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Em 2023, a Filarmônica de Minas Gerais chega ao seu 15º aniversário e, para comemorar com os mineiros, preparou extensa programação.
A temporada especial foi aberta oficialmente na quinta e sexta-feira (2 e 3/3), na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em apresentação do grupo com participação da solista convidada, a pianista sul-coreana Joyce Yang.
Outros destaques iniciais da série comemorativa foi a estreia mundial da obra “Concerto para orquestra”, de Leonardo Martinelli – encomendada e escrita especialmente para os musicistas da orquestra, e a apresentação de “Abertura Festiva”, de Shostakovich.
Homenagens
Vale destacar, também, a realização, no último fim de semana de fevereiro, de concertos especiais para homenagear, principalmente, aqueles que diretamente fizeram a história da orquestra nestes 15 anos: seus músicos e musicistas.
Valorizando cada seção da orquestra, foram apresentadas a Bachiana Brasileira nº 9 (para cordas), de Villa-Lobos; a Serenata, op. 7, (para sopros) de Richard Strauss, e Mitos Brasileiros de Ney Rosauro, homenageando o naipe de percussão.
Na segunda parte, o violinista sérvio Roman Simovic, primeiro spalla da Filarmônica e hoje spalla da Sinfônica de Londres, executou o Concerto para violino de Miklós Rósza. Roman Simovic se apresentou com um Stradivari 1709, cedido em empréstimo pelo colecionador e filantropo Jonathan Moulds.
A orquestra completa interpretou a famosa La Valse de Ravel, encerrando um concerto inesquecível, regido pelo maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais.
Reconhecimento
Antes das apresentações, o diretor-presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, saudou a plateia, que contou com a presença do público em geral, assinantes e amigos da Filarmônica, de autoridades municipais, estaduais e federais, empresários, patrocinadores, artistas, gestores e produtores culturais e da imprensa.
Para Diomar, “a qualidade artística e qualidade da administração respondem pelos surpreendentes resultados obtidos ao longo desses anos de trabalho, dentro de um inovador modelo de gestão cuja lógica se assenta em dois pilares: recursos oriundos do Tesouro do Estado para manutenção da orquestra e do instituto e recursos privados para realização das atividades artísticas e educacionais provenientes de captações junto a empresas, doações, assinaturas e bilheteria”, disse.
“Mas, nada disso seria possível se não fosse pela união de muitas pessoas e instituições. Por isso, em primeiro lugar, quero agradecer ao Governo de Minas pela manutenção do contrato de gestão, realizado entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e o Instituto Cultural Filarmônica. O contrato de gestão é a peça fundamental desta engrenagem, essencial para a manutenção do corpo artístico e das equipes técnicas. Nossos agradecimentos às empresas patrocinadoras, aos nossos atuais assinantes, a todos que integram o programa Amigos da Filarmônica e aos conselheiros e associados do instituto”, concluiu.
O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, disse em seu pronunciamento “quero saudar de forma muito especial os músicos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, que têm feito da música o seu trabalho, seu modo de vida e, sobretudo, colorindo de sons Minas Gerais por meio desta sala, que tem o nome do nosso estado. A música tem essa função de reverberar e nos unir na transcendência dessa transmutação dos corações das comunidades, que somente a arte e a cultura são capazes de fazer. Noite bela esta de 15 anos dessa jovem e adolescente orquestra e, não por isso, tão importante para o cenário já hoje mundial. Desejo vida longa à Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, vida longa à música e vida mais longa e profícua a todos nós que aqui estamos, nesse período pós-pandêmico. Estamos vivos. Essa celebração de 15 anos é, então, também, uma celebração da vida”.
Para Fabio Mechetti, a Filarmônica de Minas Gerais conseguiu, em um curto espaço de tempo, se posicionar como o maior projeto sinfônico da América Latina neste milênio, ao embarcar numa viagem cultural que busca explorar a riqueza viva da história da música universal, por meio do trabalho contínuo dos músicos, solistas e regentes convidados, das equipes técnica e administrativa, e de todos aqueles que dão apoio e significado ao projeto. “Da ousadia e da ambição que nortearam a criação da orquestra, formada por um grupo de jovens talentosos e promissores músicos do Brasil e do exterior, ao reconhecimento que hoje temos em nível internacional, a Filarmônica vem sendo exemplo de uma ação que muito nos honra e orgulha.
Mechetti destaca, ainda, que “desde 2008, o Governo de Minas Gerais tem sido parceiro direto nesta ação de transformação cultural e social do povo mineiro, assim como nossos patrocinadores, que reconhecem o singular trabalho da Filarmônica. Também é preciso agradecer à sociedade, ao público em geral e aos assinantes, que, com sua confiança e seu aplauso, nos fortificam constantemente”.
Filarmônica em números
Nestes 15 anos, a Filarmônica de Minas Gerais já se apresentou para quase 1,5 milhão de espectadores, realizou 1.118 concertos, interpretou mais de 1,2 mil obras, 118 concertos em turnês estaduais, 39 concertos em turnês nacionais, nove concertos em turnê internacional, possui 606 notas de programa publicadas no site, 225 webfilmes publicados (20 com audiodescrição), mais de 70 concertos transmitidos ao vivo, lançou uma coleção com três livros e um DVD sobre o universo orquestral, realizou quatro exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica, tem dez CDs lançados e uma indicação ao Grammy Latino 2020 (CD Almeida Prado – Obras para piano e orquestra – Categoria de Melhor Álbum Clássico).
“Nos próximos anos, queremos não só consolidar esse indiscutível portfólio de conquistas, mas buscar novos horizontes, da formação de público ao fomento à criatividade musical e à constante busca de qualidade”, diz Fabio Mechetti, ao lembrar que a história da Filarmônica de Minas Gerais não seria possível sem a participação de todos os que acreditam na visão e nas possibilidades do projeto.
Os concertos de aniversário da Filarmônica foram apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Minasmáquinas, com o patrocínio do Instituto Unimed-BH, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A realização foi do Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal.
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A temporada especial foi aberta oficialmente na quinta e sexta-feira (2 e 3/3), na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em apresentação do grupo com participação da solista convidada, a pianista sul-coreana Joyce Yang.
Outros destaques iniciais da série comemorativa foi a estreia mundial da obra “Concerto para orquestra”, de Leonardo Martinelli – encomendada e escrita especialmente para os musicistas da orquestra, e a apresentação de “Abertura Festiva”, de Shostakovich.
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Vale destacar, também, a realização, no último fim de semana de fevereiro, de concertos especiais para homenagear, principalmente, aqueles que diretamente fizeram a história da orquestra nestes 15 anos: seus músicos e musicistas.
Valorizando cada seção da orquestra, foram apresentadas a Bachiana Brasileira nº 9 (para cordas), de Villa-Lobos; a Serenata, op. 7, (para sopros) de Richard Strauss, e Mitos Brasileiros de Ney Rosauro, homenageando o naipe de percussão.
Na segunda parte, o violinista sérvio Roman Simovic, primeiro spalla da Filarmônica e hoje spalla da Sinfônica de Londres, executou o Concerto para violino de Miklós Rósza. Roman Simovic se apresentou com um Stradivari 1709, cedido em empréstimo pelo colecionador e filantropo Jonathan Moulds.
A orquestra completa interpretou a famosa La Valse de Ravel, encerrando um concerto inesquecível, regido pelo maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais.
Reconhecimento
Antes das apresentações, o diretor-presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, saudou a plateia, que contou com a presença do público em geral, assinantes e amigos da Filarmônica, de autoridades municipais, estaduais e federais, empresários, patrocinadores, artistas, gestores e produtores culturais e da imprensa.
Para Diomar, “a qualidade artística e qualidade da administração respondem pelos surpreendentes resultados obtidos ao longo desses anos de trabalho, dentro de um inovador modelo de gestão cuja lógica se assenta em dois pilares: recursos oriundos do Tesouro do Estado para manutenção da orquestra e do instituto e recursos privados para realização das atividades artísticas e educacionais provenientes de captações junto a empresas, doações, assinaturas e bilheteria”, disse.
“Mas, nada disso seria possível se não fosse pela união de muitas pessoas e instituições. Por isso, em primeiro lugar, quero agradecer ao Governo de Minas pela manutenção do contrato de gestão, realizado entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e o Instituto Cultural Filarmônica. O contrato de gestão é a peça fundamental desta engrenagem, essencial para a manutenção do corpo artístico e das equipes técnicas. Nossos agradecimentos às empresas patrocinadoras, aos nossos atuais assinantes, a todos que integram o programa Amigos da Filarmônica e aos conselheiros e associados do instituto”, concluiu.
O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, disse em seu pronunciamento “quero saudar de forma muito especial os músicos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, que têm feito da música o seu trabalho, seu modo de vida e, sobretudo, colorindo de sons Minas Gerais por meio desta sala, que tem o nome do nosso estado. A música tem essa função de reverberar e nos unir na transcendência dessa transmutação dos corações das comunidades, que somente a arte e a cultura são capazes de fazer. Noite bela esta de 15 anos dessa jovem e adolescente orquestra e, não por isso, tão importante para o cenário já hoje mundial. Desejo vida longa à Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, vida longa à música e vida mais longa e profícua a todos nós que aqui estamos, nesse período pós-pandêmico. Estamos vivos. Essa celebração de 15 anos é, então, também, uma celebração da vida”.
Para Fabio Mechetti, a Filarmônica de Minas Gerais conseguiu, em um curto espaço de tempo, se posicionar como o maior projeto sinfônico da América Latina neste milênio, ao embarcar numa viagem cultural que busca explorar a riqueza viva da história da música universal, por meio do trabalho contínuo dos músicos, solistas e regentes convidados, das equipes técnica e administrativa, e de todos aqueles que dão apoio e significado ao projeto. “Da ousadia e da ambição que nortearam a criação da orquestra, formada por um grupo de jovens talentosos e promissores músicos do Brasil e do exterior, ao reconhecimento que hoje temos em nível internacional, a Filarmônica vem sendo exemplo de uma ação que muito nos honra e orgulha.
Mechetti destaca, ainda, que “desde 2008, o Governo de Minas Gerais tem sido parceiro direto nesta ação de transformação cultural e social do povo mineiro, assim como nossos patrocinadores, que reconhecem o singular trabalho da Filarmônica. Também é preciso agradecer à sociedade, ao público em geral e aos assinantes, que, com sua confiança e seu aplauso, nos fortificam constantemente”.
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Nestes 15 anos, a Filarmônica de Minas Gerais já se apresentou para quase 1,5 milhão de espectadores, realizou 1.118 concertos, interpretou mais de 1,2 mil obras, 118 concertos em turnês estaduais, 39 concertos em turnês nacionais, nove concertos em turnê internacional, possui 606 notas de programa publicadas no site, 225 webfilmes publicados (20 com audiodescrição), mais de 70 concertos transmitidos ao vivo, lançou uma coleção com três livros e um DVD sobre o universo orquestral, realizou quatro exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica, tem dez CDs lançados e uma indicação ao Grammy Latino 2020 (CD Almeida Prado – Obras para piano e orquestra – Categoria de Melhor Álbum Clássico).
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