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string(2605) "A decisão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em desistir da viagem à Europa marcada para esta semana é uma surpresa "bem" positiva, avalia Bruno Takeo, estrategista da Potenza Capital. Ao mesmo tempo, indica, segundo Takeo, que o governo se sensibilizou, dado o recente estresse dos mercados financeiros no Brasil em meio ao anúncio da ida do ministro ao continente europeu.
A expectativa do estrategista é de que a decisão atenue a abertura dos ativos brasileiros nesta segunda-feira, 4, pois o governo pode anunciar o pacote de corte de despesas nos próximos dias, em vez de fazer isso apenas na semana seguinte. "Em vez de postergar em uma semana, poder ter algo nessa semana."
Conforme o estrategista da Potenza, a mensagem de que viajaria à Europa, adiando o anúncio do corte de gastos, pegou mal. "O dólar superou R$ 5,80 e os juros explodiram. O cancelamento mostra que o governo se sensibilizou, indica um senso de urgência", afirma.
Por conta da indefinição com o fiscal, na sexta-feira, 1º, o dólar à vista fechou no segundo maior nível da história, a R$ 5,8694, em alta de 1,53%, com avanço forte dos juros futuros. O Ibovespa recuou 1,23%, aos 128.120,75 pontos, o menor nível de fechamento desde 7 de agosto, então aos 127,5 mil pontos.
A despeito da expectativa de uma abertura mais contida dos mercados brasileiros no pregão amanhã, Takeo pondera que os ativos ainda podem não devolver todo o prêmio de risco pois os investidores e os agentes querem algo concreto. "Ninguém está comprando mais discurso, querem ver o detalhamento do corte de gastos. Mas só de parar o estresse, ajuda. Vamos ver onde cortará, pois a disposição para corte tem sido baixa."
Estadão Conteúdo
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A expectativa do estrategista é de que a decisão atenue a abertura dos ativos brasileiros nesta segunda-feira, 4, pois o governo pode anunciar o pacote de corte de despesas nos próximos dias, em vez de fazer isso apenas na semana seguinte. "Em vez de postergar em uma semana, poder ter algo nessa semana."
Conforme o estrategista da Potenza, a mensagem de que viajaria à Europa, adiando o anúncio do corte de gastos, pegou mal. "O dólar superou R$ 5,80 e os juros explodiram. O cancelamento mostra que o governo se sensibilizou, indica um senso de urgência", afirma.
Por conta da indefinição com o fiscal, na sexta-feira, 1º, o dólar à vista fechou no segundo maior nível da história, a R$ 5,8694, em alta de 1,53%, com avanço forte dos juros futuros. O Ibovespa recuou 1,23%, aos 128.120,75 pontos, o menor nível de fechamento desde 7 de agosto, então aos 127,5 mil pontos.
A despeito da expectativa de uma abertura mais contida dos mercados brasileiros no pregão amanhã, Takeo pondera que os ativos ainda podem não devolver todo o prêmio de risco pois os investidores e os agentes querem algo concreto. "Ninguém está comprando mais discurso, querem ver o detalhamento do corte de gastos. Mas só de parar o estresse, ajuda. Vamos ver onde cortará, pois a disposição para corte tem sido baixa."
Estadão Conteúdo