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Podem participar estudantes do 6º ano do ensino fundamental até o médio ou técnico de escolas públicas e particulares do Brasil e da América Latina.
O tema desta edição – Conquistando a Lua - é uma homenagem à missão Artemis, da Nasa, a agência espacial norte-americana, que deve levar a primeira mulher à Lua em 2024.
O Kurumim, em sua 1ª edição, atualiza o projeto Garatea-E, que foi realizado de 2017 a 2019 e teve a participação de mais de 1,3 mil alunos.
O projeto faz parte de uma mobilização de estudantes ligados à engenharia aeroespacial da Universidade de São Paulo em São Carlos, o grupo Zenith Aerospace.
Além de desenvolver sondas estratosféricas e nanosatélites (com peso de 1 a 5 kg), os alunos da USP decidiram compartilhar conhecimento e abrir as portas para talentos de todas as escolas, diz a coordenadora do projeto e graduanda em Ciências da Computação, Ana Luísa Costa.
As inscrições vão até o dia 23 de março e são de graça para alunos da rede pública. Para a rede particular, a taxa é de R$50. Logo depois vem o período de seleção dos projetos.
Após aprovação, cerca de 80 experimentos serão levados em balões meteorológicos à estratosfera, em um dia chamado Sábado Aeroespacial. A previsão é que seja em 29 de agosto, explica a coordenadora.
Ana Luísa Costa diz que além de estimular os estudantes a trabalharem matérias ligadas à engenharia espacial – como química, física e biologia – ''o projeto tem a missão de descobrir novos talentos e estimular futuras carreiras científicas''.
Foi o caso da turma que venceu o concurso em 2019, que teve como tema "Explorando Marte".
Cinco alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro venceram a competição nacional em seis categorias.
“Mudou muita coisa depois da premiação. Nós não sabíamos muito sobre astrobiologia, mas acabou que gostamos todos dessa área”, conta Daniel Sánchez, de 17 anos.
O estudante do 3º ano do ensino técnico de mecânica diz que depois da experiência, do contato com o meio científico, não tem dúvida de que optará pela engenharia como carreira.
O professor de biologia, que liderou a equipe vencedora, Wilber Alves, afirma que o experimento apresentado pelos alunos no ano passado levou à estratosfera bactérias chamadas Ensifer Melioti. Elas foram submetidas a condições semelhantes às do planeta Marte.
Segundo ele, os alunos tiveram êxito em perceber que as bactérias promoveram a fixação de nitrogênio, importante passo para futuros experimentos de suporte à vida feitos no espaço.
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O Kurumim, em sua 1ª edição, atualiza o projeto Garatea-E, que foi realizado de 2017 a 2019 e teve a participação de mais de 1,3 mil alunos.
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Foi o caso da turma que venceu o concurso em 2019, que teve como tema "Explorando Marte".
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O estudante do 3º ano do ensino técnico de mecânica diz que depois da experiência, do contato com o meio científico, não tem dúvida de que optará pela engenharia como carreira.
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