A principal companhia de petróleo brasileiro, A Petrobras, decide diminuir investimentos durante segundo semestre de 2019.A Petrobras revisou para baixo a sua previsão de Capex para ano, que agora ficará entre US$ 10 bilhões e US$ 11 bilhões. Anteriormente, a previsão era de que os recursos aplicados seriam da ordem de US$ 16 bilhões. “A nova projeção reflete as postergações de projetos, otimizações e a premissa de não mais considerar nos seus investimentos o pagamento das equalizações referentes à unitização de campos”, explicou a companhia em seu relatório financeiro.

As postergações de projetos trouxeram uma redução de US$ 1,7 bilhão na previsão inicial de investimentos para 2019. Os atrasos neste empreendimentos se referem a atividades de perfuração,completação e coleta, em função de novas especificações técnicas; atividades de desmobilização, inspeção e reinterligação de linhas de gás, em função de reavaliações da vida útil dos dutos; e paradas programadas em refinarias e plataformas.

No segundo trimestre, a Petrobrás investiu US$ 2,587 bilhões, um aumento de 9,9% na comparação com o trimestre anterior. O número, no entanto, é 17,6% inferior aos recursos aplicados pela companhia em igual período do ano passado.

   
No segmento de Exploração e Produção, os investimentos totalizaram US$ 2,1 bilhões entre abril e junho, 6,9% acima do primeiro trimestre. O montante se concentrou principalmente no desenvolvimento da produção de novos campos de petróleo no polo pré-sal da Bacia de Santos; na manutenção da produção nos campos maduros; e na melhoria da eficiência operacional das novas plataformas.

MERCADO DE ÓLEO E GÁS


Enquanto isso, a petrolifera Petrobras está visando a industria 4.0 dentro do mercado de óleo e gás, a direção da Petrobrás está criando uma diretoria de transformação digital. Nas palavras do presidente da companhia, Roberto Castello Branco, isso será “fundamental para a concentração de esforços para a modernização da infraestrutura de tecnologia da informação, a coordenação e o aprofundamento de iniciativas para o emprego intensivo de inteligência artificial”. Ele ainda complementou dizendo que a “transformação digital será uma poderosa alavanca para a realização de ganhos de produtividade e redução de custos”.