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string(91) "Petrobras regulariza licenças e pode destravar venda de campos em águas rasas no Nordeste"
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O Ibama está atestando a regularidade do campo de Macau, em águas rasas da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, vendido em agosto do ano passado para a 3R Petroleum, que pagou US$ 191,1 milhões por um conjunto de campos terrestres e em águas rasas, que produzem todos a partir de instalações terrestres.
O polo Macau, que inclui Aratum, Serra, Salina Cristal, Lagoa Aroeira, Porto Carão e Sanhaçu, produz cerca de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) de petróleo e gás natural por dia.
A maior parte das licenças regularizadas com o órgão ambiental foi para campos que ainda estão à venda. Também em águas rasas da Bacia Potiguar, o Ibama está atestando a regularidade dos poços e da produção dos campos de Agulha, Ubarana, Cioba, Oeste de Ubarana, Pescada, Arabaiana.
Este polo de produção no Rio Grande do Norte produz cerca de 4.300 boe por dia, de acordo com dados da ANP, a partir de 54 poços e 25 plataformas fixas, das quais quatro são habitadas – outras são operadas remotamente.
Ubarana tem projeto-piloto para eólica offshore
Em 2016, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) prorrogou o contrato de concessão do campo de Ubarana até 2034. E também lá que a Petrobras pretende instalar seu primeiro projeto de eólica offshore no país, com uma torre com aerogerador, uma torre anemométrica e um cabo submarino umbilical elétrico-óptico de aproximadamente 1 km de extensão a cerca de 20 km da costa de Guamaré, em uma região com lâmina d’água média entre 12 m e 16 m.
Na Bacia do Ceará foi regularizada a produção dos campos de Atum, Curimã, Espada e Xaréu, que também estão à venda. A conclusão dessa operação pode tornar o Ceará o único do país com 100% da produção offshore privada. Quem comprar os campos pode levar também a base de apoio da Petrobras em Paracuru, a 75 km da capital Fortaleza.
Próximo do complexo de campos de petróleo e gás no Ceará, a Neoenergia estuda a instalação de um complexo eólico offshore batizados como Jangada, no litoral do município de Amontada – região próxima dos projetos exploratórios operados por Total, ExxonMobil, Premier Oil e Chevron, contratados nas 11ª rodada da ANP (2013); e Wintershall, da 15ª rodadas (2018).
Desinvestimento da Petrobras
Os projetos de desinvestimentos em águas rasas no Nordeste foram lançados em julho de 2017 e ainda não foram concluídos. Historicamente, a Petrobras sempre tem dificuldades em conseguir comprovar a viabilidade ambiental de seus projetos em águas rasas no Nordeste, por risco de contaminação na costa e pressão em áreas de proteção ambiental.
A empresa tem tido mais facilidade para vender projetos em águas profundas e em águas rasas na Bacia de Campos. Já conseguiu repassar boa parte dos campos em águas rasas, que estava vendendo na região.
Em julho, a Petrobras fechou os contratos de venda dos polos Pampo e Enchova, na Bacia de Campo, para a Trident Energy, e do campo de Baúna, em Santos, para a Karoon. As operações representam um reforço de caixa de US$ 1,5 bilhão para a Petrobras, podendo chegar a US$ 1,7 bilhão.
Em outubro, finalizou a venda de 100% dos campos de Pargo, Carapeba e Vermelho, localizados em águas rasas da Bacia de Campos, para a Perenco. Foi concluído o pagamento de cerca de US$ 324 milhões para a Petrobras, que se somam aos US$ 74 milhões pagos na assinatura dos contratos.
Anunciou em abril que fechou com a Petronas a aquisição de 50% do campo de Tartaruga Verde e do módulo 3 do campo de Espadarte. A operação está avaliada em US$ 1,29 bilhão. A operação marca a entrada da Petronas no mercado de produção de petróleo no Brasil.
https://epbr.com.br/petrobras-regulariza-licencas-e-pode-destravar-venda-de-campos-em-aguas-rasas-no-nordeste/
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O Ibama está atestando a regularidade do campo de Macau, em águas rasas da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, vendido em agosto do ano passado para a 3R Petroleum, que pagou US$ 191,1 milhões por um conjunto de campos terrestres e em águas rasas, que produzem todos a partir de instalações terrestres.
O polo Macau, que inclui Aratum, Serra, Salina Cristal, Lagoa Aroeira, Porto Carão e Sanhaçu, produz cerca de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) de petróleo e gás natural por dia.
A maior parte das licenças regularizadas com o órgão ambiental foi para campos que ainda estão à venda. Também em águas rasas da Bacia Potiguar, o Ibama está atestando a regularidade dos poços e da produção dos campos de Agulha, Ubarana, Cioba, Oeste de Ubarana, Pescada, Arabaiana.
Este polo de produção no Rio Grande do Norte produz cerca de 4.300 boe por dia, de acordo com dados da ANP, a partir de 54 poços e 25 plataformas fixas, das quais quatro são habitadas – outras são operadas remotamente.
Ubarana tem projeto-piloto para eólica offshore
Em 2016, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) prorrogou o contrato de concessão do campo de Ubarana até 2034. E também lá que a Petrobras pretende instalar seu primeiro projeto de eólica offshore no país, com uma torre com aerogerador, uma torre anemométrica e um cabo submarino umbilical elétrico-óptico de aproximadamente 1 km de extensão a cerca de 20 km da costa de Guamaré, em uma região com lâmina d’água média entre 12 m e 16 m.
Na Bacia do Ceará foi regularizada a produção dos campos de Atum, Curimã, Espada e Xaréu, que também estão à venda. A conclusão dessa operação pode tornar o Ceará o único do país com 100% da produção offshore privada. Quem comprar os campos pode levar também a base de apoio da Petrobras em Paracuru, a 75 km da capital Fortaleza.
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Desinvestimento da Petrobras
Os projetos de desinvestimentos em águas rasas no Nordeste foram lançados em julho de 2017 e ainda não foram concluídos. Historicamente, a Petrobras sempre tem dificuldades em conseguir comprovar a viabilidade ambiental de seus projetos em águas rasas no Nordeste, por risco de contaminação na costa e pressão em áreas de proteção ambiental.
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