array(31) {
["id"]=>
int(106876)
["title"]=>
string(80) "Brasil tem oportunidades para uso de tecnologias na mobilidade, diz Joaquim Levy"
["content"]=>
string(4900) "
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, disse que o Brasil tem enormes oportunidades para a aplicação de tecnologias na mobilidade, que permitam menor emissão de carbono e o crescente uso de eficiência energética. Para ele, políticas públicas que estimulem o desenvolvimento e a aplicação dessas tecnologias, assim como, a produção de combustíveis de baixo carbono, são fundamentais para o crescimento e tem alto benefício para a sociedade.
“O futuro da mobilidade passa por diferentes caminhos como o uso de transporte público ou individual, zoneamento determinando trajetos por maior ou menor distância, assim como a escolha de diferentes modais para o transporte de carga”, disse Levy, na abertura do seminário Futuro da Mobilidade - Mais Eficiência Energética e Menos Impacto Ambiental, promovido pelo BNDES, na sede da instituição, no centro do Rio.
O presidente do BNDES destacou a importância de alternativas para o país alcançar a redução das emissões de carbono, principalmente, nas tecnologias de mobilidade autônomas em carros, ônibus e caminhões. “Tecnologias que tragam maior eficiência energética ou uso de combustíveis com menor emissão de carbono ao longo do seu processo de produção e uso”, disse.
RenovaBio
Segundo Levy, a política nacional de biocombustíveis (RenovaBio) merece destaque porque busca compatibilizar as metas nacionais de redução de emissões com a expansão de combustíveis de menor impacto ambiental. A aplicação das novas tecnologias conta também com a participação da instituição.
“O BNDES vem apoiando tanto o desenvolvimento de novas tecnologias veiculares quanto a produção de combustíveis de baixo carbono. Por isso, estamos neste seminário para amadurecer o posicionamento estratégico para apoiarmos a dinamização de tecnologias veiculares, a produção e o uso e gás natural e biocombustíveis” disse.
Levy disse que quando se considera toda a matriz energética brasileira, o país apresenta a participação de energias renováveis superior a 40%, enquanto a média mundial não ultrapassa 14%. Ele citou que a cana-de-açúcar é a segunda maior fonte de energia da matriz brasileira com participação de 17%, superada apenas pelo petróleo. “Isso se dá em grande parte pelo uso do etanol em veículos”, disse.
Veículos elétricos
O presidente destacou que embora a eletrificação com baterias seja a alternativa mais conhecida internacionalmente, ela apresenta algumas limitações, especialmente, fora do ambiente urbano. “O desafio para a expansão desse modelo é o estabelecimento de infraestrutura de recarga, além da baixa densidade energética das baterias hoje e as questões ligadas ao seu descarte”, disse
Apesar disso, Levy disse que esses problemas começam a ser de segunda ordem, especialmente, no caso de frotas de ônibus urbanos. “As oportunidades, aliás, neste setor são imensas e muito excitantes”, disse.
Outro meio de redução de emissões no setor de transporte é a combinação de combustão e motor elétrico, utilizada em veículos híbridos, que não apresentam problemas como a recarga porque ela ocorre por meio do movimento do próprio veículo, aproveitando a energia gerada pela combustão.
Levy não afastou o uso do gás natural veicular. “Temos também uma grande oportunidade com o gás natural veicular, dado o potencial do pré-sal e as possibilidades abertas se aumentarmos o acesso aos gasodutos recentemente privatizados”, disse.
Fonte: Agência Brasil
"
["author"]=>
string(6) "Minas1"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(551662)
["filename"]=>
string(8) "levy.jpg"
["size"]=>
string(5) "48865"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(5) "site/"
}
["image_caption"]=>
string(18) "Foto/ Colégio Web"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(6) "minas1"
["views"]=>
int(49)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(79) "brasil-tem-oportunidades-para-uso-de-tecnologias-na-mobilidade-diz-joaquim-levy"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(440)
["name"]=>
string(8) "Economia"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "economia"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(440)
["name"]=>
string(8) "Economia"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "economia"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2019-05-09 14:24:02.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2019-05-09 14:24:59.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2019-05-09T14:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(13) "site/levy.jpg"
}
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, disse que o Brasil tem enormes oportunidades para a aplicação de tecnologias na mobilidade, que permitam menor emissão de carbono e o crescente uso de eficiência energética. Para ele, políticas públicas que estimulem o desenvolvimento e a aplicação dessas tecnologias, assim como, a produção de combustíveis de baixo carbono, são fundamentais para o crescimento e tem alto benefício para a sociedade.
“O futuro da mobilidade passa por diferentes caminhos como o uso de transporte público ou individual, zoneamento determinando trajetos por maior ou menor distância, assim como a escolha de diferentes modais para o transporte de carga”, disse Levy, na abertura do seminário Futuro da Mobilidade - Mais Eficiência Energética e Menos Impacto Ambiental, promovido pelo BNDES, na sede da instituição, no centro do Rio.
O presidente do BNDES destacou a importância de alternativas para o país alcançar a redução das emissões de carbono, principalmente, nas tecnologias de mobilidade autônomas em carros, ônibus e caminhões. “Tecnologias que tragam maior eficiência energética ou uso de combustíveis com menor emissão de carbono ao longo do seu processo de produção e uso”, disse.
RenovaBio
Segundo Levy, a política nacional de biocombustíveis (RenovaBio) merece destaque porque busca compatibilizar as metas nacionais de redução de emissões com a expansão de combustíveis de menor impacto ambiental. A aplicação das novas tecnologias conta também com a participação da instituição.
“O BNDES vem apoiando tanto o desenvolvimento de novas tecnologias veiculares quanto a produção de combustíveis de baixo carbono. Por isso, estamos neste seminário para amadurecer o posicionamento estratégico para apoiarmos a dinamização de tecnologias veiculares, a produção e o uso e gás natural e biocombustíveis” disse.
Levy disse que quando se considera toda a matriz energética brasileira, o país apresenta a participação de energias renováveis superior a 40%, enquanto a média mundial não ultrapassa 14%. Ele citou que a cana-de-açúcar é a segunda maior fonte de energia da matriz brasileira com participação de 17%, superada apenas pelo petróleo. “Isso se dá em grande parte pelo uso do etanol em veículos”, disse.
Veículos elétricos
O presidente destacou que embora a eletrificação com baterias seja a alternativa mais conhecida internacionalmente, ela apresenta algumas limitações, especialmente, fora do ambiente urbano. “O desafio para a expansão desse modelo é o estabelecimento de infraestrutura de recarga, além da baixa densidade energética das baterias hoje e as questões ligadas ao seu descarte”, disse
Apesar disso, Levy disse que esses problemas começam a ser de segunda ordem, especialmente, no caso de frotas de ônibus urbanos. “As oportunidades, aliás, neste setor são imensas e muito excitantes”, disse.
Outro meio de redução de emissões no setor de transporte é a combinação de combustão e motor elétrico, utilizada em veículos híbridos, que não apresentam problemas como a recarga porque ela ocorre por meio do movimento do próprio veículo, aproveitando a energia gerada pela combustão.
Levy não afastou o uso do gás natural veicular. “Temos também uma grande oportunidade com o gás natural veicular, dado o potencial do pré-sal e as possibilidades abertas se aumentarmos o acesso aos gasodutos recentemente privatizados”, disse.
Fonte: Agência Brasil