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A prévia de setembro do Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve uma queda de 6,1 pontos e chegou a 154,2 pontos. O resultado mostra uma aceleração da tendência de queda em relação a agosto, quando o indicador havia recuado 3,4 pontos.
Esse é o quinto mês em queda. Com isso, o indicador conseguiu devolver 59% da alta de 95,4 pontos ocorrida no bimestre de março-abril, devido à pandemia da covid-19
O componente de mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza na imprensa, recuou 6,5 pontos na prévia, para 137 pontos. O componente de expectativas, construído a partir das previsões dos analistas econômicos, recuou 2 pontos, para 200,6 pontos.
Segundo a FGV, ambos os componentes ainda estão em patamares considerados elevados, com destaque para o de expectativas, que devolveu até o momento apenas 26% das altas ocorridas entre março e maio.
“A aceleração da tendência de queda do Indicador de Incerteza nesta prévia de setembro tem relação com a sustentação do cenário de retorno gradual da atividade econômica e do relaxamento de medidas de isolamento social impostas pela pandemia de covid-19. Apesar da evolução favorável na margem, o indicador ainda se encontra 39 pontos acima do nível pré-pandemia sob influência de fatores como a preocupação com a dinâmica da economia após a redução dos estímulos fiscais, a evolução ainda incerta da crise sanitária, o andamento de reformas no Congresso e o difícil cenário para as finanças públicas”, afirma a economista da FGV Anna Carolina Gouveia.
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O componente de mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza na imprensa, recuou 6,5 pontos na prévia, para 137 pontos. O componente de expectativas, construído a partir das previsões dos analistas econômicos, recuou 2 pontos, para 200,6 pontos.
Segundo a FGV, ambos os componentes ainda estão em patamares considerados elevados, com destaque para o de expectativas, que devolveu até o momento apenas 26% das altas ocorridas entre março e maio.
“A aceleração da tendência de queda do Indicador de Incerteza nesta prévia de setembro tem relação com a sustentação do cenário de retorno gradual da atividade econômica e do relaxamento de medidas de isolamento social impostas pela pandemia de covid-19. Apesar da evolução favorável na margem, o indicador ainda se encontra 39 pontos acima do nível pré-pandemia sob influência de fatores como a preocupação com a dinâmica da economia após a redução dos estímulos fiscais, a evolução ainda incerta da crise sanitária, o andamento de reformas no Congresso e o difícil cenário para as finanças públicas”, afirma a economista da FGV Anna Carolina Gouveia.