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Realizado em parceria com o Anker Research Institute e com o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), o estudo dividiu os territórios dos três estados em dez zonas, segundo os rendimentos mínimos necessários para a vida digna, sendo três na Paraíba, quatro no Rio Grande do Norte e três em Pernambuco.
Nessas regiões foi estipulado o valor capaz de custear alimentação saudável, educação, moradia, saúde e lazer, além de 5% de excedente para emergências e imprevistos, como o impacto de eventos climáticos extremos, a exemplo das secas que atingem a região.
O levantamento destacou que a elevação dos rendimentos e da qualidade de vida da população rural pode gerar impactos ambientais, econômicos e sociais positivos. Diferenciou ainda valores necessários para empregados em atividades agrícolas (salário digno) e produtores de pequenas propriedades (renda digna). Em geral, as famílias da região recebem abaixo desses valores considerados necessários pelos pesquisadores. Essa disparidade torna a situação das famílias mais delicada frente às ameaças climáticas, como o avanço da desertificação, que ameaça 13% do território do semiárido do Nordeste.
“Sem cadeias produtivas estruturadas e resilientes , não há renda digna no campo. A degradação do bioma é uma ameaça para as famílias que vivem da agricultura, reduzindo as oportunidades de sustento. Além disso, a renda de quem trabalha no campo, quando insuficiente para uma vida sem privações, impossibilita a estruturação e manutenção de cadeias produtivas com práticas regenerativas”, declarou Grazielle Cardoso, , gerente do Programa Raízes da Caatinga, da Fundação IDH, ação da organização que visa a melhorar as condições de vida das populações rurais nessas áreas.
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Nessas regiões foi estipulado o valor capaz de custear alimentação saudável, educação, moradia, saúde e lazer, além de 5% de excedente para emergências e imprevistos, como o impacto de eventos climáticos extremos, a exemplo das secas que atingem a região.
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