São Paulo


Para tentar reduzir a evasão escolar neste momento de pandemia do novo coronavírus, o governo de São Paulo vai distribuir 750 mil chips com pacote de internet para os alunos mais carentes da rede pública estadual de ensino e também para professores. O objetivo é tentar garantir conexão à internet para o ensino remoto e híbrido, que deve continuar mesmo com o retorno gradual das aulas presenciais. O investimento do governo paulista é de R$ 75 milhões, para 12 meses.

Do total de chips a serem distribuídos, 250 mil unidades serão destinadas para professores e servidores. Estes chips terão 5 gigabytes de internet por mês, com acesso a ligações e mensagens de SMS. Para alunos mais vulneráveis, serão distribuídos 500 mil chips mensais com 3 gigabytes de internet. Neste caso, vão receber chips os alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental e de todas as séries do ensino médio, em situação de pobreza e extrema pobreza e que estejam cadastrados no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. A distribuição terá início em novembro.

"Os chips possibilitarão o acesso aos demais aplicativos e sistemas que não utilizam dados patrocinados pelo Centro de Mídias, além de ligações e mensagens de SMS para professores. Será uma importante ferramenta para buscarmos os estudantes que estão fora da escola, neste ano tão atípico da covid-19", disse Rossieli Soares, secretário de estadual da Educação.

Dia do Professor


O governo de São Paulo transferiu o ponto facultativo de 15 de outubro, Dia do Professor, para sexta-feira (16). A medida vale para todos os servidores da área da educação, exceto para os que trabalham nos órgãos centrais (sede da secretaria, Fundação para o Desenvolvimento da Educação e Escola de Formação de Professores).