bahia estabelecendo o controle da posse de bola e tentando se impor ofensivamente.
Em um 3-2-5 na fase ofensiva, o Galo construía com Saravia, Bruno Fuchs e Arana na primeira linha; Battaglia e Alan Franco no suporte, mais à frente; e Gustavo Scarpa (aberto na esquerda), Alisson (aberto na direita), Zaracho (entre a esquerda e o centro), Paulinho (entre a direita e o centro) e Hulk (centralizado) na linha mais avançada.
O time de Gabriel Milito apostava nas já costumeiras inversões de lado, buscando principalmente encontrar Scarpa em vantagem pelo lado esquerdo. Aplicado em uma proposta mais conservadora, o Bahia tentava limitar os espaços para a equipe alvinegra e sair em contra-ataques.
O Atlético não tinha dificuldades para acionar os homens das beiradas, mas encontrava problemas na ativação dos homens de dentro (Zaracho, Paulinho e Hulk). Erros em cruzamentos vindos das pontas e a forte marcação do Esquadrão de Aço travavam a produtividade alvinegra.
Hulk em ação durante duelo entre Atlético e Bahia na Arena MRV(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Com o decorrer do tempo, o Bahia passou a se sentir mais confortável na Arena MRV. A equipe comandada por Rogério Ceni conseguiu estabelecer alguns períodos com a posse de bola e chegou a criar chances de finalizar, ainda que sem grandes perigos.
A melhor trama ofensiva do Galo ocorreu já aos 42 minutos. Zaracho foi acionado por dentro com passe de Bruno Fuchs e, de letra, encontrou Paulinho. O camisa 10 teve calma para driblar dois oponentes com um toque, mas finalizou sem força para defesa tranquila de Marcos Felipe.
Segundo tempo
Sem alterações, o Atlético retornou para a etapa complementar com a mesma disposição tática do primeiro tempo. Logo nos primeiros minutos, o Galo voltou a tentar se impor ofensivamente.
Com as linhas avançadas em campo, o time mineiro “empurrava” o Bahia para o campo de defesa e buscava aproximações por dentro para tentar desestruturar o bloqueio adversário. A pressão pós-perda também era ponto forte.
Até que aos 16 minutos, a insistência do “super-herói” alvinegro surtiu efeito. Hulk, que já havia ameaçado com cobrança de falta minutos antes, teve oportunidade em nova bola parada próxima à área. Com chute muito forte, o camisa 7 estufou o ângulo esquerdo de Marcos Felipe para abrir o placar: 1 a 0 para o Atlético.
O golaço do paraibano fez com que o Bahia saísse mais para o jogo na Arena MRV por meio de contra-ataques. Aos 24 minutos, o ex-Galo Ademir, que havia entrado em campo no segundo tempo, recebeu com liberdade pela direita e marcou outro belíssimo gol na partida, a partir de finalização colocada, no ângulo direito de Everson: 1 a 1.
Ademir fez valer “lei do ex” e marcou golaço para o Bahia diante do Atlético
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Pouco após o tento do time de Salvador, Milito promoveu as entradas de Pedrinho e Vargas nos lugares de Zaracho e Alisson, respectivamente. O Atlético voltou a se lançar ao ataque em busca do desempate. Os últimos minutos da partida foram dramáticos. Vargas perdeu chance clara de gol, mas viu a bola ir para fora com o gol livre.
Depois, os jogadores do Galo ficaram na bronca por causa de lance em que a bola bateu na mão de Jean Lucas – o árbitro marcou apenas falta fora da área.
ATLÉTICO 1 x 1 BAHIA
Atlético:Everson; Saravia, Bruno Fuchs, Battaglia e Guilherme Arana; Alan Franco, Zaracho (Pedrinho, aos 28′ do 2°T), Alisson (Vargas, aos 28′ do 2°T) e Gustavo Scarpa; Paulinho (Alan Kardec, aos 44 do 2°T) e Hulk (Cadu, aos 44′ do 2°T)
Técnico: Gabriel Milito
Bahia:Marcos Felipe; Santiago Arias, Gabriel Xavier, Kanu e Luciano Juba; Caio Alexandre (Rezende, aos 36′ do 2°T), Jean Lucas e Everton Ribeiro (Biel, aos 19′ do 2°T); Cauly (Carlos de Pena, aos 19′ do 2°T), Thaciano (Ademir, aos 11′ do 2°T) e Everaldo (Estupiñán, aos 19′ do 2°)
Técnico: Rogério Ceni
Motivo: sétima rodada da Série A do Campeonato Brasileiro
Data: 2/6/2024
Estádio: Arena MRV, em Belo Horizonte
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (FIFA-RJ)
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa (FIFA-RJ) e Thiago Rosa de Oliveira (FIFA-RJ)
VAR: Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC)
Gols: Hulk, Pedrinho (Atlético, aos 16′ do 2°T); Ademir (Bahia, aos 24′ do 2°T)
Cartões amarelos: Guilherme Arana, Gustavo Scarpa, Battaglia, Alan Franco, Everson, Pedrinho, Battaglia, Alan Franco e Everson (Atlético); Thaciano, Gabriel Xavier, Biel, Estupiñán (Bahia)
Público: 37.994
Renda: R$ 2.162.482,05
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Diante de uma forte marcação, o Atlético encontrou dificuldades para criar volume de chances perigosas ao longo da partida. O time de Gabriel Milito teve mais posse de bola e finalizações, mas pouco acionou os homens de dentro e não teve a mesma fluidez ofensiva de compromissos anteriores sob o comando do argentino.
Com o resultado, o Atlético cai da sétima para a décima posição na tabela do Campeonato Brasileiro, com 10 pontos – duas vitórias e quatro empates. O Bahia segue como vice-líder, agora com 14 pontos.
Próximos jogos de Atlético e Bahia
Agora, o futebol brasileiro terá pausa para Data Fifa. O Atlético volta a campo em 11 de junho (uma terça-feira), a partir das 21h30, para enfrentar o RB Bragantino no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Já o Bahia volta a jogar em 13 de junho (uma quinta-feira), a partir das 21h30, para medir forças com o Fortaleza na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador. Ambos os jogos serão disputados pela oitava rodada do Brasileirão.
Atlético x Bahia: o jogo
Peças diferentes, mas o mesmo padrão. O Atlético iniciou o confronto contra o Bahia estabelecendo o controle da posse de bola e tentando se impor ofensivamente.
Em um 3-2-5 na fase ofensiva, o Galo construía com Saravia, Bruno Fuchs e Arana na primeira linha; Battaglia e Alan Franco no suporte, mais à frente; e Gustavo Scarpa (aberto na esquerda), Alisson (aberto na direita), Zaracho (entre a esquerda e o centro), Paulinho (entre a direita e o centro) e Hulk (centralizado) na linha mais avançada.
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A melhor trama ofensiva do Galo ocorreu já aos 42 minutos. Zaracho foi acionado por dentro com passe de Bruno Fuchs e, de letra, encontrou Paulinho. O camisa 10 teve calma para driblar dois oponentes com um toque, mas finalizou sem força para defesa tranquila de Marcos Felipe.
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Ademir fez valer “lei do ex” e marcou golaço para o Bahia diante do Atlético
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Pouco após o tento do time de Salvador, Milito promoveu as entradas de Pedrinho e Vargas nos lugares de Zaracho e Alisson, respectivamente. O Atlético voltou a se lançar ao ataque em busca do desempate. Os últimos minutos da partida foram dramáticos. Vargas perdeu chance clara de gol, mas viu a bola ir para fora com o gol livre.
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ATLÉTICO 1 x 1 BAHIA
Atlético:Everson; Saravia, Bruno Fuchs, Battaglia e Guilherme Arana; Alan Franco, Zaracho (Pedrinho, aos 28′ do 2°T), Alisson (Vargas, aos 28′ do 2°T) e Gustavo Scarpa; Paulinho (Alan Kardec, aos 44 do 2°T) e Hulk (Cadu, aos 44′ do 2°T)
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Renda: R$ 2.162.482,05