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Esse aporte resultou em um impacto econômico de R$ 12,7 bilhões e milhares de empregos, evidenciando o papel estratégico da cultura para o desenvolvimento sustentável e a geração de renda. Um montante que inaugura um novo ciclo de desenvolvimento da economia criativa e de proteção ao patrimônio mineiro.
Esse valor foi atingido graças à Lei Descentra Cultura, regulamentada em maio do ano passado, e à modernização dos mecanismos de incentivo, como a Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a Lei Paulo Gustavo, o Fundo Estadual de Cultura, o ICMS Patrimônio Cultural e os programas Carnaval da Liberdade, Natal da Mineiridade e Inverno em Minas.
Investimentos em descentralização
As políticas de descentralização permitiram que diversas cidades fortalecessem suas tradições e potencializassem seus calendários culturais, movimentando a economia local e gerando empregos em áreas como artesanato, gastronomia, música e artes cênicas.
As cidades de Uberlândia e Uberaba, no Triângulo Mineiro, receberam festivais de música sertaneja e oficinas de gestão cultural. Montes Claros, no Norte de Minas, sediou o Festival de Viola e Catira, além de promover um amplo intercâmbio de saberes e geração de renda para artesãos e artistas populares.
"O grande diferencial de 2024 foi justamente a interiorização dos recursos culturais. Vimos pequenos e médios municípios ganharem visibilidade e reconhecimento pelas suas produções artísticas, o que fortalece o sentimento de pertencimento e consolida Minas Gerais como um polo nacional de criatividade", destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.
Proteção do patrimônio
Minas Gerais é internacionalmente reconhecida por seu patrimônio histórico, arquitetônico e cultural. Em 2024, a preservação desse legado ganhou ainda mais força por meio do ICMS Patrimônio Cultural e das ações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).
Os reconhecimentos dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, e dos Congados e Reinados como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais são feitos históricos alcançados por Minas Gerais no ano passado.
Circuito Liberdade e Afromineiridades
Em Belo Horizonte, o Circuito Liberdade reforçou sua posição como polo de inovação e cultura, abrigando exposições de arte contemporânea, mostras de cinema e festivais literários, recebendo um público total de 7,4 milhões de pessoas.
O Palácio das Artes, gerido pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), ampliou a grade de espetáculos de dança, ópera e música de concerto, além de realizar programas de formação para jovens talentos em parceria com instituições de ensino.
O Sistema Estadual de Cultura e seus museus próprios, e o Circuito Liberdade, somados ao Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais, composto por 435 museus, registraram um público total de 9,7 milhões de pessoas em 2024.
Outro destaque foi o programa Afromineiridades, desenvolvido pelo Iepha-MG e voltado à salvaguarda de manifestações tradicionais como congadas, moçambiques, folias de reis e festejos afro-brasileiros. Diversas comunidades quilombolas e de matriz africana foram contempladas com editais específicos para financiamento de grupos folclóricos e para a realização de festivais de danças e cantos de origem africana.
Legado e perspectivas para o futuro
Para 2025, a meta é dar continuidade ao programa Minas Criativa, aprimorar as ações do Afromineiridades e expandir ainda mais os programas de descentralização de recursos, levando novos fomentos a todas as regiões do estado. Dessa forma, o Governo de Minas reforça o compromisso de construir um futuro cada vez mais inclusivo, inovador e conectado às raízes culturais que fazem do estado um verdadeiro celeiro de criatividade e diversidade.
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"O grande diferencial de 2024 foi justamente a interiorização dos recursos culturais. Vimos pequenos e médios municípios ganharem visibilidade e reconhecimento pelas suas produções artísticas, o que fortalece o sentimento de pertencimento e consolida Minas Gerais como um polo nacional de criatividade", destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.
Proteção do patrimônio
Minas Gerais é internacionalmente reconhecida por seu patrimônio histórico, arquitetônico e cultural. Em 2024, a preservação desse legado ganhou ainda mais força por meio do ICMS Patrimônio Cultural e das ações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).
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Circuito Liberdade e Afromineiridades
Em Belo Horizonte, o Circuito Liberdade reforçou sua posição como polo de inovação e cultura, abrigando exposições de arte contemporânea, mostras de cinema e festivais literários, recebendo um público total de 7,4 milhões de pessoas.
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