array(31) {
["id"]=>
int(112420)
["title"]=>
string(75) "Minas é segundo estado mais prejudicado por fiasco do leilão de petróleo"
["content"]=>
string(3269) "O governo federal projetava arrecadar R$ 106 bilhões com o leilão do petróleo nesta quarta-feira (06), mas apurou R$ 36 bilhões a menos. Ainda não há cálculos oficiais que mostrem quanto será destinados agora aos estados e às prefeituras. Mas, com certeza, Minas será o estado mais prejudicado depois do Rio de Janeiro. Antes, estimava-se em R$ 2,2 bilhões a parcela destinado aos cofres mineiros, do Estado e dos municípios. Agora, o valor será bem diminuído.
Ao longo do ano o leilão das reservas de petróleo no Rio de Janeiro foi uma das bandeiras da equipe econômica de Bolsonaro. A ideia do governo federal era arrecadar os R$ 106 bilhões e reparti-los entre todos os estados e todos os municípios. Quando a proposta foi enviada ao Congresso houveram várias ideias sobre como dividir os recursos. Por fim, os parlamentares decidiram por dois critérios conjuntos de repartição. Uma parte calculada de acordo com o Fundo de Participação dos estados e municípios e a segunda partir dos parâmetros de compensações da Lei Kandir.
A partir disso, Minas Gerais iria ser o segundo estado mais beneficiado. Seriam cerca de R$ 848,7 milhões para o governo estadual e mais R$ 1,4 bilhão para divisão entre as prefeituras mineiras. Os números são dos departamentos econômicos do Senado e Câmara. Belo Horizonte seria a cidade mais agraciada, com R$ 56 milhões.
No entanto, os cálculos terão que ser refeitos. Nesta quarta (6), o governo federal arrecadou R$ 70 bilhões. Portanto, o dinheiro repassado vai diminuir. E os mineiros serão os um dos mais impactados.
Ao menos o governo de Minas não incluiu o recebimento dos recursos no orçamento do ano que vem. Para os prefeitos, o dinheiro esperado lhes ajudariam em diversas tarefas, sobretudo na realização de obras, grande vitrine para os anos eleitorais.
Com base nos antigos números, o conjunto dos estados ficariam com R$ 10,9 bilhões. E os todos municípios do país também com esse valor. O Rio de Janeiro receberia um pouco a mais que Minas em razão de as reservas do mineral estarem localizadas em território fluminense. Seriam R$ 2,3.
Hoje, o monopólio de exploração de cerca de 5 bilhões de barris do pré-sal pertence à Petrobrás, de acordo com a lei 12.276 de 2010. Após a edição dessa norma, descobriu-se que, na verdade, existem aproximadamente 12 bilhões de barris a mais que podem ser explorados. E foi essa quantidade excedente que o governo Bolsonaro leiloou. As empresas arrematadores foram a Petrobrás CNODC Brasil, e a chinesa CNOOC Petroleum. A estatal brasileira ficou com praticamente 90% de tudo.
"
["author"]=>
string(35) "Marcelo Gomes /osnovosinconfidentes"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(558190)
["filename"]=>
string(11) "pre-sal.jpg"
["size"]=>
string(5) "88477"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(0) ""
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(34) "marcelo-gomes-osnovosinconfidentes"
["views"]=>
int(133)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(927)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(72) "minas-e-segundo-estado-mais-prejudicado-por-fiasco-do-leilao-de-petroleo"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(440)
["name"]=>
string(8) "Economia"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "economia"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(440)
["name"]=>
string(8) "Economia"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "economia"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2019-11-07 08:20:15.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-04-03 16:08:17.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2019-11-07T08:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(20) "politica/pre-sal.jpg"
}
O governo federal projetava arrecadar R$ 106 bilhões com o leilão do petróleo nesta quarta-feira (06), mas apurou R$ 36 bilhões a menos. Ainda não há cálculos oficiais que mostrem quanto será destinados agora aos estados e às prefeituras. Mas, com certeza, Minas será o estado mais prejudicado depois do Rio de Janeiro. Antes, estimava-se em R$ 2,2 bilhões a parcela destinado aos cofres mineiros, do Estado e dos municípios. Agora, o valor será bem diminuído.
Ao longo do ano o leilão das reservas de petróleo no Rio de Janeiro foi uma das bandeiras da equipe econômica de Bolsonaro. A ideia do governo federal era arrecadar os R$ 106 bilhões e reparti-los entre todos os estados e todos os municípios. Quando a proposta foi enviada ao Congresso houveram várias ideias sobre como dividir os recursos. Por fim, os parlamentares decidiram por dois critérios conjuntos de repartição. Uma parte calculada de acordo com o Fundo de Participação dos estados e municípios e a segunda partir dos parâmetros de compensações da Lei Kandir.
A partir disso, Minas Gerais iria ser o segundo estado mais beneficiado. Seriam cerca de R$ 848,7 milhões para o governo estadual e mais R$ 1,4 bilhão para divisão entre as prefeituras mineiras. Os números são dos departamentos econômicos do Senado e Câmara. Belo Horizonte seria a cidade mais agraciada, com R$ 56 milhões.
No entanto, os cálculos terão que ser refeitos. Nesta quarta (6), o governo federal arrecadou R$ 70 bilhões. Portanto, o dinheiro repassado vai diminuir. E os mineiros serão os um dos mais impactados.
Ao menos o governo de Minas não incluiu o recebimento dos recursos no orçamento do ano que vem. Para os prefeitos, o dinheiro esperado lhes ajudariam em diversas tarefas, sobretudo na realização de obras, grande vitrine para os anos eleitorais.
Com base nos antigos números, o conjunto dos estados ficariam com R$ 10,9 bilhões. E os todos municípios do país também com esse valor. O Rio de Janeiro receberia um pouco a mais que Minas em razão de as reservas do mineral estarem localizadas em território fluminense. Seriam R$ 2,3.
Hoje, o monopólio de exploração de cerca de 5 bilhões de barris do pré-sal pertence à Petrobrás, de acordo com a lei 12.276 de 2010. Após a edição dessa norma, descobriu-se que, na verdade, existem aproximadamente 12 bilhões de barris a mais que podem ser explorados. E foi essa quantidade excedente que o governo Bolsonaro leiloou. As empresas arrematadores foram a Petrobrás CNODC Brasil, e a chinesa CNOOC Petroleum. A estatal brasileira ficou com praticamente 90% de tudo.