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O preço da picanha está mais acessível em Belo Horizonte, apresentando uma queda significativa em relação aos meses anteriores. De acordo com uma pesquisa exclusiva realizada pelo Mercado Mineiro em julho, a média de custo da picanha era de R$ 71,89 no início deste ano, porém, agora, está em torno de R$ 65,13, representando uma variação negativa de -6,6% ao longo do ano.
Outros cortes de carne também tiveram redução nos preços, como o contrafilé, que passou de R$ 48,94 em janeiro para R$ 45,89 no último mês, e a fraldinha, que foi de R$ 35,01 para R$ 33,51 no mesmo período.
Segundo Feliciano Abreu, economista do site Mercado Mineiro, essa diminuição nos preços é notável, e ele destaca que a picanha, antes encontrada por valores elevados, agora pode ser adquirida por cerca de R$ 39,90. Ele menciona a saudade que muitos consumidores sentiam dos preços mais baixos, como o contrafilé a R$ 29,90, que agora também está mais acessível. Essa mudança pode ser atribuída a diversos fatores que estão contribuindo para a deflação das carnes.
De acordo com Diogo Santos, economista do Ipead/UFMG, quatro elementos principais estão influenciando essa redução nos preços. Primeiramente, houve uma queda nos custos de produção decorrente do menor preço da soja e do milho, devido à supersafra do ano, o que impactou positivamente a alimentação dos animais. Em segundo lugar, houve um aumento na oferta de carnes devido ao crescimento dos rebanhos, impulsionado pela busca por lucros durante a pandemia.
Demanda da China impacta no preço da picanha e de outras carnes
Além disso, a demanda internacional, especialmente da China, desempenhou um papel importante na oferta de carnes no Brasil. Do mesmo modo, a carne bovina, por conta dos altos preços, foi substituída por outras opções no mercado interno. Esse padrão de consumo ainda não se reverteu completamente. Diante desses fatores, os preços das carnes tendem a cair.
Diogo também enfatiza que a recuperação do setor de carnes será gradual, acompanhando a melhora do poder de compra dos brasileiros. Mesmo com a queda nos preços, a carne ainda permanece mais cara do que era antes da pandemia. A melhoria do padrão de consumo está relacionada à retomada da renda das famílias. Nesse sentido, a queda da inflação, que atingiu -0,08% em junho, juntamente com a diminuição do desemprego em 8%, proporciona maior controle do custo de vida. Ainda mais, isso favorece o aumento da renda das famílias.
Nesse contexto, o reajuste do Bolsa Família desempenha um papel fundamental, impulsionando a economia, principalmente no comércio dos bairros. O ciclo de crescimento é estimulado, desde a venda de produtos até a contratação de funcionários e a aquisição de mercadorias de atacadistas.
É importante ressaltar, conforme alerta Feliciano Abreu, que, apesar dos preços mais convidativos, é necessário que o consumidor esteja atento ao realizar suas compras. É recomendável observar a diferença entre cortes vendidos no quilo e pacotes prontos nos freezers, evitando surpresas desagradáveis quanto ao peso real dos produtos. Além disso, o economista aconselha aproveitar as ofertas que surgirão, especialmente com datas comemorativas.
Fonte: mercadohoje.uai.com.br
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Outros cortes de carne também tiveram redução nos preços, como o contrafilé, que passou de R$ 48,94 em janeiro para R$ 45,89 no último mês, e a fraldinha, que foi de R$ 35,01 para R$ 33,51 no mesmo período.
Segundo Feliciano Abreu, economista do site Mercado Mineiro, essa diminuição nos preços é notável, e ele destaca que a picanha, antes encontrada por valores elevados, agora pode ser adquirida por cerca de R$ 39,90. Ele menciona a saudade que muitos consumidores sentiam dos preços mais baixos, como o contrafilé a R$ 29,90, que agora também está mais acessível. Essa mudança pode ser atribuída a diversos fatores que estão contribuindo para a deflação das carnes.
De acordo com Diogo Santos, economista do Ipead/UFMG, quatro elementos principais estão influenciando essa redução nos preços. Primeiramente, houve uma queda nos custos de produção decorrente do menor preço da soja e do milho, devido à supersafra do ano, o que impactou positivamente a alimentação dos animais. Em segundo lugar, houve um aumento na oferta de carnes devido ao crescimento dos rebanhos, impulsionado pela busca por lucros durante a pandemia.
Demanda da China impacta no preço da picanha e de outras carnes
Além disso, a demanda internacional, especialmente da China, desempenhou um papel importante na oferta de carnes no Brasil. Do mesmo modo, a carne bovina, por conta dos altos preços, foi substituída por outras opções no mercado interno. Esse padrão de consumo ainda não se reverteu completamente. Diante desses fatores, os preços das carnes tendem a cair.
Diogo também enfatiza que a recuperação do setor de carnes será gradual, acompanhando a melhora do poder de compra dos brasileiros. Mesmo com a queda nos preços, a carne ainda permanece mais cara do que era antes da pandemia. A melhoria do padrão de consumo está relacionada à retomada da renda das famílias. Nesse sentido, a queda da inflação, que atingiu -0,08% em junho, juntamente com a diminuição do desemprego em 8%, proporciona maior controle do custo de vida. Ainda mais, isso favorece o aumento da renda das famílias.
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Fonte: mercadohoje.uai.com.br