Engana-se quem esquadrinha a ida do general Fernando Azevedo para o gabinete do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, como um aceno às Forças Armadas ou amparo a eventual decisão polêmica. Toffoli sabe onde pisa. Literalmente - e um caso recente justifica o emprego do militar. O ministro teme grampos, escutas e arapongas disfarçados de visitantes na Corte. Até hoje a Secretaria de Segurança do STF e a Polícia Federal não descobriram quem instalou uma escuta ambiental na caixa de cabos de energia, debaixo da mesa do gabinete do ministro Luís Barroso, descoberta já inativa, como revelou a Coluna há dois anos.
Manuela & LGBT
O PT aposta no discurso da vice de Haddad, Manuela D’Ávila (PCdoB), de apoio a gays, lésbicas, transexuais e simpatizantes - público potencial que nenhum outro candidato tem defendido abertamente. Já circula nas redes sociais um vídeo de Manuela com o recado de apoio às demandas do grupo.
Eminência parda
É o advogado Levy Fidelix, fundador do PRTB, quem está parindo a ideia de levar o vice de Bolsonaro, General Mourão, para os debates na TV. O militar se esquiva.
Soprando apito
Com os comandantes do MDB enrolados com a Justiça no Estado, e o partido rachado, o prefeito de Belford Roxo, Waguinho, vem soprando apito como um dos caciques. Pretende eleger uma federal - sua esposa - e um deputado estadual. É suprapartidário. Realizou o maior comício para Paes (DEM) e Cesar Maia (DEM) na Baixada.
Sobre Museus
Um dos 3 mil imóveis que a direção do INSS pretende leiloar para fazer caixa é a sede do Museu Vivo da Memória Candanga, em Brasília, administrado pelo Governo do DF. O GDF, que - segundo o INSS - nunca pagou pelo uso do imóvel, tentou uma permuta, sem sucesso. O GDF negocia com a União a cessão do imóvel para manutenção.
Ela voltou
A Odebrecht vai construir a ampliação da térmica de Furnas do bairro de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
Em campo
A Refit, a maior refinaria privada do País, é a nova patrocinadora do Vasco da Gama.
Eleições & mercado
Um empresário do Paraná encomendou dois caminhões, assinou contrato com um banco da montadora com juros a 1.10% ao mês. Telefonaram, cancelando o acordo. Só fazem agora com a taxa de 1.35%. Instabilidade política e dólar alto, explicam.
Até cassino!
Os chineses, craques no assunto, estão pirateando até... cassino. Um deles operado por empresário chinês foi fechado pela polícia no fundo de um shopping em Luanda, Angola. Deu no Boletim de Notícias Lotéricas.