EQUIPAMENTO

 

 
 
 (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil) 

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

 
 
O Centro de Distribuição Logística do Ministério da Saúde começa a distribuir nos próximos dias os 4,3 milhões de máscaras cirúrgicas usadas na proteção de profissionais de saúde que fazem o atendimento a pacientes com a covid-19 na rede pública de saúde. É o primeiro lote de um total de 240 milhões de máscaras compradas pelo ministério no último mês com um investimento de R$ 694,3 milhões e que chegou ao Brasil na noite dessa quarta-feira (6).
 
A encomenda totaliza 960 toneladas e será transportada da China até o Brasil com apoio do Ministério da Infraestrutura através de 42 voos. São 200 milhões de máscaras cirúrgicas e 40 milhões de máscaras N95.
 
A expectativa da pasta é que essas máscaras ajudem a suprir a necessidade da rede pública por 60 dias. O contrato para aquisição desses itens foi assinado com a empresa Global Base Development KH Limited. Até o momento, o ministério já distribuiu cerca de 30,6 milhões de máscaras, sendo 28 milhões de máscaras cirúrgicas e 2,5 milhões de máscaras N95 e que já estão em uso no Sistema Público de Saúde (SUS).
 
Uso de máscaras
 
Para a proteção dos demais cidadãos, o Ministério da Saúde orienta o uso de máscaras de pano. Mas para que sirva de barreira física ao vírus, é preciso que ela tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja, dupla face. Também é importante ter elásticos ou tiras para amarrar acima das orelhas e abaixo da nuca. Desta forma, a boca e o nariz estarão protegidos.
 
Mas vale lembrar que a máscara é individual. Não pode ser dividida com ninguém, nem com mãe, filho, irmão, marido ou esposa. A máscara também só pode ser usada até ficar úmida. Depois desse tempo, é preciso trocá-la.
 
Qualquer cidadão pode fazer a sua em casa e usar sempre que precisar sair de casa. Retornando para casa, é preciso lavar as máscaras usadas.