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"As mulheres grávidas devem ser muito cautelosas e vigilantes em relação à exposição ao vírus, mesmo que esta ocorra no final da gravidez. (...) Ainda não temos tempo para verificar o que acontece quando são expostas no primeiro trimestre, pois as grávidas observadas até aqui foram sempre de último trimestre", explicou.
A epidemiologista, que para este trabalho se juntou a um conjunto de investigadores brasileiros, país que enfrentou surtos de zika que deixaram graves problemas a recém-nascidos, disse que tudo o que está publicado na literatura sobre a matéria "ainda não permite perceber exatamente como ocorre, quando ocorre, a transmissão de mãe para filho".
"Muito provavelmente ocorre por contato com a mãe, após o nascimento, e não pela transmissão vertical. (...) Há a tendência de aproximar a cara do bebê da cara da mãe e, portanto, muito provavelmente foi por essa forma, ou até pela amamentação, não sabemos ainda", afirmou.
A investigadora do IHMT sublinhou que os dados disponíveis têm também de ser analisados tendo em conta que a informação disponível "é majoritariamente de grávidas na China, que tem uma cultura diferente".
De qualquer forma, acrescentou, foi possível perceber que a forma mais frequente de apresentação da infecção pelo SARS-CoV-2 (o coronavírus que provoca a covid-19) nas grávidas "é através de sintomas respiratórios ligeiros e pneumonia com apresentação ligeira, havendo também tosse e fadiga".
O estudo permitiu ainda concluir que a maioria das grávidas infetadas com covid-19 teve parto por cesariana e que a maioria dos recém-nascidos não apresenta problemas de saúde e dá resultado negativo para o SARS-CoV-2 até 36 horas após o parto.
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"As mulheres grávidas devem ser muito cautelosas e vigilantes em relação à exposição ao vírus, mesmo que esta ocorra no final da gravidez. (...) Ainda não temos tempo para verificar o que acontece quando são expostas no primeiro trimestre, pois as grávidas observadas até aqui foram sempre de último trimestre", explicou.
A epidemiologista, que para este trabalho se juntou a um conjunto de investigadores brasileiros, país que enfrentou surtos de zika que deixaram graves problemas a recém-nascidos, disse que tudo o que está publicado na literatura sobre a matéria "ainda não permite perceber exatamente como ocorre, quando ocorre, a transmissão de mãe para filho".
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A investigadora do IHMT sublinhou que os dados disponíveis têm também de ser analisados tendo em conta que a informação disponível "é majoritariamente de grávidas na China, que tem uma cultura diferente".
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