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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicou nesta sexta-feira que a educação financeira é "chave" para o BC atuar na questão do cheque especial no Brasil. O cheque especial é hoje uma das modalidades de crédito mais caras disponíveis aos clientes de bancos, com taxa média de 322,2% ao ano.
Em apresentação em evento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), em São Paulo, Campos Neto pontuou que há espaço para se avançar junto aos usuários do cheque especial em dois itens: na compreensão do funcionamento do instrumento e na capacidade de escolha dos instrumentos mais adequados às suas necessidades.
Desde julho do ano passado, por uma iniciativa de autorregulação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as instituições financeiras estão oferecendo um parcelamento para dívidas no cheque especial. A opção vale para débitos superiores a R$ 200. A expectativa da Febraban era de que essa migração do cheque especial para linhas mais baratas acelerasse a tendência de queda do juro cobrado ao consumidor, o que não se concretizou. Em junho de 2018, antes do início da nova dinâmica, a taxa do cheque especial estava em 304,9% ao ano.
O evento do Iedi é fechado à imprensa. Porém, a apresentação de Campos Neto foi publicada pelo BC na internet.
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicou nesta sexta-feira que a educação financeira é "chave" para o BC atuar na questão do cheque especial no Brasil. O cheque especial é hoje uma das modalidades de crédito mais caras disponíveis aos clientes de bancos, com taxa média de 322,2% ao ano.
Em apresentação em evento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), em São Paulo, Campos Neto pontuou que há espaço para se avançar junto aos usuários do cheque especial em dois itens: na compreensão do funcionamento do instrumento e na capacidade de escolha dos instrumentos mais adequados às suas necessidades.
Desde julho do ano passado, por uma iniciativa de autorregulação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as instituições financeiras estão oferecendo um parcelamento para dívidas no cheque especial. A opção vale para débitos superiores a R$ 200. A expectativa da Febraban era de que essa migração do cheque especial para linhas mais baratas acelerasse a tendência de queda do juro cobrado ao consumidor, o que não se concretizou. Em junho de 2018, antes do início da nova dinâmica, a taxa do cheque especial estava em 304,9% ao ano.
O evento do Iedi é fechado à imprensa. Porém, a apresentação de Campos Neto foi publicada pelo BC na internet.