array(31) {
["id"]=>
int(144719)
["title"]=>
string(72) "Anistia Internacional volta a cobrar Catar por direitos de trabalhadores"
["content"]=>
string(3469) "Faltando exatamente um mês para o início da Copa do Mundo, a Anistia Internacional voltou a cobrar a Fifa e o Catar para mudanças na legislação trabalhista do país do Oriente Médio e para o pagamento de indenizações após abusos contra operários que atuaram na construção dos estádios e nas obras de infraestrutura do país.
"Ainda que o Catar tenha feito avanços importantes em matéria de direitos trabalhistas nos últimos cinco anos, é evidente que ainda falta um bom caminho a ser percorrido. Milhares de trabalhadores seguem presos no conhecido ciclo de exploração e abusos devido a lacunas legais e à inadequada aplicação da lei", afirmou Steve Cockburn, diretor de Justiça Econômica e Social da Anistia Internacional.
Uma das preocupações da entidade é com o pagamento de indenizações aos trabalhadores que já sofreram a exploração ao longo dos últimos 12 anos - o Catar foi escolhido como país-sede da Copa em 2010. A Fifa já indicou que poderia criar um fundo para estas indenizações, mas nenhuma ação concreta já foi feita.
"Às portas da Copa do Mundo, a tarefa de proteger a população trabalhadora imigrante da exploração está só a meio caminho, enquanto a de indenizar a quem sofrer abusos está apenas começando", disse Cockburn.
Nesta quarta, estes questionamentos foram apresentados no documento chamado "Negócios não finalizados: o que o Catar precisa fazer para cumprir as promessas sobre os direitos dos trabalhadores imigrantes".
Nas últimas semanas, as ONGs, como a própria Anistia, aumentaram as cobranças junto à Fifa por medidas de compensação aos trabalhadores imigrantes, que ajudaram na construção dos estádios da Copa e nas obras de infraestrutura do Catar. Em maio, a Anistia cobrou uma indenização de pelo menos US$ 440 milhões (cerca de R$ 2,15 bilhões no câmbio daquele mês). Outras entidades, como a Human Rights Watch, também fizeram coro com o pedido de indenização, sem apresentar um valor específico.
Antes do pedido de valores, as ONGs pediram maior clareza nas informações e números sobre as obras da Copa. Elas cobraram a Fifa e o Catar para divulgarem o número exato de trabalhadores mortos ao longo das obras e também a causa destes óbitos.
A Fifa reiterou diversas vezes nos últimos anos que a Copa do Mundo estava servindo como "catalisador" da modernização das leis e da sociedade do Catar. O país, por sua vez, respondeu à Anistia Internacional para apontar "melhorias significativas" nas condições de trabalho, incluindo acomodações mais adequadas, regras de saúde e segurança, plano de saúde, entre outros.
"
["author"]=>
string(18) "Estadão Conteúdo"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(597091)
["filename"]=>
string(16) "catarescravo.jpg"
["size"]=>
string(5) "40752"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "marquivo/"
}
["image_caption"]=>
string(15) "© Getty Images"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(241) "Uma das preocupações da entidade é com o pagamento de indenizações aos trabalhadores que já sofreram a exploração ao longo dos últimos 12 anos
"
["author_slug"]=>
string(16) "estadao-conteudo"
["views"]=>
int(86)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(72) "anistia-internacional-volta-a-cobrar-catar-por-direitos-de-trabalhadores"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(432)
["name"]=>
string(8) "Esportes"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#3f5206"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "esportes"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(432)
["name"]=>
string(8) "Esportes"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#3f5206"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "esportes"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-10-20 20:06:33.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-10-20 20:06:33.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2022-10-20T20:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(25) "marquivo/catarescravo.jpg"
}
Faltando exatamente um mês para o início da Copa do Mundo, a Anistia Internacional voltou a cobrar a Fifa e o Catar para mudanças na legislação trabalhista do país do Oriente Médio e para o pagamento de indenizações após abusos contra operários que atuaram na construção dos estádios e nas obras de infraestrutura do país.
"Ainda que o Catar tenha feito avanços importantes em matéria de direitos trabalhistas nos últimos cinco anos, é evidente que ainda falta um bom caminho a ser percorrido. Milhares de trabalhadores seguem presos no conhecido ciclo de exploração e abusos devido a lacunas legais e à inadequada aplicação da lei", afirmou Steve Cockburn, diretor de Justiça Econômica e Social da Anistia Internacional.
Uma das preocupações da entidade é com o pagamento de indenizações aos trabalhadores que já sofreram a exploração ao longo dos últimos 12 anos - o Catar foi escolhido como país-sede da Copa em 2010. A Fifa já indicou que poderia criar um fundo para estas indenizações, mas nenhuma ação concreta já foi feita.
"Às portas da Copa do Mundo, a tarefa de proteger a população trabalhadora imigrante da exploração está só a meio caminho, enquanto a de indenizar a quem sofrer abusos está apenas começando", disse Cockburn.
Nesta quarta, estes questionamentos foram apresentados no documento chamado "Negócios não finalizados: o que o Catar precisa fazer para cumprir as promessas sobre os direitos dos trabalhadores imigrantes".
Nas últimas semanas, as ONGs, como a própria Anistia, aumentaram as cobranças junto à Fifa por medidas de compensação aos trabalhadores imigrantes, que ajudaram na construção dos estádios da Copa e nas obras de infraestrutura do Catar. Em maio, a Anistia cobrou uma indenização de pelo menos US$ 440 milhões (cerca de R$ 2,15 bilhões no câmbio daquele mês). Outras entidades, como a Human Rights Watch, também fizeram coro com o pedido de indenização, sem apresentar um valor específico.
Antes do pedido de valores, as ONGs pediram maior clareza nas informações e números sobre as obras da Copa. Elas cobraram a Fifa e o Catar para divulgarem o número exato de trabalhadores mortos ao longo das obras e também a causa destes óbitos.
A Fifa reiterou diversas vezes nos últimos anos que a Copa do Mundo estava servindo como "catalisador" da modernização das leis e da sociedade do Catar. O país, por sua vez, respondeu à Anistia Internacional para apontar "melhorias significativas" nas condições de trabalho, incluindo acomodações mais adequadas, regras de saúde e segurança, plano de saúde, entre outros.