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Búlgaros, chineses e árabes estão na lista de leitores que já podem ter acesso ao conteúdo do site da Academia Brasileira de Letras (ABL) em seus próprios idiomas. O presidente da ABL, Marco Lucchesi, disse à Agência Brasil que o site da academia está disponível em mais de 100 idiomas. "Teremos a presença dos nossos escritores em todas as partes do mundo".
Marco Lucchesi revelou que o processo faz parte de um movimento mais amplo que envolve convênios com outras academias, como a Pontifícia Academia de Ciências, fundada em Roma, em 1603, com o nome de Academia dos Linces, a mais antiga do mundo em ciências do mundo; ou a Academia Real da Espanha, além de parcerias firmadas com órgãos da Alemanha e da Romênia, entre outros países.
Os convênios fizeram Lucchesi perceber que o site da ABL, que registra em torno de 7 mil a 8 mil visitas diárias, poderia expandir esse número ao levar seu conteúdo para outras nações. "Através do instrumento importante do Google Tradutor, estamos disponibilizando nosso conteúdo para 99% dos internautas de todo o mundo, com 100 idiomas de maior frequência."
Lucchesi acredita que, "na pior das hipóteses", os usuários estrangeiros aumentarão, no início, em 10%. Com a divulgação do processo, os acessos poderão dobrar ou até triplicar, estimou o presidente da ABL
As informações poderão ser traduzidas desde os idiomas mais falados no mundo e até línguas mais específicas como o hebraico e o zulu.
Tradução automática
Todos os internautas, de qualquer parte do mundo, já podem acessar o conteúdo da ABL no seu idioma, reiterou Marco Lucchesi. A barra de tradução não aparece, contudo, no site dos brasileiros. "É uma tradução automática." O imortal da ABL admitiu que, no passado, essa ferramenta do Google Tradutor apresentou problemas que, entretanto, passaram por constantes aprimoramentos. "Hoje, as ferramentas têm se aprimorado bastante e vão se auto aprimorando na medida em que são frequentadas e regulamentadas pela própria vocação dos usuários."
Marco Lucchesi avaliou que "na medida em que caminhamos todos na perspectiva de uma cultura da paz internacionalizada, tirando partido da globalização, tiramos o que nos parece mais vantajoso que é o diálogo entre os povos. Saber o que cada instituição produz e prepara. É também uma forma de levar Machado de Assis e os demais escritores brasileiros para o mundo todo".
O portal da ABL recebe um número expressivo de usuários de fora do Brasil. Estudo que analisou esse cenário verificou a necessidade de auxiliar eventuais interessados em conhecer a história da entidade em seus respectivos idiomas, bem como as informações e os textos mais atuais.
O processo de tradução automática ficará restrito ao conteúdo textual do site, não se aplicando a imagens, vídeos ou áudios, que se manterão no idioma brasileiro. O 'site' da ABL tem em torno de 30 mil páginas. "É um 'site' muito rico e bem estruturado, de alto alcance em nível internacional".
De acordo com informação da assessoria de imprensa da ABL, o Portal da Academia terá seu conteúdo sempre produzido e exibido inicialmente em português. "Quando o sistema detectar a possibilidade de se tratar de um usuário estrangeiro, o 'site' oferecerá uma barra de idiomas. Se o internauta decidir não fazer a leitura em português, poderá selecionar o idioma desejado facilmente. Segundo o projeto, em instantes, o conteúdo textual será traduzido, independentemente de algumas imprecisões, pois são feitas por computador".
Acessibilidade
Marco Lucchesi salientou outro ponto no qual a ABL está trabalhando nos últimos meses, que é garantir a acessibilidade de deficientes visuais ao 'site' da instituição. A ideia, disse Lucchesi, é garantir acesso mais fácil, mais amigável, para pessoas com problemas de deficiência visual, utilizando recursos de voz, em um futuro próximo.
Para isso, já está agendada visita à ABL de representantes do Instituto Benjamin Constant. "Isso nos obriga, com muita alegria, diga-se de passagem, a repensar todos os processos, sobretudo o processo tátil de uma aproximação segura e confortável. No mês de julho essa visita será feita", anunciou. (Alana Gandra)
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Marco Lucchesi revelou que o processo faz parte de um movimento mais amplo que envolve convênios com outras academias, como a Pontifícia Academia de Ciências, fundada em Roma, em 1603, com o nome de Academia dos Linces, a mais antiga do mundo em ciências do mundo; ou a Academia Real da Espanha, além de parcerias firmadas com órgãos da Alemanha e da Romênia, entre outros países.
Os convênios fizeram Lucchesi perceber que o site da ABL, que registra em torno de 7 mil a 8 mil visitas diárias, poderia expandir esse número ao levar seu conteúdo para outras nações. "Através do instrumento importante do Google Tradutor, estamos disponibilizando nosso conteúdo para 99% dos internautas de todo o mundo, com 100 idiomas de maior frequência."
Lucchesi acredita que, "na pior das hipóteses", os usuários estrangeiros aumentarão, no início, em 10%. Com a divulgação do processo, os acessos poderão dobrar ou até triplicar, estimou o presidente da ABL
As informações poderão ser traduzidas desde os idiomas mais falados no mundo e até línguas mais específicas como o hebraico e o zulu.
Tradução automática
Todos os internautas, de qualquer parte do mundo, já podem acessar o conteúdo da ABL no seu idioma, reiterou Marco Lucchesi. A barra de tradução não aparece, contudo, no site dos brasileiros. "É uma tradução automática." O imortal da ABL admitiu que, no passado, essa ferramenta do Google Tradutor apresentou problemas que, entretanto, passaram por constantes aprimoramentos. "Hoje, as ferramentas têm se aprimorado bastante e vão se auto aprimorando na medida em que são frequentadas e regulamentadas pela própria vocação dos usuários."
Marco Lucchesi avaliou que "na medida em que caminhamos todos na perspectiva de uma cultura da paz internacionalizada, tirando partido da globalização, tiramos o que nos parece mais vantajoso que é o diálogo entre os povos. Saber o que cada instituição produz e prepara. É também uma forma de levar Machado de Assis e os demais escritores brasileiros para o mundo todo".
O portal da ABL recebe um número expressivo de usuários de fora do Brasil. Estudo que analisou esse cenário verificou a necessidade de auxiliar eventuais interessados em conhecer a história da entidade em seus respectivos idiomas, bem como as informações e os textos mais atuais.
O processo de tradução automática ficará restrito ao conteúdo textual do site, não se aplicando a imagens, vídeos ou áudios, que se manterão no idioma brasileiro. O 'site' da ABL tem em torno de 30 mil páginas. "É um 'site' muito rico e bem estruturado, de alto alcance em nível internacional".
De acordo com informação da assessoria de imprensa da ABL, o Portal da Academia terá seu conteúdo sempre produzido e exibido inicialmente em português. "Quando o sistema detectar a possibilidade de se tratar de um usuário estrangeiro, o 'site' oferecerá uma barra de idiomas. Se o internauta decidir não fazer a leitura em português, poderá selecionar o idioma desejado facilmente. Segundo o projeto, em instantes, o conteúdo textual será traduzido, independentemente de algumas imprecisões, pois são feitas por computador".
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Marco Lucchesi salientou outro ponto no qual a ABL está trabalhando nos últimos meses, que é garantir a acessibilidade de deficientes visuais ao 'site' da instituição. A ideia, disse Lucchesi, é garantir acesso mais fácil, mais amigável, para pessoas com problemas de deficiência visual, utilizando recursos de voz, em um futuro próximo.
Para isso, já está agendada visita à ABL de representantes do Instituto Benjamin Constant. "Isso nos obriga, com muita alegria, diga-se de passagem, a repensar todos os processos, sobretudo o processo tátil de uma aproximação segura e confortável. No mês de julho essa visita será feita", anunciou. (Alana Gandra)