O estudo comprovou o caso dos homens, mas acredita-se que a falta de libido associada ao treino também afete o sexo feminino
A questão foi aberta por um grupo de investigadores de psicologia e nutrição da Universidade de Carolina de Norte, que provou que o treino muito intenso ou durante muito tempo se relaciona com o decréscimo de libido - a fonte de energia associada ao desejo sexual.
Como explica Dr Tierney Lorenz (investigador sexual) à revista Women’s Helth UK, a excitação depende do fluxo de sangue na zona genital pelo que, qualquer atividade que promova este fluxo sanguíneo – exercício físico inclusive-, poderá levar a esta sensação sexual, que se associa ao SNS – Sistema nervoso simpático.
Tal ideia leva à noção de que o exercício físico aumentaria o desejo sexual. E assim o é, desde que não exceda o pico máximo do SNS. Contudo, o que se verifica com muita frequência é o chamado U invertido, quando o exercício físico em excesso leva a valores muito elevados de SNS que impedem a reprodução normal de libido.
Segundo Harkirat Mahal, CEO do site MotivatePT, é cada vez mais frequente verificar-se o U invertido nas mulheres, visto que o exercício físico como parte da rotina e a presença em corridas são aspectos cada vez mais comuns, um aumento que se verificou no curto espaço de três anos.
Além disso, as mulheres tendem a ser mais sensíveis que os homens, quando expostas ao exercício físico, o que se revê em baixos níveis de esterogênero e testosterona, que está presente no organismo da mulher, ainda que em menor quantidade que nos homens. Além da falta de apetite sexual, tal efeito pode também se traduzir em dificuldades de reprodução, uma vez que o corpo humano precisa de uma certa quantidade de gordura para manter os níveis certos de hormônios do sistema reprodutivo.
Num nível mais avançado, que acontece principalmente em casos de atletas, há mais um fator que leva à falta de apetite sexual – falamos de casos em que a zona pélvica tem o músculo excessivamente trabalhado, tornando a penetração desconfortável.
Qual a dose recomendada de exercício?
Há espaço para que haja exercício físico regular e uma vida sexual ativa. Pete McCall, professor de fitness da Academia Nacional de Medicina do Esporte sugere sessões de 45 minutos de treino, com exercícios chegando à intensidade máxima, duas a três vezes por semana.
Mesmo num nível social e não fisiológico, e ainda que haja bastantes benefícios numa prática de exercício regular, importa que o exercício não seja exagerado e não condicione planos a dois. Em segundo lugar, falar sobre a vida sexual do casal e ter abertura para partilhar caso haja algum desconforto será saudável para a relação.
intenso ou durante muito tempo se relaciona com o decréscimo de libido - a fonte de energia associada ao desejo sexual.
Como explica Dr Tierney Lorenz (investigador sexual) à revista Women’s Helth UK, a excitação depende do fluxo de sangue na zona genital pelo que, qualquer atividade que promova este fluxo sanguíneo – exercício físico inclusive-, poderá levar a esta sensação sexual, que se associa ao SNS – Sistema nervoso simpático.
Tal ideia leva à noção de que o exercício físico aumentaria o desejo sexual. E assim o é, desde que não exceda o pico máximo do SNS. Contudo, o que se verifica com muita frequência é o chamado U invertido, quando o exercício físico em excesso leva a valores muito elevados de SNS que impedem a reprodução normal de libido.
Segundo Harkirat Mahal, CEO do site MotivatePT, é cada vez mais frequente verificar-se o U invertido nas mulheres, visto que o exercício físico como parte da rotina e a presença em corridas são aspectos cada vez mais comuns, um aumento que se verificou no curto espaço de três anos.
Além disso, as mulheres tendem a ser mais sensíveis que os homens, quando expostas ao exercício físico, o que se revê em baixos níveis de esterogênero e testosterona, que está presente no organismo da mulher, ainda que em menor quantidade que nos homens. Além da falta de apetite sexual, tal efeito pode também se traduzir em dificuldades de reprodução, uma vez que o corpo humano precisa de uma certa quantidade de gordura para manter os níveis certos de hormônios do sistema reprodutivo.
Num nível mais avançado, que acontece principalmente em casos de atletas, há mais um fator que leva à falta de apetite sexual – falamos de casos em que a zona pélvica tem o músculo excessivamente trabalhado, tornando a penetração desconfortável.
Qual a dose recomendada de exercício?
Há espaço para que haja exercício físico regular e uma vida sexual ativa. Pete McCall, professor de fitness da Academia Nacional de Medicina do Esporte sugere sessões de 45 minutos de treino, com exercícios chegando à intensidade máxima, duas a três vezes por semana.
Mesmo num nível social e não fisiológico, e ainda que haja bastantes benefícios numa prática de exercício regular, importa que o exercício não seja exagerado e não condicione planos a dois. Em segundo lugar, falar sobre a vida sexual do casal e ter abertura para partilhar caso haja algum desconforto será saudável para a relação.