array(31) {
["id"]=>
int(115400)
["title"]=>
string(89) "Voz que liberou entrada de acusado em condomínio não é de porteiro que citou Bolsonaro"
["content"]=>
string(3098) "CASO MARIELLE
A voz que atendeu o ex-PM Élcio de Queiroz no condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, horas antes do assassinato de Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, não é do porteiro que citou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na investigação, mas de outro funcionário. A conclusão consta em laudo da Polícia Civil obtido pelo jornal O Globo.
Segundo reportagem publicada nesta terça (11) pelo veículo carioca, o documento assinado por seis peritos atesta ainda que o que o morador responsável por autorizar a entrada foi Ronie Lessa. A gravação, garantem os investigadores, é legítima, ou seja: não sofreu edição. Tanto Élcio quanto Lessa estão presos sob a acusação de terem participado do homicídio de Marielle.
Um dos porteiros do condomínio chegou a dizer, em depoimento prestado no ano passado, que a entrada de Élcio havia sido liberada pelo então deputado federal Bolsonaro. O político, no entanto, estava em Brasília naquele dia.
Análises
Portaria do Condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro(foto: GOOGLE MAPS/DIVULGAÇÃO)
De acordo com O Globo, quatro porteiros estavam de plantão no dia da gravação - incluindo aquele que citou o presidente. As vozes dos quatro funcionários foram comparadas com o áudio coletado pela perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE).
Exames acústicos e biométricos constataram, em primeiro lugar, que o porteiro que atendeu Élcio não foi o mesmo que mencionou o presidente. Outra conclusão é de que o morador que liberou a visita foi Ronie Lessa.
"A gravação possui características convergentes com a fala padrão coletada pelo porteiro Z, mais do que qualquer dos outros porteiros analisados", descrevem os peritos no laudo, embora reconheçam "limitações na quantidade de material examinado".
O Ministério Público do Rio de Janeiro já havia levantado a tese de que o aval para a entrada de Élcio no Vivendas da Barra partiu de Lessa. O porteiro que mencionou Bolsonaro inclusive recuou e disse ter lançado errado a entrada do ex-PM no condominío.
O laudo da Polícia Civil reforça o argumento de que o porteiro agiu a mando de terceiros.
"
["author"]=>
string(15) "Estado de Minas"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(561752)
["filename"]=>
string(11) "marieli.jpg"
["size"]=>
string(5) "37680"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(6) "posts/"
}
["image_caption"]=>
string(161) "Ronie Lessa e Élcio Queiroz são acusados de participar do assassinato da vereadora Marielle Franco, morta em 14 de março de 2018(foto: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(210) "Laudo da Polícia Civil aponta ainda que o morador responsável por autorizar visita de Élcio de Queiroz ao condomínio Vivendas da Barra foi Ronie Lessa, não o presidente
"
["author_slug"]=>
string(15) "estado-de-minas"
["views"]=>
int(81)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(609)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(86) "voz-que-liberou-entrada-de-acusado-em-condominio-nao-e-de-porteiro-que-citou-bolsonaro"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-02-11 12:56:55.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-05-24 21:24:45.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-02-11T13:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(17) "posts/marieli.jpg"
}
CASO MARIELLE
A voz que atendeu o ex-PM Élcio de Queiroz no condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, horas antes do assassinato de Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, não é do porteiro que citou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na investigação, mas de outro funcionário. A conclusão consta em laudo da Polícia Civil obtido pelo jornal O Globo.
Segundo reportagem publicada nesta terça (11) pelo veículo carioca, o documento assinado por seis peritos atesta ainda que o que o morador responsável por autorizar a entrada foi Ronie Lessa. A gravação, garantem os investigadores, é legítima, ou seja: não sofreu edição. Tanto Élcio quanto Lessa estão presos sob a acusação de terem participado do homicídio de Marielle.
Um dos porteiros do condomínio chegou a dizer, em depoimento prestado no ano passado, que a entrada de Élcio havia sido liberada pelo então deputado federal Bolsonaro. O político, no entanto, estava em Brasília naquele dia.
Análises
Portaria do Condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro(foto: GOOGLE MAPS/DIVULGAÇÃO)
De acordo com O Globo, quatro porteiros estavam de plantão no dia da gravação - incluindo aquele que citou o presidente. As vozes dos quatro funcionários foram comparadas com o áudio coletado pela perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE).
Exames acústicos e biométricos constataram, em primeiro lugar, que o porteiro que atendeu Élcio não foi o mesmo que mencionou o presidente. Outra conclusão é de que o morador que liberou a visita foi Ronie Lessa.
"A gravação possui características convergentes com a fala padrão coletada pelo porteiro Z, mais do que qualquer dos outros porteiros analisados", descrevem os peritos no laudo, embora reconheçam "limitações na quantidade de material examinado".
O Ministério Público do Rio de Janeiro já havia levantado a tese de que o aval para a entrada de Élcio no Vivendas da Barra partiu de Lessa. O porteiro que mencionou Bolsonaro inclusive recuou e disse ter lançado errado a entrada do ex-PM no condominío.
O laudo da Polícia Civil reforça o argumento de que o porteiro agiu a mando de terceiros.